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AMD apresenta seus novos chips de IA 🚀

China avança no desenvolvimento do seu próprio ecossistema de chips de IA, Google Deepmind desenvolve modelo de previsão de furacões & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🚀 A AMD lançou os aceleradores MI355X e anunciou o futuro MI400, com desempenho até 7x superior à geração anterior e foco em inferência para IA generativa, mirando clientes como OpenAI e Meta com uma estratégia de alto desempenho, menor custo e ecossistema próprio para desafiar o domínio da Nvidia…

🇨🇳 A China avança em design de chips de IA e tenta reduzir sua dependência externa, mas ainda enfrenta grandes obstáculos em fabricação avançada e memórias HBM, o que limita sua capacidade de rivalizar com os EUA no curto prazo, mesmo com grandes investimentos estatais…

🌀 A Google DeepMind lançou um modelo de IA que prevê furacões com mais precisão e até 15 dias de antecedência, superando métodos tradicionais e prometendo transformar o monitoramento de desastres naturais ao combinar velocidade, eficiência e cenários probabilísticos com alto desempenho…

🤖 A prática emergente do vibe coding, onde IAs escrevem código a partir de instruções em linguagem natural, está acelerando o desenvolvimento de software, mas também gera temor entre engenheiros por possíveis falhas, insegurança e perda de controle técnico em sistemas críticos…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Dia Browser - Navegador com IA integrada, desenvolvido pela The Browser Company. Converse com suas abas, aprenda e planeje mais rápido, faça compras e muito mais.

  • PageAI - Gerador de sites com IA que pode planejar, projetar e codificar sua landing page em minutos. Utiliza componentes de código aberto e bem documentados, cria wireframes, escreve textos, seleciona cores e fontes e permite personalização com 1 clique.

  • Scripe 2.0 - Estrategista de Conteúdo de IA que processa o seu conhecimento e sabe o que funciona, analisando milhares de publicações do LinkedIn diariamente.

AMD revela chips de IA de próxima geração, mirando OpenAI, Meta e o trono da IA

A AMD anunciou sua nova geração de chips de IA, incluindo o Instinct MI355X e o futuro MI400, posicionando-se como alternativa competitiva à Nvidia no setor de data centers e aplicações de IA generativa. Os chips MI355X, que já estão sendo implementados por empresas como Microsoft, Meta, OpenAI e Tesla, oferecem até 7 vezes mais desempenho que a geração anterior e prometem entregar 40% mais tokens por dólar, graças a maior eficiência energética. A versão MI400, prevista para 2026, será usada em racks completos chamados Helios, desenhados para operar como uma única unidade computacional gigante, seguindo o modelo de supercomputação "rack-scale", semelhante ao Vera Rubin da Nvidia.

Além da performance, a AMD está apostando em uma estratégia agressiva de preço e eficiência, integrando seus chips com CPUs e tecnologia de rede própria (UALink), o que amplia o apelo para clientes que buscam alternativas ao ecossistema proprietário da Nvidia (como CUDA e NVLink). Segundo a CEO Lisa Su, o crescimento da demanda por inferência (fase de execução de modelos de IA) impulsiona a necessidade de chips mais flexíveis, com mais memória e menor consumo. A AMD já tem 7 dos 10 maiores clientes de IA como parceiros, prevê crescimento de 60% no segmento em 2025, e vê o mercado de chips de IA ultrapassando US$ 500 bilhões até 2028, sinalizando uma corrida acirrada por domínio computacional na era pós-GPU tradicional.

A China se prepara para construir seu ecossistema de chips de IA

Com as restrições dos EUA ao acesso chinês a chips avançados, Pequim intensificou esforços para construir uma cadeia de suprimentos de semicondutores doméstica, investindo dezenas de bilhões de dólares. No design de chips, Huawei e outras startups como Enflame e Biren vêm se aproximando da performance de chips exportáveis da Nvidia, com destaque para o Ascend 910C, apenas uma geração atrás dos modelos restritos. No entanto, a fabricação desses chips continua sendo um gargalo: a SMIC, principal fundição chinesa, ainda está presa a processos de 7 nm e depende de litografia ultrapassada, já que não pode importar máquinas EUV da ASML, da Holanda. Embora existam tentativas locais de imitar essas ferramentas, analistas indicam que a China ainda está a anos de alcançar paridade tecnológica.

Outro desafio crítico é a produção de memórias HBM, componentes essenciais para o treinamento de IA. O domínio dessa tecnologia está concentrado em empresas como SK Hynix, Samsung e Micron, e os EUA agora impõem barreiras também nesse segmento. A fabricante chinesa CXMT tenta avançar no desenvolvimento de HBM com apoio de empresas como a Tongfu Microelectronics, mas ainda está anos atrás da concorrência e depende de equipamentos estrangeiros para escalar. Em resumo, mesmo com progressos no design e sinais de avanço na fabricação e memória, a China ainda depende fortemente de tecnologias externas para sustentar seu ecossistema de IA, o que limita sua capacidade de superar as restrições norte-americanas no curto prazo.

Furacões sob controle: a nova era da meteorologia com IA

Ancorado na plataforma Weather Lab, o modelo usa dados históricos de mais de 5.000 ciclones e técnicas de Functional Generative Networks para gerar cenários probabilísticos de tempestades com até 15 dias de antecedência. Em parceria com o Centro Nacional de Furacões dos EUA, a IA já está sendo testada em previsões operacionais, com ganhos expressivos: suas previsões de trajetória são, em média, 140 km mais precisas que o modelo europeu ENS, e o desempenho em intensidade superou o sistema HAFS da NOAA, uma área em que modelos de IA geralmente falham.

Além da precisão, a IA oferece enorme eficiência computacional: produz previsões completas em apenas um minuto, contra horas dos modelos físicos. Isso permite atender a prazos operacionais críticos e emitir alertas com mais antecedência. O sistema mostrou capacidade de antecipar intensificações súbitas, como no furacão Otis (2023), e está sendo avaliado em tempo real na temporada de furacões de 2025. Embora ainda seja um modelo experimental, DeepMind vê essa tecnologia como peça-chave para adaptação climática global, especialmente em contextos de mudanças climáticas extremas. A expectativa é que, nos próximos anos, IAs como essa se tornem parte do arsenal padrão de previsão climática em escala global.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Vibe coding: IA e o futuro dos programadores

Vibe Coding, um novo paradigma em que desenvolvedores escrevem software com a ajuda quase integral de IA, usando linguagem natural para gerar código. Termo popularizado por Andrej Karpathy, o conceito representa uma virada no modo de programar: em vez de digitar linha por linha, os programadores orientam a IA por meio de prompts e interações cíclicas. Especialistas como Dario Amodei (Anthropic) sugerem que dentro de um ano a IA pode estar escrevendo praticamente “todo o código”. Isso já afeta o mercado de trabalho, com empresas substituindo equipes inteiras por fluxos de trabalho baseados em modelos como GPT e Claude. Porém, o entusiasmo não é unânime: muitos alertam para o risco de sistemas frágeis, inseguros e difíceis de manter.

Veteranos como Steve Yegge, agora defensor fervoroso da prática, acreditam que o vibe coding é inevitável, “é assim que toda programação será feita até o fim do ano”. Mas engenheiros mais experientes e empresas como Anaconda e Honeycomb alertam que os modelos são ainda instáveis e que confiar exclusivamente neles pode criar uma geração de programadores despreparados para lidar com bugs, segurança ou arquitetura. O WIRED observa que a IA não segue lógica determinística como compiladores tradicionais, gerando resultados diferentes com os mesmos comandos e expondo fragilidades em sistemas complexos com múltiplas dependências. A divisão no setor reflete essa ambivalência: enquanto parte dos desenvolvedores vê ganho de produtividade, outra teme a perda de controle técnico e a erosão da qualidade de software.

Ao final, o artigo argumenta que a IA não eliminará a necessidade de programadores, mas mudará profundamente sua função: de executores de código para arquitetos de soluções e curadores de sistemas. A promessa do vibe coding é democratizar o desenvolvimento, assim como linguagens de alto nível fizeram no passado, mas com riscos elevados. Para que essa transição seja sustentável, especialistas defendem uma combinação de modularização, testes constantes e requalificação dos profissionais. No curto prazo, o desafio será evitar uma avalanche de código mal estruturado e vulnerável, ao mesmo tempo que se absorve o potencial produtivo da nova era da programação orientada por IA.

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