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Brasil aposta forte no mercado de Data Centers 🇧🇷

Anthropic lança Claude Max para bater de frente com o GPT- Pro, OpenAI está mais perto do GPT-4.1 do que de terminar a novela dos processos com Elon Musk & mais

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🏃TLDR

🇧🇷 Brasil aposta em data centers para entrar no jogo da IA. Governo planeja investir até R$ 2 trilhões em infraestrutura nos próximos 10 anos. A ideia é transformar o país em potência regional de data centers e deixar de ser só espectador nessa corrida.

🧠 Anthropic lança Claude Max por US$ 200/mês. Com 20x mais uso que o plano padrão, o novo plano foca em usuários avançados e fortalece a briga com o ChatGPT Pro…

🤖 OpenAI prepara o lançamento do GPT-4.1. A nova versão virá com edições Mini e Nano para ampliar o alcance e usabilidade. Mas o lançamento pode atrasar por falta de infraestrutura…

⚖️ OpenAI processa Elon Musk por sabotagem. A empresa acusa Musk de tentar retomar controle com uma oferta de US$ 97 bi. O caso vai a julgamento em 2026 e expõe o conflito entre idealismo e interesses comerciais na era da IA….

🧘 Como usamos IA em 2025? Relatório da HBR mostra que os usos mais populares de IA hoje são pessoais e emocionais, de conversar com IA como terapeuta até resolver burocracias com um prompt…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Firebase Studio - Um espaço de trabalho baseado na web para desenvolvimento de aplicativos full-stack, com Gemini e visualizações de aplicativos, usando tecnologia de emuladores de nuvem.

  • API Grok 3 - Explore a IA multimodal de Musk. Escolha Grok 3 ou Grok 3 Mini de acordo com suas necessidades.

  • Protocolo A2A - Protocolo do Google que permite a comunicação e a colaboração entre diversos agentes e estruturas de IA.

  • AI Traffic Analytics - Rastreie o tráfego de agentes de IA, como ChatGPT, Perplexity e Gemini.

  • AI Mode - Experimento de IA generativa na Pesquisa Google. Obtenha respostas baseadas em IA para perguntas complexas, com links para fontes.

Brasil em Destaque: O Brasil na corrida da inteligência artificial: desconfiança, desafios e uma nova aposta em data centers

A relação entre o Brasil e a IA passa por uma transformação marcada por contrastes. De um lado, há desconfiança significativa por parte das empresas, tanto no Brasil quanto no exterior, refletindo um receio generalizado em relação ao uso ético, seguro e regulado da tecnologia. Segundo pesquisa da Qlik no início deste ano, 61% das empresas globais reduziram seus investimentos em IA, e no Brasil, esse número atinge 49%. O receio é alimentado por fatores como falta de regulamentação clara, baixa qualificação de equipes, e preocupações com a governança de dados. Além disso, 46% dos colaboradores de níveis mais baixos no Brasil dizem não confiar na tecnologia, sentimento que também aparece entre executivos. Ainda assim, 94% dos líderes brasileiros acreditam que a IA é essencial para os objetivos estratégicos ou seja, há vontade, mas falta segurança.

Essa desconfiança não é um fenômeno isolado. Nos Estados Unidos, a situação é parecida. Pesquisas do Pew Research e Gallup mostram que a maioria dos americanos não confia na IA, nem nos que a desenvolvem ou regulam. Apenas um quarto da população acredita que a IA vai beneficiá-los diretamente, e quase 60% sente que não tem controle sobre como ela é aplicada em suas vidas. Mesmo a Geração Z, mais familiarizada com a Gen AI, demonstra ansiedade sobre o uso crescente da IA. O temor é que o avanço da tecnologia ocorra sem que existam políticas públicas eficazes para proteger o usuário. Assim, a hesitação que se vê no Brasil reflete uma preocupação global com os rumos da inteligência artificial, sua regulação e seu impacto social.

Apesar disso, o Brasil está se posicionando para assumir um papel protagonista na nova infraestrutura da IA, os data centers. O governo federal prepara um plano para atrair até R$ 2 trilhões em investimentos no setor ao longo de 10 anos, aproveitando a matriz energética limpa (90% renovável) como diferencial competitivo. O país já lidera o mercado de data centers na América Latina, com 595 MW instalados e expectativa de adicionar mais 220 MW até o fim de 2025. A ideia é não apenas importar infraestrutura, mas incentivar a produção local de equipamentos e serviços, ampliando o impacto da IA na economia real. Em vez de ver a IA como uma ameaça, o Brasil começa a enxergá-la como uma alavanca para desenvolvimento, desde que haja confiança, capacitação e estratégia industrial de longo prazo.

Anthropic lança novo plano Claude Max, para concorrer com o Pro da OpenAI, por US$ 200/mês

A Anthropic anunciou oficialmente o Claude Max, um novo plano de assinatura para seu chatbot Claude, com valores de US$ 100 e US$ 200 por mês, mirando diretamente o público mais exigente e os lucros que esse segmento pode gerar. O plano de US$ 200 oferece limite de uso 20x maior que o plano padrão (Claude Pro, de US$ 20), e acesso prioritário às versões mais recentes dos modelos da empresa. Esta ação é uma resposta direta ao ChatGPT Pro da OpenAI, onde a Anthropic espera ter uma fonte de renda relevante, de olho nos altos custos de desenvolvimento de modelos de IA avançados como o Claude 3.7 Sonnet.

Esse novo modelo da empresa, aliás, vem chamando atenção justamente por ser o primeiro da Anthropic voltado a raciocínio mais complexo, usando mais poder computacional para oferecer respostas mais confiáveis. A empresa ainda não oferece um plano com uso ilimitado, diferentemente da OpenAI, mas já admite que pode lançar opções ainda mais caras no futuro, dependendo da demanda. Além disso, a Anthropic também vem diversificando sua estratégia com iniciativas como o Claude for Education, voltado a universidades, e que amplia o portfólio da empresa além do consumidor final.

Com isso, a Anthropic acelera sua ofensiva na corrida dos chatbots premium, tentando estabilizar um modelo de negócios escalável em meio ao alto custo das IAs mais avançadas. O lançamento do Claude Max também reforça a ideia de que o futuro da IA será segmentado: versões mais potentes e completas para quem puder pagar e versões mais enxutas para o uso geral. O campo da IA generativa está longe de se acomodar, e esse novo passo da Anthropic mostra isso.

OpenAI pode estar perto de lançar o GPT-4.1

A OpenAI está nos ajustes finais para lançar o GPT-4.1, uma evolução do modelo GPT-4o, conhecido por seu raciocínio multimodal em tempo real (áudio, visão e texto). O novo pacote incluirá versões menores chamadas GPT-4.1 Mini e Nano, voltadas para aplicações mais leves, além do aguardado modelo o3 de raciocínio e uma possível versão “mini” do o4. Referências a esses modelos já apareceram no código da nova interface do ChatGPT, sugerindo que os lançamentos podem acontecer ainda esta semana, embora questões de capacidade computacional possam atrasar o cronograma.

Segundo fontes internas, a OpenAI está lidando com sérios desafios de infraestrutura, o que tem atrasado algumas entregas. Sam Altman, CEO da empresa, já avisou que os usuários devem esperar lentidão, falhas e atualizações fora do cronograma, especialmente por causa da demanda explosiva por ferramentas como o gerador de imagens embutido no ChatGPT gratuito, que recentemente forçou a empresa a limitar o número de requisições. Altman chegou a brincar dizendo que “as GPUs estão derretendo”.

Com esses lançamentos, a OpenAI busca oferecer modelos mais escaláveis e adaptados a diferentes contextos, desde empresas que precisam de alto desempenho até usuários comuns que buscam leveza e agilidade. O GPT-4.1 promete mais estabilidade e refinamento, mas a expectativa real é ver como a empresa lida com o equilíbrio entre inovação e capacidade técnica.

A novela continua…OpenAI processa Elon Musk

A OpenAI entrou com um processo contra Elon Musk, acusando-o de promover ataques públicos e legais com o objetivo de desacreditar a empresa e tentar retomar controle sobre ela. Segundo a ação, Musk teria feito uma oferta de US$ 97,4 bilhões para comprar a OpenAI, proposta considerada falsa e rejeitada por unanimidade pelo conselho.

A empresa alega que as ações de Musk visam atrapalhar seu avanço tecnológico e se proteger juridicamente, pedindo à Justiça que ele seja impedido de seguir com "ações ilegais e injustas".

O embate começou quando Musk, cofundador da OpenAI, passou a acusar a empresa de abandonar sua missão sem fins lucrativos. Em resposta, a OpenAI divulgou documentos mostrando que ele teria pressionado para torná-la uma organização com fins comerciais. O caso vai a julgamento em 2026, mas já expõe uma disputa maior: a tensão entre idealismo e interesse comercial na corrida pela IA, com dois dos nomes mais influentes do setor em lados opostos de uma batalha cada vez mais pública.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Como as pessoas realmente estão utilizando Gen AI em 2025

Um ano após o boom inicial do ChatGPT, a IA generativa se consolidou como parte essencial do cotidiano e não apenas para fins técnicos. O novo relatório da Harvard Business Review revela que os principais usos hoje são emocionais e existenciais, com destaque para terapia, organização da vida pessoal e busca por propósito. “Terapia e companhia” assumiram o primeiro lugar entre os 100 principais casos de uso, destacando como as pessoas estão usando LLMs para lidar com solidão, trauma e falta de acesso à saúde mental, especialmente em países onde psicólogos são raros. Outras aplicações populares incluem planejamento de viagens, assistência para disputas legais, planejamento alimentar personalizado e aprendizado autodirigido.

A pesquisa também mostra uma crescente maturidade dos usuários em relação às capacidades e limitações da IA. Muitos admitem ter se tornado mais dependentes dos modelos, enquanto outros os veem como parceiros criativos, de aprendizado e produtividade. A IA generativa passou de curiosidade técnica para instrumento de autoaperfeiçoamento, com destaque para sua capacidade de oferecer respostas rápidas, não julgadoras e personalizáveis. Por outro lado, há críticas sobre limites de memória, excesso de “politicamente correto” nos modelos e preocupações crescentes com privacidade e uso indevido de dados por big techs.

No ambiente profissional, empresas como a EY já estão treinando funcionários para trabalhar lado a lado com agentes de IA em tarefas específicas, como orientação tributária e jurídica. E no uso pessoal, ferramentas como ChatGPT, Claude e Copilot estão sendo adotadas como assistentes organizacionais e conselheiros informais, ajudando a gerenciar hábitos, resolver dilemas e até manter o foco em metas de vida. Apesar das controvérsias e previsões polarizadas, o cenário real é claro: a IA em 2025 está menos focada em fazer cálculos... e mais em entender e apoiar as camadas humanas da vida.

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