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Brasil em Destaque: A IA está transformando nosso marketing 🇧🇷

Novo modelo da Meta que ajuda a IA a pensar antes de agir, Browser Company lança seu navegador de IA ‘Dia’ & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🇧🇷 Brasil em Destaque: Quase 98% dos profissionais de marketing no Brasil planejam ampliar o uso de IA em 2025, especialmente para automação, personalização e análise de dados. A tecnologia trouxe ganhos de produtividade e ROI, mas ainda enfrenta barreiras como privacidade de dados e falta de capacitação. O marketing caminha para um modelo mais consciente, focado em conteúdo autêntico, uso ético da informação e colaboração entre humanos e IA…

🤖 A Meta lançou o V-JEPA 2, um modelo de IA baseado em vídeos que permite que os agentes de AI prevejam eventos físicos antes de agir, utilizando representações internas do mundo (world models) para antecipar interações. Treinado com interações humanas reais, o sistema é voltado para robótica e manipulação no mundo físico, representando um passo em direção à inteligência artificial que interage de forma segura e eficiente com o ambiente. A empresa também disponibilizou três benchmarks abertos para estimular a pesquisa na área…

☀️ A The Browser Company lançou o Dia, navegador “IA-first” que transforma a barra de endereços em um assistente digital com memória contextual, integração com múltiplos modelos de linguagem e automação via “skills”. Ele permite que o navegador atue como planejador de tarefas, resumidor de abas, e gerador de conteúdo com base no histórico do usuário. O Dia se propõe a ser um hub inteligente de navegação, com foco em simplicidade, personalização e produtividade…

🇺🇸 Documentos vazados no GitHub revelaram planos do governo Trump para lançar o AI.gov, uma plataforma para integrar IA em toda a máquina pública dos EUA, com API unificada, análise de dados e bots de programação automatizados. Liderada por Thomas Shedd (ex-Tesla) e com possíveis conexões com a OpenAI, a iniciativa foi criticada internamente por falta de transparência e riscos operacionais. O vazamento levanta questões sobre governança, vigilância e centralização do poder computacional…

🧠 No texto “The Gentle Singularity”, Sam Altman descreve uma transição acelerada e gradual para a superinteligência, onde sistemas de IA já superam humanos em tarefas intelectuais e a produtividade científica se expande exponencialmente. Ele defende que essa mudança deve ser distribuída, segura e acessível, com foco em alinhamento humano, uso ético e governança transparente, destacando que estamos construindo “o cérebro do mundo” e que seu uso determinará o futuro da humanidade…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Magistral - O primeiro modelo de raciocínio da Mistral AI, destacando-se pelo raciocínio multilíngue, transparente e específico para cada domínio. Disponível em uma versão 24B de código aberto e uma versão corporativa avançada.

  • Foundation Models framework - O novo framework da Apple oferece aos desenvolvedores acesso direto ao seu modelo de linguagem de ~3 bilhões de parâmetros. Conta com integração profunda com Swift para fácil utilização, privacidade avançada e inferência de IA gratuita para aplicativos em chips Apple.

  • TaoPrompt - Crie prompts profissionais de IA com rapidez e precisão.

  • Gumloop - Automatize seus fluxos de trabalho, conecte aplicativos, execute tarefas de IA e crie automações sem escrever código.

  • Den - Um Slack/Notion reformulado para agentes de IA. Ele oferece um único lugar para todos os seus chats, documentos e agentes.

Brasil em Destaque: IA transformando o marketing brasileiro em 2025

Segundo a pesquisa A Realidade do Marketing no Brasil 2025, realizada pela HubSpot com 550 profissionais do setor, 98% dos profissionais de marketing pretendem ampliar o uso de IA nos próximos 12 meses, refletindo uma visão positiva sobre seus impactos. Cerca de 95% notaram aumento no ROI após a adoção de IA, e 72% relataram melhorias significativas na qualidade das entregas. A inteligência artificial já é usada amplamente para análise de dados, automação de processos e reaproveitamento de conteúdo, permitindo que as equipes se concentrem mais em estratégias e criação. As estratégias mais citadas incluem campanhas multimodais com IA, relatórios automatizados e personalização de experiências, tanto em B2B quanto em B2C.

A pesquisa também revela desafios como a qualidade dos dados, aumento nas regulações de privacidade e desconfiança dos consumidores em compartilhar informações pessoais. Para enfrentar isso, empresas estão investindo em conteúdo mais autêntico e em profissionais de mídias sociais, criadores e analistas de dados. A personalização continua sendo um dos motores mais eficazes de vendas: 96% dos profissionais globais relataram aumento de vendas com experiências personalizadas, enquanto 45% dos brasileiros já aplicam conteúdo personalizado em escala. Apesar de barreiras como a curva de aprendizado e falta de capacitação técnica, 73% dos entrevistados já observaram ganhos claros de produtividade com IA e 62% relataram redução de tempo em processos.

Por fim, a pesquisa aponta que a maioria dos profissionais brasileiros vê a IA como parceira do trabalho humano, com 61% acreditando em uma colaboração homem-máquina para acelerar resultados, enquanto apenas 1,45% não veem benefícios relevantes. A tendência para 2025 é a consolidação de uma integração estratégica e consciente da IA nas operações de marketing, guiada por foco em eficiência, criatividade, personalização e ética no uso de dados.

O modelo V-JEPA 2 da Meta ajuda a IA a pensar antes de agir

A Meta lançou o V-JEPA 2, um modelo de IA treinado em vídeos que permite a robôs e agentes artificiais desenvolverem “intuição física”, ou seja, a capacidade de prever como o mundo reagirá às suas ações. Inspirado no modo como humanos antecipam movimentos em ambientes físicos, como ao evitar obstáculos ou prever a trajetória de um objeto em movimento, o V-JEPA 2 amplia a compreensão e a previsão em situações do mundo real. O modelo baseia-se no conceito de world models, estruturas internas que representam como o ambiente funciona, e foi projetado para permitir que IAs não apenas observem, mas também planejem suas ações com base no que viram.

Treinado com vídeos que mostram interações humanas com objetos e entre objetos, o V-JEPA 2 capacita robôs a realizar tarefas práticas como pegar, mover e reposicionar objetos em cenários desconhecidos. Em testes laboratoriais, os robôs demonstraram habilidades de manipulação que exigem previsões dinâmicas sobre consequências físicas. Além do modelo, a Meta lançou três novos benchmarks abertos para ajudar a comunidade científica a avaliar a eficácia de seus próprios modelos visuais de mundo. A iniciativa sinaliza um avanço rumo à Inteligência de Máquina Avançada (AMI), com foco em tornar a IA mais sensível ao mundo físico e mais útil em contextos cotidianos.

A Browser Company lança ‘Dia’ seu navegador com foco em IA, em versão beta

A The Browser Company lançou o Dia, um navegador de internet projetado desde o início com a inteligência artificial no centro da experiência de uso. Diferente do antecessor Arc, que nunca conseguiu escalar por seu design inovador, o Dia aposta em simplicidade e integração total com IA, permitindo que o usuário interaja com um chatbot diretamente na barra de endereços para buscar informações, resumir arquivos, analisar abas abertas ou gerar conteúdos com base no histórico de navegação. Baseado no Chromium, o navegador traz uma interface familiar, mas incorpora funcionalidades como personalização via chat, memória contextual baseada no uso dos últimos sete dias e “Skills”, comandos em código simples para ações automatizadas, como reformatar um layout ou ativar modos específicos.

Segundo o CEO Josh Miller, a ideia é transformar o navegador no centro de controle da interação digital, onde o chatbot age não apenas como assistente de busca, mas como planejador e executor de tarefas, de fazer compras a gerar respostas no Slack. O Dia também lê cookies e sessões ativas para entender melhor o comportamento do usuário, respeitando parâmetros de privacidade e criptografia local. Diferente de outras IAs generalistas, ele funciona como um roteador inteligente que combina diferentes modelos e “skills” personalizados para cada tarefa. A longo prazo, o navegador se propõe a ser mais do que uma porta para a web: quer ser o software com o qual os usuários criam vínculos duradouros, por saber como você navega, o que você procura e como você se comunica.

GitHub está vazando planos de Trump para 'acelerar' a IA no governo dos EUA

Desenvolvido pela equipe de Serviços de Transformação Tecnológica (TTS) da GSA, liderada pelo ex-engenheiro da Tesla Thomas Shedd, o projeto prevê uma API unificada integrada com ferramentas da OpenAI, Google, Anthropic, Amazon Bedrock e Meta Llama, além de um chatbot com funções ainda não especificadas. Um recurso de analytics também permitiria rastrear quanto cada equipe do governo está usando IA em suas rotinas.

O plano inclui a criação de agentes de codificação automatizados para gerar software em larga escala para diferentes órgãos públicos, além de mecanismos de análise de contratos federais, ideias que teriam sido recebidas com forte resistência interna. Em áudios vazados, Shedd defende que a GSA deve liderar como laboratório de IA para o restante da máquina pública. A iniciativa reflete a abordagem agressiva do Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk, mas levanta preocupações quanto a segurança, confiabilidade e riscos de centralizar decisões críticas em modelos automatizados. Até o momento, a GSA não comentou oficialmente sobre o vazamento.

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“The Gentle Singularity”: como Altman enxerga o amanhã

Sam Altman defende que a humanidade já cruzou o “horizonte de eventos” rumo à superinteligência digital e que, surpreendentemente, esse avanço está ocorrendo de maneira menos caótica do que se previa. Embora ainda não vejamos robôs por toda parte, os sistemas já superam humanos em várias tarefas cognitivas, ampliando a produtividade e impulsionando a ciência de forma exponencial. A chegada de agentes cognitivos em 2025 e a expectativa de sistemas com insights inéditos até 2026 marcam uma curva de aceleração histórica. Mesmo que o cotidiano mantenha suas formas básicas, amar, criar, jogar, teremos acesso a níveis inimagináveis de energia e inteligência, com implicações radicais para a produção científica, econômica e cultural.

A singularidade, segundo Altman, não será uma explosão súbita, mas uma curva exponencial cujas consequências se tornam visíveis pouco a pouco. A automação de data centers e robôs capazes de construir outros robôs transformará o custo da inteligência, que tenderá a se aproximar do custo da eletricidade. Com isso, a produtividade científica pode se multiplicar por dez ou cem, encurtando décadas de progresso em meses. No entanto, esse salto traz riscos: a substituição de classes inteiras de trabalho, desigualdade no acesso à IA e desafios de governança. Mesmo assim, a sociedade já mostrou resiliência em outras revoluções, e a capacidade humana de adaptação pode encontrar novas formas de viver e trabalhar com propósito.

Por fim, Altman alerta que o maior desafio é garantir o alinhamento entre os objetivos humanos e os sistemas de IA superinteligente. Ele propõe um caminho: resolver o problema de alinhamento, garantir o acesso amplo e barato à superinteligência, e criar um debate global sobre os limites éticos dessa nova era. Para Altman, estamos construindo “o cérebro do mundo”, e ele deve ser usado por todos, de forma personalizada, livre e criativa. A chave não está apenas em máquinas melhores, mas em ideias melhores, e em como a humanidade decide usá-las.

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