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Claude agora pode ler seus e-mails 👀
Google libera Veo2 para usuários do Gemini, OpenAI quer desenvolver sua própria rede social & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
📩 Claude agora integra com Gmail e Docs, virando um assistente de trabalho mais autônomo. Também ganhou o “Claude Research”, que faz buscas encadeadas com citações…
▶️ O Google liberou seu gerador de vídeos com IA (Veo 2) para usuários do Gemini Advanced. Gera clipes de 8 segundos em 720p com realismo cinematográfico. É resposta direta ao Sora da OpenAI e à Runway…
🤳 OpenAI estaria testando uma rede social estilo X/Twitter integrada ao ChatGPT. Além de cutucar Elon Musk, isso daria à OpenAI o que toda IA quer: dados fresquinhos e em tempo real para treinar seus modelos. Se vai lançar? Ainda é mistério, mas o protótipo já existe…
💻 AI ajuda na Engenharia de Software... mas só em cerca de 70% do caminho. O resto ainda depende de julgamento humano. Desenvolvedores experientes tiram mais valor das ferramentas, enquanto iniciantes tropeçam sem entender o que a IA criou. O futuro? Colaboração com “agentes” que tomam iniciativa, mas ainda sob supervisão humana…
😱 A IA vai dominar tudo: Google criou uma IA que entende “golfinhês”. O modelo DolphinGemma decifra cliques e assovios e pode até conversar com golfinhos via sistema interativo. Tudo rodando num Google Pixel. Porque se a IA vai dominar tudo, melhor começar pelos mares…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão as ferramentas que separei hoje para você:
Readdy - Ferramenta que utiliza IA para construir seu website.
GPT-4.1 - Uma nova série de modelos GPT apresentando melhorias em codificação, acompanhamento de instruções e contexto longo, além do primeiro modelo nano.
Bilanc - Uma plataforma de gestão de engenharia de software com tecnologia de IA para mensurar e melhorar a produtividade dos desenvolvedores.
Notion Mail - Organiza, redige e-mails e agenda reuniões conforme o seu desejo.
DocsHound - Transforma demonstrações de produtos em documentação completa, chatbots e treinamento sobre o seu produto.
Anthropic dá upgrade no Claude com leitura de e-mails e busca inteligente

A Anthropic anunciou a integração do Claude com o Google Workspace, permitindo que o chatbot acesse Gmail, Google Docs e Google Calendar dos usuários, tudo com autenticação individual. A ideia é transformar Claude em um assistente de trabalho mais autônomo, capaz de encontrar compromissos, gerar resumos de reuniões e arquivos relevantes sem que o usuário precise dar comandos detalhados. Ao mesmo tempo, lançou o recurso “Claude Research”, que faz múltiplas buscas encadeadas na web, com citações embutidas, para gerar relatórios mais completos.
Na prática, Claude passa a competir mais diretamente com o Microsoft Copilot, o Gemini do Google e o ChatGPT Pro, posicionando-se como um facilitador de produtividade pessoal e profissional. A Anthropic promete que Claude poderá ajudar desde tarefas empresariais até demandas familiares, como buscar eventos escolares e alertas meteorológicos. No entanto, a integração levanta dúvidas legítimas sobre privacidade e possíveis alucinações da IA. A empresa diz ter implementado controles rígidos de autenticação e destaca que não usa os dados dos usuários para treinar seus modelos.
O movimento também sinaliza um esforço claro da Anthropic para atrair mais assinantes, ampliando as funcionalidades do Claude sem exigir uploads manuais nem comandos técnicos. Com mais de 3 milhões de usuários em março, a startup ainda está longe da escala da OpenAI, mas vai montando seu arsenal com uma proposta centrada em segurança, contexto e produtividade inteligente.
Veo 2 chega ao Gemini: Google entra firme na briga dos vídeos com IA

O Google acaba de liberar o Veo 2, seu gerador de vídeos com inteligência artificial, para usuários do plano Gemini Advanced, posicionando-se contra concorrentes como o Sora da OpenAI e o Runway. Com essa integração, qualquer assinante pode gerar clipes de até 8 segundos em 720p diretamente nos apps do Gemini, com direito a upload instantâneo para TikTok, YouTube ou download em MP4 com marca d’água SynthID. O modelo promete “realismo cinematográfico”, movimento fluido e compreensão mais refinada de física e movimento humano.
Além do Veo 2, a big tech lançou o Whisk Animate, um recurso que transforma imagens em vídeos usando o mesmo motor de geração. Esse movimento integra o Veo ao ecossistema criativo experimental do Google Labs, voltado para usuários da assinatura AI Premium (US$ 20/mês). A empresa afirma que essa é só a primeira etapa de uma estratégia para unir capacidades de geração multimodal em seus modelos Gemini, ampliando a compreensão do mundo físico e da linguagem visual.
Embora o recurso pareça inofensivo, o impacto potencial é profundo. Um estudo citado aponta que mais de 100 mil empregos criativos nos EUA podem ser afetados pela IA até 2026, especialmente nas áreas de animação, TV e cinema. Enquanto isso, o Google promete limites mensais, mais qualidade e segurança nos resultados, mas não detalha exatamente como pretende evitar o uso abusivo ou criativo demais da sua nova ferramenta.
OpenAI trabalha em rede social para competir com X e Meta
![]() | A OpenAI está trabalhando em uma rede social própria no estilo do X. Ainda em estágio inicial, o projeto já conta com um protótipo interno centrado na geração de imagens do ChatGPT, com um feed social que permitiria aos usuários compartilhar conteúdo visual. A dúvida é se a plataforma será lançada como app separado ou integrada ao próprio ChatGPT, que foi o app mais baixado globalmente no mês passado. |
Além de cutucar diretamente Elon Musk, com quem Sam Altman mantém uma rixa pública declarada, a entrada da OpenAI nas redes sociais colocaria a empresa em rota de colisão com a Meta. Mais do que uma jogada de vaidade, a estratégia pode garantir algo valioso: dados em tempo real, fundamentais para o treinamento de modelos de IA generativa. Hoje, tanto Meta quanto X usam seus próprios dados sociais para turbinar os modelos Llama e Grok, respectivamente.
Ainda é cedo para saber se essa rede social da OpenAI verá a luz do dia. Mas sua existência confirma o apetite da empresa em expandir para além do chatbot e seguir disputando território com big techs em múltiplas frentes. Se Musk comprou o Twitter para alimentar seu Grok, talvez Altman esteja preparando um “anti-X” para abastecer seus próprios modelos com dados frescos, do jeito que só uma rede social pode oferecer.
🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷
A revolução da IA conversacional no varejo digital.
Buscas por prompts para IA cresceram 65% no Brasil.
Bancos no Brasil investem R$ 47,8 bi em IA, nuvem, Pix e open finance.
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Como a codificação assistida por IA mudará a engenharia de software

A IA já transformou partes do desenvolvimento de software, mas não da forma drástica (ou alarmista) como a mídia sugere. Segundo Addy Osmani (engenheiro do Google), há um padrão claro emergindo: IA ajuda mais quem já entende profundamente o que está fazendo. Desenvolvedores experientes usam ferramentas como Copilot, v0 e Cursor para acelerar tarefas, testar ideias e gerar código base, mas ainda aplicam julgamentos técnicos essenciais para manter qualidade e robustez. Já os menos experientes muitas vezes ficam presos no "problema dos 70%": a IA entrega uma solução inicial, mas falha na parte final, que exige conhecimento estrutural.
A evolução mais promissora está no que Osmani chama de “engenharia de software agêntica”: sistemas capazes de planejar, testar e corrigir com certa autonomia, como Devin ou o futuro Copilot Workspace. Ainda assim, o sucesso depende de times saberem configurar limites, dar feedback e manter supervisão humana. E mais: a promessa de que IA eliminaria a necessidade de desenvolvedores esbarra em um fato antigo, mas atual, escrever código sempre foi só uma parte do processo. Planejar, revisar, testar, lançar, monitorar e manter são tarefas que ainda exigem experiência e contexto humano.
No fundo, a IA está acelerando a execução, mas não substituindo o que realmente torna um software bom: clareza de propósito, atenção ao detalhe, cobertura de exceções e empatia pelo usuário final. O resultado? Mais código será escrito por mais pessoas, mas a demanda por engenheiros seniores tende a crescer, para dar conta da complexidade gerada por esse novo volume de soluções criadas com IA.
A IA vai dominar tudo! 😱
DolphinGemma: o modelo de IA do Google entende a conversa dos golfinhos

A empresa lançou o DolphinGemma, uma IA treinada para decodificar os cliques e assovios dos golfinhos e até gerar novos sons parecidos. Com base em décadas de dados do Wild Dolphin Project, o modelo identifica padrões de comunicação complexos, como os “assobios assinatura” usados por mães para chamar os filhotes. O modelo é leve, podendo funcionar até em um Google Pixel, e promete agilizar a pesquisa que antes dependia de horas de análise humana.
Mas calma que tem mais: a IA não vai só ouvir. O sistema CHAT pretende ensinar os golfinhos a pedir brinquedos como lenços ou algas por meio de sons sintéticos, tipo um “pedido no drive-thru subaquático”. A integração com IA e hardware simples como smartphones está barateando a ciência e abrindo espaço para, quem sabe um dia, conversas entre espécias.
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