E aí curioso, seja bem vindo novamente a Nofinn. Hoje na sua dose diária de IA, vou trazer mais algumas notícias sobre o DeepSeek, este modelo chinês que está chamando muito a atenção do mercado e entregando uma performance digna de um concorrente direto do ChatGPT. Dá uma olhada 👇

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Além disso, olha o que você verá hoje:

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Aqui estão as ferramentas que separei hoje para você:

Data center de IA no Brasil tem investimento previsto de R$ 6 bilhões e geração de 2 mil empregos

Maringá, no Paraná, está prestes a se transformar em um dos principais polos de tecnologia do Brasil. A cidade foi escolhida para receber um data center focado em IA, com um investimento que pode chegar a R$ 6 bilhões. Além de impulsionar a inovação, o projeto promete criar cerca de 2 mil empregos diretos, o que é uma ótima notícia para a economia local e para quem busca oportunidades na área de tech.

O data center vai ser um dos mais modernos do país, com uma infraestrutura top para processar dados e desenvolver soluções em IA. A ideia é que ele sirva de base para empresas de vários setores, como saúde e agronegócio, que querem usar tecnologia de ponta para melhorar seus processos. Sem contar que o projeto coloca o Brasil em um lugar mais destacado no cenário global de inovação – e Maringá, claro, ganha ainda mais visibilidade.

Com a chegada do data center, a cidade também deve ver um crescimento na demanda por serviços e infraestrutura, o que pode movimentar outros setores da economia. O projeto ainda está nos planos, mas já é considerado um marco para a região. Enquanto isso, os maringaenses já podem comemorar: a cidade está prestes a virar um ponto de referência em tecnologia e oportunidades.

Ações da Nvidia afundam enquanto aplicativo de IA chinês assusta mercados

A startup chinesa de IA DeepSeek lançou seu modelo R1, demonstrando que IA eficaz pode ser desenvolvida sem depender de chips caros e de última geração. Essa realização levou a uma queda de 16,9% nas ações da Nvidia, reduzindo seu valor de mercado em quase US$ 600 bilhões. O modelo da DeepSeek usa menos recursos computacionais, desafiando a dependência de hardware avançado que sustenta grande parte dos negócios da Nvidia.

A Nvidia respondeu destacando que a técnica utilizada pela DeepSeek, chamada Test Time Scaling, ainda requer GPUs para inferência, mas a inovação levanta questões sobre a sustentabilidade do modelo de negócios de hardware de alta performance. Essa queda ocorre em um contexto geopolítico sensível, após restrições à exportação de chips dos EUA para a China terem sido revogadas pelo presidente Donald Trump.

O avanço da DeepSeek evidencia que o domínio no mercado de IA pode depender menos de hardware e mais de técnicas inovadoras. Esse cenário coloca em xeque o foco exclusivo dos EUA em controle de chips como estratégia de liderança em IA.

Como a IA eficiente do DeepSeek pode impedir o renascimento nuclear

Empresas como Google, Microsoft e Amazon têm investido bilhões em energia nuclear e gás natural, mas os avanços da DeepSeek sugerem que IA eficiente pode reduzir a demanda futura por energia.

Atualmente, o crescimento dos data centers tem impulsionado o renascimento de reatores nucleares e plantas de gás natural. Contudo, modelos como o R1 mostram que avanços em algoritmos podem minimizar a necessidade de recursos massivos, desafiando a lógica de investimentos pesados em infraestrutura energética. Novas usinas nucleares, previstas para operar apenas em 2030, podem enfrentar desafios de viabilidade caso a demanda de energia da IA desacelere.

Em um cenário de incertezas, tecnologias renováveis, como eólica e solar, oferecem mais flexibilidade e custos competitivos, podendo se beneficiar caso o crescimento da IA seja sustentado por soluções mais eficientes em energia. O artigo conclui que o futuro da IA e sua relação com a infraestrutura energética dependerá de como inovações como a da DeepSeek moldarão as demandas do setor nos próximos anos.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

IA, mas a que custo? Análise da pegada de carbono da IA

O artigo analisa o impacto ambiental da IA, destacando os custos energéticos massivos associados à execução de modelos avançados. Utilizando cálculos baseados no consumo da GPU Nvidia A100, um dos padrões para serviços de IA, o autor estima que uma única execução de um prompt em geradores de imagem, como o MidJourney, consome aproximadamente 2 watt-horas. Com quase 20 milhões de usuários diários, o consumo total de energia desses serviços chega a 960.000 kWh por dia, energia suficiente para abastecer 25.000 residências por dia.

Além disso, o texto levanta preocupações sobre o consumo energético crescente de outros serviços de IA, como ChatGPT, Gemini e DeepSeek. Apesar da excitação em torno dos avanços tecnológicos, o autor questiona se o progresso é realmente sustentável, especialmente diante da crise climática global. Ele propõe um diálogo entre desenvolvedores, pesquisadores e empreendedores para buscar formas de promover o uso responsável e eficiente de energia.

A reflexão conclui que, enquanto a IA representa avanços significativos, há uma necessidade urgente de equilibrar inovação com práticas ambientais responsáveis.

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