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O novo recurso do ChatGPT permite que os usuários atribuam características para o chatbot

A OpenAI está testando um novo recurso no ChatGPT que permite aos usuários personalizarem a interação escolhendo "traços" para o chatbot, como "conversador" ou "Gen Z". Além disso, os usuários podem inserir informações como nomes ou apelidos, profissões e outras preferências para respostas mais adaptadas. Essas mudanças não estão relacionadas ao recurso de "memória" do ChatGPT, que armazena dados explicitamente fornecidos pelo usuário. O recurso é uma extensão do "prompt engineering" existente, agora apresentado de forma mais amigável.

Embora alguns usuários relatem que as opções ainda não estão disponíveis, essa personalização reflete os esforços da OpenAI em oferecer experiências mais ajustadas e acessíveis, mantendo a moderação e os termos de uso. A iniciativa faz parte das melhorias contínuas no ChatGPT, que agora atende a mais de 300 milhões de usuários semanais, incorporando funcionalidades como busca na web e interfaces para projetos de escrita e codificação.

Mark Zuckerberg deu o “OK” à equipe Llama para treinar em trabalhos protegidos por direitos autorais

Documentos judiciais revelam que Mark Zuckerberg aprovou o uso de dados protegidos por direitos autorais para treinar os modelos de IA Llama da Meta. A acusação vem de um processo movido por autores como Sarah Silverman e Ta-Nehisi Coates, que alegam que a Meta usou dados do LibGen, uma plataforma ilegal de e-books e artigos, para desenvolver seus primeiros modelos. Testemunhas relataram que engenheiros da Meta removeram informações de copyright dos dados para evitar detecções de violação e minimizar possíveis consequências legais.

Além disso, a Meta teria usado ‘torrenting’ para baixar esses materiais, o que, segundo os advogados dos autores, equivale a outra forma de violação de direitos autorais. A empresa defende o uso dos dados sob o argumento de "fair use", mas os críticos destacam que a Meta preferiu acessar conteúdos ilegalmente em vez de negociar licenças apropriadas.

O caso, que até agora se concentra nos primeiros modelos da série Llama, levanta questões éticas e jurídicas sobre como grandes empresas tecnológicas obtêm dados para treinar suas IAs. A decisão do tribunal pode estabelecer precedentes importantes para futuros casos envolvendo IA e direitos autorais.

Trump impõe tarifas para "ofuscar" o "progresso" dos PCs de IA da China

Essas máquinas, projetadas para executar tarefas de IA localmente, já enfrentam críticas devido aos custos elevados e casos de uso ainda não bem definidos.

Enquanto as fabricantes tentam equilibrar margens de lucro e adoção de novas tecnologias, o aumento nos preços e a incerteza econômica global estão afetando o entusiasmo por PCs com IA. Analistas como Ryan Reith, da IDC, acreditam que o impacto positivo da IA nos PCs é inevitável, mas o "ponto de inflexão" pode ser adiado devido aos obstáculos atuais. A expectativa é que os PCs com IA representem uma fatia significativa do mercado até 2027, mas os desafios regulatórios e econômicos atrasam esse avanço.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Preocupações com direitos autorais criam necessidade de uma alternativa justa no setor de IA

O artigo aborda os crescentes problemas de direitos autorais no setor de inteligência artificial, destacando como empresas centralizadas como OpenAI e Meta têm enfrentado processos e críticas por treinar seus modelos em conteúdo protegido sem consentimento. Isso inclui práticas como scraping de sites e uso de obras criativas protegidas, justificadas sob o conceito de "fair use". No entanto, autores, organizações e criadores de conteúdo argumentam que essas práticas comprometem suas rendas e violam direitos básicos, levantando questões sobre a ética e legalidade do treinamento de IA.

Iniciativas descentralizadas, como a ASI Alliance, estão se posicionando como alternativas para um modelo de IA mais ético e transparente. Formada por startups como SingularityNET, Fetch.ai e Ocean Protocol, a aliança desenvolve uma infraestrutura baseada em blockchain que permite aos criadores de conteúdo manterem controle sobre seus dados e serem recompensados por seu uso. Isso inclui contratos inteligentes que rastreiam a utilização do conteúdo e oferecem recompensas justas, promovendo uma economia onde todos os participantes podem se beneficiar diretamente das inovações em IA. Além disso, a aliança trabalha em modelos especializados, como o Cortex, focados em aplicações avançadas, como robótica e medicina, diferenciando-se dos modelos generalistas mais amplamente utilizados.

Essa abordagem descentralizada reflete uma resposta às críticas de concentração de poder em grandes empresas de tecnologia. Ela oferece uma governança participativa, onde os detentores de tokens podem votar em decisões-chave e garantir que os benefícios sejam distribuídos de forma mais equitativa. Com a evolução rápida da IA e seus impactos transformadores, o artigo argumenta que um modelo descentralizado não é apenas desejável, mas necessário para democratizar o acesso e evitar monopólios que possam sufocar a criatividade e os direitos dos criadores.

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