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Agora o Grok pode ver o mundo! 👁️

Google lança controle de raciocínio para seus modelos, Tesla enfrenta restrições da China na produção do Optimus & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

A xAI realmente não quer ficar para trás dos seus concorrentes no mercado, agora o Grok é o novo modelo que pode contemplar o mundo com uma “visão”. Já a Tesla, vem enfrentando alguns problemas geopolíticos com a China na produção dos seus robôs Optimus. Enquanto isso o Google não quer que seus modelos tenham um burnout (e nem gastem muito) pensando em tarefas simples e vai dedicar suas principais IAs “gênias” somente para as tarefas mais complexas… E como sabemos, a IA vai dominar tudo! Só não sabemos se vai começar com robôs comestíveis ou com os robôs atletas 👀

E antes de você começar. A pergunta do dia é:

A sua empresa já tem um Diretor de IA (CAIO)?

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Agora sim, bora começar o conteúdo de hoje 👇

🏃TLDR

👁️ Grok agora enxerga o mundo. O chatbot da xAI ganhou visão computacional e voz multilíngue, permitindo interpretar imagens ao vivo via câmera de celular. Além disso, integrou busca em tempo real no modo de voz. Mas isso somente no iOS, no Android por enquanto, só pagando o plano “SuperGrok” de US$ 30/mês…

🧠 Google não quer “fritar” o cérebro do Gemini com tarefas simples. O novo recurso de controle de raciocínio permite limitar o quanto a IA “pensa” antes de responder, equilibrando custo, tempo e qualidade. Para perguntas simples? Raciocínio leve. Para análises profundas? Raciocínio pesado (e caro). É IA sob demanda, com orçamento de tokens e consciência ambiental no pacote…

🙅 Tesla sofre com restrições da China. Elon Musk revelou que a produção do robô humanoide Optimus foi impactada por bloqueios chineses a exportações de terras raras, essenciais para motores e sensores. Enquanto a China fecha o fluxo, concorrentes chineses de Musk ganham tração. O robô da Tesla pode tropeçar antes mesmo de dar os primeiros passos em escala…

🧠 Chief AI Officer: o novo C-level que precisa pensar em problemas que ninguém pensou ainda. O cargo de Chief AI Officer (CAIO) está se consolidando como peça estratégica nas empresas de tech. Na Europa, já é comum em grandes empresas. No Brasil, nomes como Magalu mostram como o CAIO pode liderar a transição para uma organização AI-first, lidando com cultura, arquitetura de dados e até dilemas éticos…

😱 A IA vai dominar tudo: de robôs atletas até… comestíveis…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei hoje para você:

  • Kiva - Agente de SEO de IA que cria conteúdo original otimizado para mecanismos de IA (como ChatGPT) e pesquisa tradicional (Google), aproveitando tendências sociais e consultas de LLM.

  • ArTok - Tenha acesso a artigos de pesquisa em um app no formato de feed de redes sociais

  • Neural Agent - Um agente de IA local que roda no seu desktop e realiza tarefas como um humano, ele pode mover o mouse, digitar, clicar, rolar a tela e realizar o trabalho a partir de um único prompt. Sem nuvem ou Virtual Machine. Apenas o seu sistema operacional e o seu agente.

  • Prompt Engineering Studio - Crie, teste e implemente prompts de IA em mais de 1600 modelos em escala.

  • Smyth OS - permite que você crie e implante agentes de IA sem codificação manual.

xAI libera visão computacional e voz multilíngue no Grok

A xAI, empresa de Elon Musk, lançou o recurso Grok Vision, que permite ao chatbot Grok analisar imagens em tempo real, a partir da câmera do celular. A funcionalidade está disponível no app para iOS e permite que o usuário aponte a câmera para objetos, sinais, textos ou ambientes e peça explicações ao Grok. Na prática, isso coloca o Grok em pé de igualdade com concorrentes como o Gemini da Google e o ChatGPT da OpenAI, que já oferecem recursos visuais similares.

Além da visão, a empresa também adicionou suporte de voz multilíngue (em idiomas como espanhol, francês, japonês, hindi, entre outros) e busca em tempo real no modo de voz. No Android, esses novos recursos estão disponíveis apenas para usuários do plano “SuperGrok” de US$ 30/mês. A expansão das capacidades vem na esteira de outras adições recentes, como o módulo de memória (que lembra preferências e histórico) e uma interface tipo canvas para criação de documentos e apps.

O objetivo é acelerar a evolução do Grok de chatbot para assistente multimodal completo. E embora a xAI ainda esteja correndo atrás dos concorrentes em termos de base instalada e maturidade técnica, o ritmo de atualizações sugere que Elon Musk está apostando alto para fazer do Grok uma peça central no ecossistema de aplicativos que orbitam a plataforma X.

Google introduz controle de raciocínio de IA no Gemini 2.5 Flash

O Google anunciou um novo recurso para o modelo Gemini 2.5 Flash chamado AI Reasoning Control, que permite aos desenvolvedores definir exatamente quanto “poder de raciocínio” a IA vai usar antes de gerar uma resposta. A novidade chega para resolver um problema crescente: modelos avançados que pensam demais até em tarefas simples, consumindo recursos computacionais (e dinheiro) à toa. Segundo o Google, acionar o raciocínio completo pode deixar a resposta até 6 vezes mais cara do que o necessário e nem sempre o resultado é melhor.

O controle funciona como um “orçamento de pensamento”, indo de zero até 24.576 tokens de processamento lógico, permitindo um ajuste fino para equilibrar performance e eficiência. A ideia é simples: para perguntas básicas, não precisa de uma IA existencialista. Já para problemas mais complexos (como código, finanças, análises científicas), o modelo pode receber luz verde para pensar mais profundamente. A ferramenta também ajuda a reduzir impacto ambiental, já que hoje o uso contínuo de IA (inferência) emite mais carbono do que o treinamento original do modelo.

A iniciativa é vista como sinal de maturidade do setor. Não se trata mais só de criar modelos maiores, mas de usá-los com inteligência e propósito. Em um momento em que concorrentes como a DeepSeek oferecem raciocínio avançado a custo menor e com mais transparência, o Google aposta em oferecer controle e previsibilidade. Para empresas, isso significa ajustar o “QI da IA” conforme o orçamento e a necessidade real, uma abordagem mais pragmática e sustentável.

Produção dos robôs humanoides Optimus da Tesla são atingidos pelas restrições de ‘terras raras’ da China

A produção do robô humanoide Optimus da Tesla está enfrentando obstáculos sérios por conta das novas restrições da China à exportação de ímãs e elementos de terras raras, essenciais para componentes do robô. Segundo Elon Musk, a empresa agora depende da aprovação do governo chinês para continuar acessando os materiais, e precisa garantir que os insumos não serão usados para fins militares. “Obviamente, não são. Eles só vão para um robô humanoide”, disse Musk, meio na defensiva.

As restrições foram uma resposta de Pequim às tarifas impostas pela administração Trump, e levantam o risco de escassez global desses materiais críticos. A China domina a cadeia de fornecimento, e os EUA estão longe de conseguir suprir a demanda sozinhos. Isso coloca em risco a meta da Tesla de produzir 5.000 unidades do Optimus ainda este ano e usá-los nas próprias fábricas. Além disso, a pressão aumenta porque concorrentes chineses como a Unitree Robotics e a AgiBot também estão prestes a entrar em produção em massa, com acesso doméstico facilitado aos mesmos materiais.

No contexto mais amplo, o episódio escancara dois pontos:

1 - IA e robótica viraram ativos geopolíticos;

2 - A dependência ocidental da cadeia chinesa de minerais críticos pode travar planos ambiciosos de empresas como a Tesla.

Musk se mantém otimista, mas reconhece que a liderança nesse novo mercado pode muito bem sair das mãos americanas, não por falta de tecnologia, mas por falta de neodímio.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

A ascensão do Diretor de IA (CAIO)

A ascensão do cargo de Chief AI Officer (CAIO) reflete a virada estratégica das empresas na era da IA generativa. Segundo o relatório da AI Magazine, quase metade das empresas do índice FTSE 100 no Reino Unido já têm um CAIO, e 65% dessas nomeações aconteceram nos últimos dois anos. O movimento revela uma mudança de percepção: IA deixou de ser um assunto técnico de TI e passou a ser questão de negócio, valor e governança. O perfil buscado mescla três origens principais:

  • Data Science (50%);

  • Consultoria estratégica (21%) e;

  • Engenharia de sistemas (17%)

Com dois arquétipos de liderança: o “Savant” (inovador técnico) e o “Shepherd” (gestor ético e regulatório). Qual é o mais ideal? Um pouco dos dois.

No Brasil, os desafios são mais práticos do que teóricos. Em entrevista à TI Inside, Ricardo Villaça (DLR AI) defende que o CAIO deve ser um estrategista transversal, que conversa com todas as áreas da empresa e aplica IA como ciência aplicada à geração de valor. Para ele, muitas empresas ainda enxergam IA como “ferramenta”, quando deveriam entendê-la como uma disciplina que transforma modelo de negócio, operação e relacionamento com cliente. A posição ainda é rara no país, mas começa a ganhar tração conforme os resultados da IA deixam de ser experimentais e passam a impactar a receita.

Um bom exemplo é a Magalu. Em entrevista à Consumidor Moderno, Caio Gomes, físico, ex-acadêmico e atual Chief AI Officer da varejista, conta como liderou a criação do “Cérebro da Lu”, sistema de IA generativa integrado à experiência do cliente e às decisões internas. Seu mantra: “O Chief AI precisa pensar sobre problemas que ninguém pensou ainda”. Mais do que aplicar tecnologia, o papel do CAIO é liderar a transição para um modelo mental orientado por IA. Isso inclui desafios técnicos, políticos e culturais, e a capacidade de operar no vácuo entre o que existe e o que ainda precisa ser inventado.

A IA vai dominar tudo! 😱

RoboCake: robôs comestíveis… É isso mesmo?

Pesquisadores suíços criaram o RoboCake, um robô comestível que dança, pisca luzinhas e funciona com baterias feitas de chocolate. Desenvolvido pela EPFL, IIT e confeiteiros de alto nível, o robô-urso é feito de gelatina, xaropes e corantes. Ele se move com ar comprimido e é doce o suficiente pra comer, enquanto alimenta LEDs com uma mistura de vitamina B2, carvão ativado e quercetina. Tudo isso como parte do projeto europeu RoboFood, que mistura gastronomia, engenharia e performance artística.

Mas não é só show: a ideia é explorar como robôs comestíveis podem reduzir lixo eletrônico, atuar como carregadores de nutrientes em zonas de desastre, ou até servir como sensores digestivos. E com a ajuda de um chef premiado, o resultado final é um doce de alta gastronomia que pisca, dança e pode mudar o jeito como a gente se relaciona com comida. Você pode conferir um vídeo do projeto aqui.

Robôs chegaram para bater o seu pace, ou pelo menos tentar…

Mesmo com os holofotes voltados para os robôs quem venceu a prova, com folga, foi um humano (1 hora e 2 minutos), enquanto o primeiro robô, denominado ‘Tiangong Ultra’ cruzou a linha de chegada em 2 horas e 40 minutos, mais que o dobro do tempo do vencedor real. Ah, e vários robôs caíram, colidiram com corrimões ou precisaram de apoio físico constante dos engenheiros.

Apesar disso, o evento serviu mais como um desfile tecnológico do que como uma competição séria. E sim, a corrida teve um propósito: mostrar os avanços da robótica chinesa e o potencial para o futuro da mobilidade artificial. Mas a realidade ainda é que ossos e músculos são mais eficazes na corrida do que seus semelhantes robóticos. Confira mais detalhes sobre o evento aqui.

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