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LinkedIn raspando dados ⚠
Alibaba lança 100 novos modelos, Senado dos EUA convoca Big Techs, o futuro dos LLMs & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente!
ada vez mais percebemos que os modelos de IA precisam de quantidades descomunais de dados e energia para que tragam resultados… Isso nos aponta duas coisas:
Precisamos de regulamentações de privacidade melhores para manter os dados dos usuários seguros.
Otimizações técnicas nos modelos, buscando reduzir o consumo energético.
Resolver esses dois pontos não vai acabar com todos os problemas que ainda existem, mas tornará o uso dessas tecnologias mais eficaz e responsável, impulsionando soluções cada vez mais viáveis para serem implementadas na sociedade.
E no conteúdo de hoje, trago alguns assuntos que estão diretamente relacionados com esse tema.
Ah, e caso você prefira escutar os conteúdos do NoFinn. É simples:
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🎧 E pra você que já está escutando o conteúdo, maravilha! Bora lá para o resumo de hoje.
🏃TLDR⌚
👀 LinkedIn coletando dados dos seus usuários para treinamento de modelos de IA. A empresa foi acusada de estar “raspando” dados de usuários dos EUA sem consentimento e sem atualizar suas políticas de privacidade.
🔥 Alibaba lança 100 novos modelos de IA de código aberto. Entre os novos lançamentos, está a linha Qwen 2.5, projetada para diversas áreas, como automobilística e pesquisa científica. A empresa afirma que seus resultados superaram os principais concorrentes da OpenAI e Meta, com a China se posicionando para se aproximar dessas gigantes no mercado de IA.
⚖ Audiência no Senado dos EUA traz Google, Meta e Apple para discutir influência estrangeira nas eleições. O senador Mark Warner destacou os desafios das campanhas de desinformação, principalmente da Rússia, pedindo mais esforços para combater essas ameaças.
🤖 Bitnet pode inaugurar uma nova era de LLMs. O projeto liderado por um pesquisador chinês sugere que é possível desenvolver modelos de IA energeticamente mais eficientes sem comprometer o desempenho, algo crucial para dispositivos mobile com poder de processamento limitado.
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Atendendo a alguns pedidos, resolvi mudar um pouco a estrutura do conteúdo, trazendo as novidades em ferramentas pro início do post, assim fica mais fácil para você sair testando tudo o que achar interessante!
Dá uma olhada no que eu achei hoje:
TailorTask - Automatize qualquer tarefa ‘chata’ em 10 minutos.
Vidzy - Converse com qualquer vídeo e aprenda em minutos.
CEOBuySell - Receba notificações em tempo real quando os CEOs fizerem grandes movimentos de ações.
Kick - É um software de contabilidade orientado por IA para lidar com a contabilidade diária.
Cubby - É um espaço de trabalho privado que permite armazenar qualquer coisa e fazer anotações com IA.
LinkedIn usou dados de seus usuários para treinar IA, antes de atualizar sua política de privacidade
Se tornou comum as empresas praticarem a "raspagem" de dados dos seus usuários para treinar seus modelos de IA ou de parceiros comerciais. Desta vez, o LinkedIn está no centro das atenções, acusado de realizar essa prática sem o consentimento dos usuários dos EUA e sem a devida atualização de suas políticas de privacidade.
As regulamentações de proteção de dados exigem que essas práticas sejam realizadas após a atualização dos termos de serviço das plataformas, permitindo que os usuários sejam informados das mudanças e decidam se aceitam ou não o uso de seus dados.
Esse debate já existia antes do "hype" da IA, com casos notáveis como o da Meta, amplamente discutido no setor de tecnologia, além de outros que têm surgido nos últimos meses.
No caso do LinkedIn, há alegações de que a empresa está usando os dados para treinar um modelo próprio, que pode ser disponibilizado para outros provedores, incluindo a controladora Microsoft.
Devido às regras de privacidade da União Europeia, os dados de usuários da UE não foram incluídos nesse treinamento.
Essa situação reforça a ideia de que os dados são o novo "ouro" na era da tecnologia, especialmente com o crescimento da IA, que depende de grandes volumes de informações para ser eficaz. No entanto, as regulamentações de privacidade desempenham um papel importante em restringir o uso indevido desses dados, que muitas vezes contêm informações sensíveis e confidenciais dos usuários.
100 novos modelos de código aberto são lançados pela Alibaba
A Alibaba lançou mais de 100 novos modelos de IA de código aberto, expandindo sua presença no mercado e mirando a concorrência com os principais nomes do setor de inteligência artificial.
Esses modelos, denominados Qwen 2.5, foram projetados para aplicações em diversas áreas, como a indústria automobilística, games e pesquisa científica. Além de suas capacidades avançadas em matemática e codificação, os modelos são capazes de interpretar prompts, gerar textos e criar imagens, conforme divulgado pela empresa.
No último ano, o modelo Qwen foi disponibilizado ao público e acumulou cerca de 40 milhões de downloads. Além disso, o modelo principal, Qwen-Max (que não é de código aberto), também foi atualizado para a versão 2.5, superando, segundo benchmarks da empresa, competidores como Meta Llama e ChatGPT4 em aspectos como raciocínio e compreensão de linguagem.
A Alibaba também lançou uma nova ferramenta para criação de vídeos a partir de prompts de texto, semelhante à Sora da OpenAI.
Eddie Wu, CEO da empresa, declarou:
"A Alibaba Cloud está investindo, com intensidade sem precedentes, na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de IA e na construção de sua infraestrutura global."
Com esses avanços rápidos no desenvolvimento, somados aos investimentos das empresas locais e ao apoio governamental, a China pode se posicionar como uma líder global no setor de IA.
Senado dos EUA alerta Big Techs sobre influência de IA nas eleições
A audiência no Senado dos EUA trouxe representantes de grandes empresas de tecnologia, incluindo Google, Meta e Apple, para discutir a influência estrangeira nas eleições. O senador Mark Warner destacou as campanhas de desinformação, especialmente da Rússia, como um desafio contínuo, e pediu mais esforços para identificar e eliminar essas ameaças. |
Embora algumas empresas tenham tomado medidas, como a Meta banindo a RT de suas plataformas, o Senado pediu respostas rápidas e detalhadas sobre os anúncios pagos e os conteúdos de influência que foram promovidos. Warner também expressou preocupação com a lentidão de algumas empresas em lidar com esses problemas, especialmente em relação a anúncios eleitorais.
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É assim que podemos alcançar a nova era de LLMs
Hongyu Wang, um PhD chinês, que estagiou no setor de pesquisa de Computação em Linguagem Natural da Microsoft Ásia, apresenta o modelo de linguagem Bitnet, especificamente as versões B1 e B1.58, que são muito eficientes na forma como usam recursos computacionais. Ele explica que esses modelos funcionam com uma técnica chamada quantização, que basicamente os torna mais leves e rápidos, sem sacrificar muito a qualidade das respostas.
As principais vantagens deste modelo são:
Eficiência Energética: Eles usam menos energia, o que é ótimo para dispositivos que não têm muita potência.
Escalabilidade: Podem ser ajustados em tamanho e configuração, se adaptando a diferentes necessidades.
Performance Promissora: Mesmo sendo leves, eles conseguem ter um desempenho competitivo em várias tarefas de linguagem.
Menor Latência: A rapidez na resposta é uma característica importante, ideal para aplicações em tempo real.
Custos Reduzidos: Com menos necessidade de recursos, os custos de treinamento e operação também diminuem.
Wang destaca que essa eficiência é crucial porque permite que o modelo funcione bem em dispositivos como smartphones ou computadores simples. Além disso, esses modelos são uma ótima opção para aplicações do dia a dia, como assistentes virtuais, chatbots e tradução automática.
Em resumo, o pesquisador mostra que os modelos Bitnet representam uma nova alternativa interessante para trabalhar com linguagem natural, oferecendo um bom equilíbrio entre qualidade e eficiência, facilitando sua implementação em diversas áreas.
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