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Meta AI agora tem um App 🤖

ChatGPT vai te ajudar com as compras, Alibaba lança família Qwen 3, Huawei apresenta seus novos chips de IA & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

📱 Meta lança app oficial com Llama 4 e aposta em IA social. O novo app do Meta AI traz conversas por texto e voz, integração com Ray-Ban, geração de imagens e “prompts sociais”. A proposta: ser o ChatGPT do cotidiano, mas com histórico e rede social embutidos.

🛍️ ChatGPT ganha recurso de busca para compras, com curadoria, não anúncios. Agora, o ChatGPT Search sugere produtos com base em intenção de compra, exibindo links diretos e contextuais. A OpenAI entra oficialmente na briga por buscas transacionais, desafiando Google Shopping e Amazon.

🧠 Alibaba lança Qwen 3: IA híbrida e open-source. Com 119 idiomas e modos ajustáveis de raciocínio, os modelos Qwen 3 (0,6B a 235B) superam concorrentes como o o1 e DeepSeek-R1 em benchmarks. Flexibilidade, custo e precisão são o tripé da ofensiva da Alibaba no mundo LLM.

🔧 Huawei apresenta chip Ascend 910D para rivalizar com Nvidia H100. A gigante chinesa mira o mercado de IA de alta performance com um chip nacional que busca reduzir a dependência de tecnologia ocidental. Geopolítica e silício seguem lado a lado.

🧠 Superinteligência Artificial (ASI): o que é e por que assusta tanta gente. LiveScience explica o conceito de ASI, IA que ultrapassa o ser humano em tudo e os riscos existenciais que vêm com ela. Entre o otimismo de Kurzweil e o pessimismo de Bostrom, o debate saiu da ficção e entrou na geopolítica.

😱 A IA vai dominar tudo: P-1 AI quer criar AGI para engenharia do mundo real. A nova startup P-1 AI saiu do stealth com US$ 23 milhões para criar uma AGI que projeta sistemas físicos complexos. Promete ser o “engenheiro que nunca dorme” e que talvez reconstrua o mundo antes que a gente perceba.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Qwen 3 - Qwen3 é a mais nova família de LLMs de peso aberto (0,6B a 235B MoE) da Alibaba. Possui "Modo de Pensamento" comutável para raciocínio versus velocidade. Excelente desempenho em código/matemática. Multilíngue.

  • Promptaa - O Promptaa aprimora e torna seus prompts mais inteligentes. Comece com um prompt simples, deixe que a IA o melhore.

  • LuneAI - Um mercado voltado para a comunidade onde os usuários podem acessar modelos especializados que superam os LLMs autônomos em tarefas técnicas específicas.

  • Make a Chart - Aplicativo para facilitar a criação de gráficos instantâneos no Slack.

  • Kestra - Plataforma de automação e orquestração de código aberto com interface de usuário low-code, API full-code, sincronização Git, 600+ plugins e execução remota.

Meta AI no bolso: Meta lança app para competir com ChatGPT

A Meta lançou oficialmente seu app exclusivo de IA, construído sobre o modelo Llama 4 e projetado para entregar uma experiência mais pessoal, social e contínua. O novo app Meta AI, disponível inicialmente nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, permite conversas por texto e voz com um assistente integrado que aprende com base nas interações do usuário e nos dados compartilhados no ecossistema Meta (como Facebook e Instagram). O app também traz uma área chamada Discover, com prompts compartilháveis, além de recursos de edição de imagem, geração multimodal e integração com os óculos Ray-Ban Meta.

Um dos destaques é a função de voz full-duplex, com respostas faladas geradas diretamente (sem leitura de texto), oferecendo uma conversa fluida e natural, embora em fase experimental. O app pode ser usado junto ao navegador, onde a Meta também testa um editor de documentos com geração de conteúdo multimodal e análise de arquivos. Para usuários que usam os óculos inteligentes da Meta, o app também passa a assumir o papel do antigo Meta View, sincronizando histórico e configurações entre dispositivos.

A iniciativa reforça a estratégia da Meta de oferecer uma IA altamente contextual, integrada ao cotidiano e com forte pegada social, posicionando-se como uma alternativa ao ChatGPT, mas com histórico, preferências e conexões de rede como base. A promessa é ambiciosa: criar um assistente que não só responde perguntas, mas conhece você, seus hábitos e suas relações e está presente onde quer que você esteja.

Quer comprar um produto novo? O ChatGPT te ajuda e responde com links e curadoria

A OpenAI deu mais um passo estratégico com o ChatGPT Search, agora equipado com recursos de recomendações de produtos baseadas em intenção de compra. Quando um usuário busca por algo como “melhores fones de ouvido até US$ 200” ou “presentes para quem ama cozinhar”, o ChatGPT passa a exibir produtos relevantes de forma contextual, diretamente nos resultados, sem anúncios pagos, segundo a empresa. As recomendações são extraídas com base no conteúdo acessível via o OAI-SearchBot, que rastreia sites para exibir dados precisos e atualizados.

Diferente dos mecanismos tradicionais de busca, o foco da OpenAI é oferecer respostas mais precisas e curadas, com links diretos para os sites dos produtos, citando as fontes com clareza. Qualquer site pode aparecer, desde que permita o acesso do crawler e siga boas práticas de indexação. A empresa também pretende abrir, em breve, um sistema de submissão direta de feeds de produtos, o que permitirá aos lojistas manter seus catálogos sincronizados com o ChatGPT.

A mudança é significativa: o ChatGPT começa a ocupar espaço em uma das verticais mais lucrativas da internet, a busca transacional. Ao combinar IA generativa com sugestões de compra, a OpenAI posiciona sua IA como concorrente real do Google Shopping e da Amazon em fase de descoberta. A monetização não foi anunciada, mas o movimento abre caminho para um modelo onde intenção + contexto + recomendação confiável = conversão direta.

Alibaba revela Qwen3, uma família de modelos de raciocínio de IA 'híbridos'

A Alibaba lançou oficialmente a série Qwen 3, uma nova geração de modelos de linguagem de código aberto que visa combinar raciocínio profundo, resposta rápida e acessibilidade internacional. Com variantes que vão de 0,6B a 235B de parâmetros totais, os modelos operam em dois modos distintos: modo “pensante”, para tarefas complexas com raciocínio passo a passo, e modo “não-pensante”, para respostas instantâneas. A arquitetura híbrida permite orquestrar o “orçamento de raciocínio” por tarefa, otimizando custo e tempo. A versão mais potente, Qwen3-235B-A22B, supera modelos como o DeepSeek-R1, OpenAI o1, o3-mini e Grok-3 em benchmarks de código, matemática e tarefas gerais.

Além disso, a Qwen 3 traz amplo suporte multilíngue (119 idiomas e dialetos), fortes capacidades em STEM, codificação, agentes e chamada de ferramentas, além de APIs e deploys compatíveis com Hugging Face, vLLM, SGLang e Ollama. Um diferencial é o refinamento pós-treinamento em quatro etapas, combinando aprendizado por reforço com raciocínio estruturado e instruções gerais, garantindo menos alucinações, respostas mais úteis e adaptação dinâmica ao contexto. Com cerca de 36 trilhões de tokens no pré-treinamento, os modelos Qwen3 operam com mais eficiência que seus antecessores, entregando qualidade semelhante com menos parâmetros ativos.

Na prática, a Qwen 3 busca ocupar o espaço entre modelos densos e mistos (MoE), com flexibilidade tática: empresas e desenvolvedores podem escolher entre performance máxima e otimização de custo por inferência. Isso torna a série Qwen3 não apenas uma vitrine técnica, mas uma resposta estratégica ao domínio da OpenAI, Google e DeepSeek, posicionando a Alibaba como protagonista no ecossistema open-source de LLMs, com olhos em AGI e além.

O novo chip de IA da Huawei, Ascend 910D, rivalizará com a Nvidia?

A Huawei está desenvolvendo o chip Ascend 910D, nova geração de GPU de inteligência artificial projetada para competir diretamente com o popular Nvidia H100, usado amplamente no treinamento de modelos avançados de IA. O movimento ocorre em meio às restrições cada vez mais rígidas dos EUA à exportação de chips de IA para a China, o que criou um vácuo tecnológico que a Huawei espera preencher com soluções nacionais.

Segundo o Wall Street Journal, a empresa já está em contato com companhias chinesas para testes em larga escala.

O Ascend 910D representa um avanço técnico e estratégico para a Huawei, que busca não apenas recuperar sua autonomia tecnológica, mas também entrar de forma agressiva no mercado global de IA, hoje dominado por players norte-americanos como Nvidia, AMD e Intel. Embora os detalhes técnicos do chip ainda não tenham sido divulgados integralmente, ele é visto como uma tentativa clara de criar uma alternativa doméstica de alto desempenho para LLMs, deep learning e treinamento de agentes generativos.

A iniciativa reforça a corrida geopolítica por supremacia computacional, onde chips não são apenas infraestrutura técnica, são ativos estratégicos. Se o Ascend 910D entregar desempenho comparável ao H100, a Huawei pode não apenas reforçar o ecossistema chinês de IA, mas também influenciar custos e acesso global ao hardware de próxima geração.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

  • Evento da OAB-SC discute armadilhas cognitivas e inteligência artificial na advocacia.

  • Data centers: Brasil pode ser a bola da vez na tecnologia.

  • Pena de até 2 anos: Primeira lei sobre o uso de Inteligência Artificial foi aprovada.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Superinteligência artificial (ASI): absurdo de ficção científica ou ameaça genuína à humanidade?

A ideia de uma Superinteligência Artificial (ASI), capaz de ultrapassar drasticamente a inteligência humana em todos os aspectos, já não é apenas ficção científica. Com o avanço dos modelos de linguagem e a perspectiva concreta da Inteligência Artificial Geral (AGI) nos próximos anos, especialistas como Tim Rocktäschel (Google DeepMind) e Daniel Hulme (Conscium) defendem que uma ASI poderia transformar radicalmente áreas como ciência, economia, saúde e educação. Mas, como alertam, esse mesmo poder carrega riscos profundos, inclusive existenciais.

A ASI seria o próximo estágio evolutivo após a AGI: uma IA que não só pensa, mas aprende, melhora e reprograma a si mesma com velocidade crescente. Esse ciclo de autoaperfeiçoamento pode levar a um fenômeno conhecido como explosão de inteligência, onde a IA ultrapassa nossa capacidade de controle e compreensão. Teóricos como Ray Kurzweil preveem esse momento para 2045; já um levantamento com mais de 2.700 pesquisadores aponta que há 50% de chance de ASI surgir até 2047. Alguns enxergam promessas (fim do trabalho forçado, acesso gratuito a bens essenciais), outros temem o colapso social por perda de empregos ou, pior, a perda do controle sobre a própria IA.

Há divergências profundas sobre como garantir que uma ASI siga os interesses humanos. Para Hulme, os métodos atuais de alinhamento, como reforço supervisionado ou regras pré-programadas não são suficientes. Sua empresa aposta em construir uma IA com “instinto moral” treinado em ambientes virtuais, incentivando comportamentos como cooperação. Já pensadores como Nick Bostrom alertam que não é necessário que a ASI seja hostil para causar danos: bastaria ter metas desalinhadas, como o famoso exemplo do "otimizador de clipes de papel". O debate, cada vez mais urgente, se move da teoria para a política e, inevitavelmente, para a sociedade.

A IA vai dominar tudo! 😱

… começando pela engenharia do mundo físico?

A startup P-1 AI saiu do modo stealth com uma ambição nada modesta: criar uma AGI voltada para engenharia de sistemas físicos ou, nas palavras deles, “inteligência geral para projetar o mundo real com eficiência e complexidade inéditas”. A empresa, sediada em Nevada, já levantou US$ 23 milhões em rodada seed com apoio de fundos como Lerer Hippeau e Predictive Venture Partners. A plataforma promete acelerar o design de máquinas, infraestruturas e sistemas produtivos usando IA que aprende como engenheiros e raciocina como projetistas, mas sem limites humanos de atenção ou memória.

A proposta? Construir uma IA que entenda desde a física dos materiais até a lógica de supply chains e consiga propor, simular e otimizar soluções com autonomia. Se a OpenAI quer automatizar o pensamento, a P-1 quer automatizar o mundo material. Parece ficção? Pode até ser. Mas como diria um investidor otimista: "se der certo, redefine tudo".

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