E aí curioso, seja bem vindo novamente!

Cada vez mais, vê-se empresas desenvolvedoras de sistemas de IA trabalhando em parceria com instituições do governo nos principais polos ao redor do mundo. Isso ajuda a acelerar o desenvolvimento de tecnologias com aplicações reais que podem beneficiar a sociedade. É claro que nem todas as empresas seguirão esse caminho, mas é um movimento que tende a crescer, ainda mais com as regulamentações de IA, que estão se tornando cada vez mais comuns.

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🏃TLDR⌚

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

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Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

A Meta e as colaborações com o governo dos EUA para uso de sua IA

Durante a apresentação de resultados do terceiro trimestre, Mark Zuckerberg anunciou que a Meta está colaborando com o setor público dos EUA para adotar o modelo de IA Llama em diversas áreas governamentais. Em parcerias com o Departamento de Estado e o Departamento de Educação, a Meta explora como o Llama pode apoiar desafios como ampliação de acesso a água potável e melhorias nos processos de auxílio estudantil. Essas parcerias, segundo a Meta, são voluntárias e sem remuneração.

Enquanto isso, a Meta continua investindo pesado em IA, com Zuckerberg confirmando uma expansão no treinamento de IA e sugerindo que o próximo Llama 4, previsto para 2025, trará melhorias significativas em raciocínio e processamento multimodal. Embora o CEO reconheça que os custos crescentes com IA possam não agradar investidores de curto prazo, ele acredita no potencial a longo prazo, com Meta registrando receitas recordes de US$ 40,5 bilhões no terceiro trimestre.

Waymo explora o uso do Gemini para treinar seu robotáxis

A Waymo, subsidiária da Alphabet, está desenvolvendo o modelo EMMA (End-to-End Multimodal Model for Autonomous Driving) usando o modelo multimodal de grande escala Gemini, do Google, para treinar seus robotaxis. Diferente dos sistemas autônomos tradicionais que dependem de módulos isolados (percepção, mapeamento, predição e planejamento), o EMMA adota uma abordagem integrada, processando dados dos sensores para prever trajetórias e ajudar os veículos a tomar decisões em tempo real. A Waymo afirma que a capacidade do Gemini em aplicar raciocínio de cadeia lógica (chain-of-thought reasoning) pode ajudar seus veículos a lidar com ambientes complexos, como obstáculos inesperados.

Embora a pesquisa mostre resultados promissores, a Waymo alerta que o modelo ainda apresenta limitações. Atualmente, o EMMA não incorpora entradas de sensores 3D, como lidar e radar, devido ao alto custo computacional, e processa apenas uma quantidade limitada de frames de imagem por vez. Além disso, modelos multimodais como o Gemini podem “alucinar” dados ou cometer erros simples, o que representa um risco em aplicações de direção autônoma.

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A importância da transparência dos LLMs

Fred Werner, ofundador da AI for Good da ONU, aborda a necessidade de transparência nos LLMs, que funcionam como "caixas-pretas" devido à complexidade dos processos internos de decisão. Embora a tecnologia avançada dos LLMs, como o GPT, permita uma geração de texto mais precisa, os desafios para interpretar seus métodos de decisão são significativos, especialmente para empresas e reguladores que exigem transparência. Modelos com bilhões de parâmetros e mecanismos complexos de atenção, são praticamente impossíveis de compreender em termos de "como" chegam a certos resultados, o que levanta questões sobre viés, confiabilidade e responsabilidade legal.

Para enfrentar esses desafios, técnicas como mapas de atenção e ferramentas de explicação de IA, como LIME e SHAP, estão sendo desenvolvidas para visualizar e esclarecer o processo de tomada de decisão dos modelos. Essa demanda por IA explicável está em linha com regulamentações como a GDPR e o Ato de IA da UE, que exigem que empresas expliquem decisões automatizadas para garantir a responsabilidade. Ao mesmo tempo, a OSI (Open Source Initiative) defende que a adoção de modelos mais transparentes e auditáveis beneficiará setores como saúde e agricultura, promovendo uso ético e sustentável.

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