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Microsoft e GitHub adotam protocolo MCP 🤖
Grok 3 agora está presente no Azure, Google lança app mobile do NotebookLM & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente à NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.
Como você pode ver, algumas coisas estão diferentes por aqui hoje… Ainda não posso falar muito sobre isso, mas acompanhe os conteúdos diariamente para entender a mudança que está por vir!
Estou preparando algo que vai mudar a forma como você consome conteúdos sobre IA diariamente…
Bom, mas vamos lá com o conteúdo de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🤖 Microsoft e GitHub adotam protocolo da Anthropic para conectar IAs a dados do sistema. O MCP (Model Connection Protocol) permite que modelos de linguagem interajam diretamente com arquivos e aplicativos do Windows, de forma segura e programável. O movimento aponta para o futuro da IA operacional, onde os modelos deixam de só responder e passam a agir…
💼 Grok 3, da xAI, chega ao Azure com versão “corporativa” e SLAs da Microsoft. A IA de Elon Musk agora está disponível na Azure AI Foundry, com filtros e segurança reforçados. O acordo marca a entrada do modelo rebelde em ambientes empresariais, via a infraestrutura do seu maior rival, a Microsoft…
📱 Google lança NotebookLM app e leva produtividade com IA ao mobile. O app chega a iOS e Android com resumos em áudio, perguntas em linguagem natural e integração com PDFs, links e vídeos. A proposta é transformar o celular em um centro de conhecimento pessoal, com IA que estuda por você, até offline…
💽 Dados sintéticos podem destravar o potencial da IA na saúde, diz estudo. Ao gerar dados artificiais baseados em padrões reais, é possível treinar modelos médicos com mais escala e sem violar privacidade. A prática reduz viés, acelera inovação e simula casos raros, mas exige auditoria para evitar repetir distorções dos dados originais…
😱 A IA vai dominar tudo: ChatGPT vence humanos em debates e convence mais quando sabe quem você é. Estudo com 900 participantes mostrou que GPT-4 é mais persuasivo que humanos em 64% dos casos, e até 81% mais eficaz com acesso a dados demográficos simples. A IA adapta argumentos com precisão cirúrgica, levantando preocupações sobre manipulação em larga escala…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Codex by ChatGPT - Agente de software baseado em nuvem, o Codex lida com tarefas como corrigir bugs, responder perguntas sobre código e propor solicitações de pull, em um ambiente sandbox separado, pré-carregado com seu repositório.
Mindverse - Planeje, crie, gerencie e compartilhe com um conjunto de ferramentas de IA. Da redação e pesquisa à geração de imagens e produtividade.
TaoPrompt - Crie prompts profissionais de IA com rapidez e precisão.
II-Medical - Poderoso modelo de IA com foco médico capaz de ser executado localmente.
Gumloop - Automatize seus fluxos de trabalho, conecte aplicativos, execute tarefas de IA e crie automações sem escrever código.
Microsoft e GitHub adotam padrão MCP, da Anthropic, e preparam IA para agir, não só responder

Durante a conferência Build 2025, a Microsoft e o GitHub anunciaram que estão se juntando ao comitê diretivo do MCP (Model Connection Protocol), uma iniciativa da Anthropic que define um padrão aberto para conectar modelos de IA diretamente a fontes de dados e funcionalidades do sistema operacional. A adoção do protocolo permite que modelos de linguagem possam interagir com arquivos, apps e serviços locais, de forma segura, autorizada e bidirecional. O objetivo: criar agentes de IA que realmente “fazem coisas”, não só respondem perguntas.
Na prática, o MCP transforma recursos do Windows (como o sistema de arquivos, interface gráfica ou o Windows Subsystem for Linux) em “MCP servers”, permitindo que modelos possam acessá-los sob demanda. Por exemplo, um assistente com acesso ao File System poderia mover arquivos, gerar relatórios, automatizar ações ou até integrar sistemas legados. O GitHub também está criando um registro central de servidores MCP, permitindo que devs compartilhem, versionem e publiquem suas implementações.
Em termos de segurança, a Microsoft colaborou com Anthropic para projetar um novo sistema de autorização baseada em identidade confiável, que exige login seguro para liberar acesso dos modelos a dados sensíveis (como pastas pessoais ou serviços pagos). Esse movimento mostra que a era dos LLMs como simples caixas de texto está ficando para trás: o futuro da IA é operacional, conectado e integrado, com interfaces programáveis que ligam inteligência à ação.
Grok 3 chega ao Azure

A Microsoft anunciou a inclusão do Grok 3 e Grok 3 Mini, modelos desenvolvidos pela xAI (Elon Musk), no portfólio da Azure AI Foundry, tornando-se uma das primeiras big techs a oferecer acesso gerenciado ao controverso modelo. Os usuários poderão contratar o Grok via Azure com acordos de nível de serviço (SLAs) corporativos e faturamento direto pela Microsoft, como ocorre com GPT-4, Claude, Gemini e Mistral, sinalizando que a Microsoft está apostando em um marketplace de IAs diversificadas.
Diferente das versões mais permissivas disponíveis no X, os modelos hospedados no Azure são “mais bloqueados” e obedecem diretrizes rigorosas de segurança, personalização e governança, o que inclui filtros mais rígidos e controle sobre dados sensíveis. Isso é uma resposta direta às várias polêmicas envolvendo o Grok, como alucinações, conteúdo ofensivo, viés político e até manipulação de imagens de forma indevida. A versão Azure promete um Grok mais “domesticado”, porém ainda com traços de sua identidade original de “IA rebelde”.
A entrada da xAI no ecossistema Azure marca um movimento relevante: Musk agora se beneficia da infraestrutura corporativa de seu maior rival em IA, a Microsoft, em troca de visibilidade e escalabilidade para seu modelo. Para a Microsoft, é mais uma peça no quebra-cabeça de montar uma plataforma onde empresas possam escolher o modelo que mais combina com seu perfil, mesmo que ele venha com um histórico turbulento.
Google lança aplicativo do NotebookLM para mobile: o copiloto de estudo e trabalho agora cabe no bolso
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A ferramenta, que já vinha sendo usada via navegador por milhões de usuários, agora permite que se escute resumos em áudio (Audio Overviews), interaja com as fontes e adicione novos conteúdos diretamente de outros apps, como páginas web, PDFs ou vídeos do YouTube. A experiência mobile busca levar o "estudo com IA" para qualquer lugar, mesmo offline.
Entre os destaques do app, estão a reprodução de resumos em segundo plano e offline, ideal para multitarefas, e a função “Join”, que permite fazer perguntas ao conteúdo, como se você estivesse numa conversa com os autores ou curadores daquele material. Outra função poderosa é o "Share to NotebookLM", que transforma praticamente qualquer conteúdo do celular em nova fonte de referência dentro do app, consolidando informações de forma contextual.
A proposta do NotebookLM mobile vai além de ser um “resumo em áudio com IA”: ele visa se tornar um hub pessoal de conhecimento, integrando multitarefa, curadoria personalizada e inteligência adaptativa. Para estudantes, pesquisadores ou profissionais que lidam com muita informação, o app representa um novo tipo de produtividade baseada em contexto e memória. Agora, a grande questão será: o Google conseguirá posicionar o NotebookLM como o “Evernote + IA” definitivo antes que a OpenAI ou a Apple entrem no jogo com força total?
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IA na saúde ganha nova arma: dados sintéticos para destravar privacidade, escala e inclusão

O setor de saúde é um dos que mais poderia se beneficiar da IA, mas também um dos que mais enfrenta barreiras estruturais para adotá-la: escassez de dados, privacidade e leis rígidas como GDPR e HIPAA. O artigo defende que a chave para destravar esse potencial pode estar nos dados sintéticos: conjuntos de dados gerados artificialmente, que preservam a estrutura estatística dos dados reais sem expor nenhuma informação sensível. Ou seja, dados que imitam o mundo real, mas sem violar sua privacidade.
A vantagem é dupla: ao mesmo tempo em que protege a confidencialidade, o dado sintético permite criar volumes massivos de informações realistas, ajudando a treinar modelos de IA com maior abrangência, inclusive em cenários raros, como doenças pouco comuns. Ferramentas como GANs (redes adversariais generativas) e SMOTE (para balancear dados de grupos sub-representados) são citadas como exemplos de como gerar datasets robustos, diversos e livres de viés, pelo menos em tese. O artigo alerta que dados sintéticos podem herdar distorções dos dados originais, caso não sejam auditados de forma rigorosa.
Além de acelerar ciclos de desenvolvimento e reduzir custos, os dados sintéticos abrem caminho para modelos mais justos, personalizáveis e amplamente testáveis, mesmo em fases precoces. Eles também tornam possível simular edge cases, expandindo a capacidade dos modelos de lidar com realidades complexas. A ideia não é abandonar os dados reais, mas usar os sintéticos como complemento estratégico, um modo de prototipar, iterar e validar sem paralisar o avanço por falta de dados "limpos".
Para um setor que exige precisão, ética e confiabilidade, os dados sintéticos oferecem mais que um atalho, são um motor de inovação responsável. Quem dominar essa técnica poderá não só acelerar projetos de IA, mas redesenhar a prática clínica com modelos mais acessíveis, inclusivos e confiáveis. A questão é: vamos aproveitar essa oportunidade com consciência técnica e ética, ou repetir os erros dos dados reais, agora em escala artificial?
A IA vai dominar tudo! 😱
ChatGPT é mais persuasivo que você em debates online…

Pesquisadores de Princeton, EPFL e FBK colocaram o ChatGPT (GPT-4) para debater com humanos em temas polêmicos e o resultado foi… humilhante (para nós): a IA venceu em 64% dos casos, e foi ainda mais eficaz quando teve acesso a dados simples dos oponentes, como idade, profissão e posição política. Ou seja, quanto mais ela sabe quem você é, mais fácil fica para te convencer. Enquanto humanos usavam emoção e pronome pessoal, o bot mandava argumentos frios, analíticos e certeiros. Em alguns testes, a IA aumentou em 81% a chance de mudar a opinião de alguém. E o melhor: nem precisou disfarçar, em 3 de 4 casos, os humanos sabiam que estavam falando com um robô... e mesmo assim mudaram de ideia.
A coisa só piora: o estudo mostra que nem precisa de um escândalo estilo Cambridge Analytica. Com meia dúzia de informações públicas, o modelo já é capaz de montar microtargeting persuasivo, no estilo "te convenço com sua própria bolha". E como o ChatGPT agora tem memória, ele já está aprendendo sobre você, com sua permissão, claro. A pergunta que fica é: se a IA já debate melhor, entende seu perfil e molda o discurso sob medida… quanto tempo até ela definir também suas decisões?
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