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Nvidia lança modelo focado em matemática e codificação 🤖

Emirados Árabes oferece licenças do ChatGPT para toda a sua população & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🤖 Nvidia lança AceReason-14B, modelo afiado para matemática e código. A Nvidia publicou um modelo open-source treinado via reinforcement learning para resolver problemas matemáticos e de programação com raciocínio profundo. Com desempenho competitivo frente a modelos maiores, ele reforça que inteligência pode vir em pacotes menores e bem calibrados…

🇦🇪 Emirados Árabes oferecem ChatGPT Plus grátis para toda a população. Em mais um capítulo da diplomacia de IA, os Emirados se tornaram o primeiro país a liberar o ChatGPT Plus a todos os cidadãos e residentes. A medida faz parte do acordo Stargate UAE com a OpenAI, que inclui supercluster de IA, infraestrutura nos EUA e acesso preferencial a ferramentas avançadas…

⚙️ Só 3% das empresas estão colhendo grandes frutos com IA operacional. Apesar do hype, a maioria das indústrias ainda engatinha na aplicação prática da IA em operações. O estudo da PwC aponta desafios em dados, governança e capacitação, mas confirma que o caminho certo pode gerar ganhos duradouros…

😱 A IA vai dominar tudo: China promove o primeiro campeonato mundial de boxe entre robôs humanoides. Com robôs da Unitree dando socos e chutes giratórios em arena, a China mostrou que robôs podem ser mais do que ajudantes: são gladiadores do futuro. O evento serve como laboratório de IA embarcada, performance física e coordenação, tudo com ambição de virar mercado de US$ 120 bilhões até 2030…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Claude 4 - Novos modelos híbridos Opus e Sonnet, da Anthropic.

  • AI Search Visibility Monitor - Acompanhe e otimize a aparência da sua marca no ChatGPT, Gemini e nas Visões Gerais de IA do Google. Veja o que a IA diz sobre sua marca, compare-a com a concorrência e obtenha insights práticos para melhorar sua visibilidade.

  • Heatbot.io 2.0 - Construtor de UI generativo orientado a dados. Carregue mapas de calor de análise de usuários para a IA gerar sites aprimorados em segundos.

  • Reelmind - Uma comunidade de modelos de vídeo de IA de código aberto, que você pode treinar e compartilhar seu próprio modelo de vídeo.

  • MCP da ElevenLabs - Dê a Claude e Cursor acesso a toda a plataforma de áudio ElevenLabs AI por meio de simples prompts de texto. Você pode até mesmo ativar agentes de voz para realizar outbound calls para você.

A Nvidia lançou o AceReason Nemotron, um modelo de raciocínio matemático e de código treinado inteiramente a partir de aprendizado por reforço, no Hugging Face

O AceReason-Nemotron-14B é um novo modelo da NVIDIA voltado especificamente para raciocínio matemático e de código, com 14 bilhões de parâmetros e totalmente treinado via Reinforcement Learning (RL). Ele parte de um modelo base da DeepSeek-R1 (distilled Qwen-14B) e introduz um processo em duas etapas: primeiro, o modelo é refinado com RL em prompts matemáticos, depois com RL em prompts de programação. Essa sequência simples, mas eficaz, elevou drasticamente o desempenho em benchmarks: 78,6% no AIME 2024 (+8,9%), 67,4% no AIME 2025 (+17,4%), 61,1% no LiveCodeBench v5 e 54,9% no v6, com performance competitiva frente a modelos como o o3-mini e Llama 3.

O principal insight do projeto é que o RL não apenas ajusta respostas, mas também desbloqueia raciocínios que o modelo já aprendeu, mas não ativava com frequência, uma espécie de “lapidação do raciocínio latente”. Os resultados indicam que mesmo um modelo de médio porte pode alcançar níveis surpreendentes de desempenho com RL especializado. Além disso, a NVIDIA disponibilizou os logs de treinamento e um recipe técnico completo para facilitar reprodutibilidade e comparação. O AceReason também mostra boa generalização cruzada: treinar com matemática melhorou desempenho em código, e vice-versa, reforçando a interdependência entre lógica simbólica e estrutural.

Com código aberto sob licença da NVIDIA, o modelo se torna uma ferramenta relevante para desenvolvedores, educadores e pesquisadores interessados em autonomia algorítmica, tutores de matemática e copilotos de codificação. Ele também mostra que a corrida por desempenho de IA não se limita a escalar modelos, refinar o raciocínio também é um caminho de liderança.

Emirados Árabes Unidos se tornam os primeiros a oferecer o ChatGPT Plus a todos os residentes e cidadãos

A iniciativa faz parte da ambiciosa parceria “Stargate UAE” com a OpenAI, que também inclui a construção do maior supercluster de IA do planeta, em Abu Dhabi. A infraestrutura, desenvolvida em conjunto com gigantes como NVIDIA, Oracle, SoftBank, Cisco e G42, é parte da estratégia global “OpenAI for Countries”, uma visão onde soberania digital, acesso à IA e desenvolvimento local são integrados num mesmo pacote.

Além de garantir o uso gratuito do ChatGPT Plus, o acordo prevê um compromisso da G42, empresa de tecnologia dos Emirados, de igualar os investimentos da OpenAI em centros de dados nos Estados Unidos, criando um eixo transcontinental de IA de dezenas de bilhões de dólares. O projeto inclui ainda o desenvolvimento de um campus de IA com capacidade de 5 GW em Abu Dhabi, o suficiente para abastecer um estado americano inteiro, reforçando a posição dos Emirados como hub estratégico de computação avançada.

Nos EUA, a parceria gerou reações mistas: enquanto alguns políticos criticam a decisão de construir infraestruturas fora do território americano, outros defendem a iniciativa como uma jogada geopolítica inteligente para equilibrar a influência da China na corrida da IA. Para Sam Altman, CEO da OpenAI, esse tipo de colaboração é inevitável e necessário se a missão é “criar uma IA global, segura e útil em escala planetária”. A mensagem é clara: a nova fronteira da IA não é apenas técnica, é também diplomática.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

IA nas Operações: Reinventando a indústria de manufatura

O relatório da PwC Irlanda aponta que 73% dos executivos esperam um aumento nos lucros operacionais até 2030 com o uso de IA, embora apenas 3% tenham obtido ganhos substanciais até agora. A maioria das empresas ainda está em fase piloto ou de escalonamento de suas iniciativas de IA, revelando que o potencial transformador ainda está em processo de maturação. A IA, especialmente nas formas generativa e agentic, tem sido fundamental para enfrentar desafios como cadeia de suprimentos instável, custos de energia crescentes, escassez de mão de obra qualificada e exigências regulatórias. A integração da IA em áreas como produção, compras e P&D está sendo vista como estratégica para garantir margens operacionais e competitividade a longo prazo.

O estudo mostra que as principais promessas da IA estão na redução de custos operacionais, aumento da produtividade, ganhos de eficiência “soft” e melhor tomada de decisão, mesmo quando ainda não há impacto financeiro mensurável. Casos de uso predominantes incluem previsão de demanda, otimização de inventário e logística, manutenção preditiva e eficiência energética. Ainda assim, a jornada rumo à IA operacional enfrenta barreiras claras: qualidade de dados, segurança da informação e ausência de conhecimento interno especializado são citados como os maiores entraves por 50% dos entrevistados. Para mitigar esses desafios, a PwC propõe quatro pilares: estratégia clara, priorização de casos de alto ROI, base tecnológica robusta e governança de IA efetiva.

Na prática, o relatório reforça que a IA não deve ser aplicada como uma solução genérica, mas sim de forma estratégica, integrada e alinhada à realidade organizacional e setorial. Os ganhos podem ser expressivos, mas virão com maturidade, investimento e estrutura. Para as empresas que acertarem essa equação, a IA deixará de ser apenas uma promessa e se tornará uma vantagem operacional real e duradoura.

A IA vai dominar tudo! 😱

Agora eles sabem bater… China organiza as primeiras lutas de robôs humanóides do mundo

A China sediou o primeiro campeonato mundial de boxe entre robôs humanoides, com destaque para os modelos da Unitree Robotics, que demonstraram habilidades como ganchos, chutes giratórios e até capacidade de se levantar sozinhos após quedas, tudo isso transmitido ao vivo. Os combates não foram totalmente autônomos: os robôs eram controlados por operadores humanos, mas o nível de coordenação, equilíbrio e resposta tática exibido aponta para um novo patamar de integração entre IA, controle motor e performance física em tempo real. Segundo especialistas, o evento serve como laboratório de pressão para testar robustez, coordenação e decisões autônomas em ambiente de combate, além de impulsionar inovações em percepção, movimento e resistência de materiais.

No fundo, o que parecia só um show de pancadaria metálica revela uma estratégia industrial bem definida: os robôs da Unitree e outras empresas chinesas como AgiBot e EngineAI estão evoluindo rápido, mirando não só o ringue, mas também fábricas, hospitais e casas. O governo chinês projeta que esse mercado de humanoides pode chegar a US$ 120 bilhões até 2030. Enquanto o ocidente debate os riscos éticos da IA, a China está literalmente treinando seus robôs no tatame, com transmissão ao vivo e plateia torcendo. Prepare-se: a próxima geração de assistentes pode vir com luvas de boxe e a precisão de um mestre shaolin digital. Veja mais clicando aqui.

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