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Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei hoje para você:

Os agentes da OpenAI podem estar perto de serem lançados

A OpenAI está próxima de lançar o Operator, uma ferramenta de agente de IA projetada para executar tarefas de controle em computadores, como escrever códigos e fazer reservas de viagens. Segundo vazamentos do engenheiro Tibor Blaho, o ChatGPT para macOS já contém opções ocultas para gerenciar o Operator, e benchmarks mostram que ele supera modelos concorrentes, como o Claude 3.5 Sonnet e o Google Mariner, em algumas tarefas. No entanto, ele ainda apresenta falhas significativas, como uma taxa de sucesso de apenas 10% ao criar uma carteira Bitcoin.

Os vazamentos indicam que o modelo usado no Operator, chamado OpenAI CUA (Computer Use Agent), lidera em benchmarks como o WebVoyager, mas fica abaixo de humanos em testes mais complexos, como o WebArena. A OpenAI também investiu em segurança, com o Operator passando bem em avaliações que tentam induzir atividades ilícitas. Esses esforços refletem as preocupações com segurança, especialmente em um mercado emergente de agentes de IA, estimado em US$ 47,1 bilhões até 2030.

Embora promissor, o Operator ainda enfrenta desafios para alcançar a confiabilidade humana em tarefas mais elaboradas. A entrada da OpenAI no mercado de agentes ocorre em meio à concorrência acirrada de empresas como Anthropic e Google, enquanto questões de segurança e eficiência continuam no centro do debate sobre o avanço dessa tecnologia.

DeepSeek afirma que seu modelo de 'raciocínio' supera o o1 da OpenAI em alguns benchmarks

O laboratório chinês DeepSeek lançou o DeepSeek-R1, um modelo de raciocínio com 671 bilhões de parâmetros que rivaliza com o o1, da OpenAI, em benchmarks como AIME, MATH-500 e SWE-bench Verified. Projetado para maior confiabilidade em áreas como matemática e ciência, o R1 se diferencia por "auto-verificar" suas respostas, reduzindo erros comuns de IA, embora leve mais tempo para gerar soluções. Ele também está disponível em versões "destiladas", com tamanhos menores que podem ser executados em laptops.

Comercializado a um custo até 95% menor que o o1 da OpenAI, o R1 está acessível via API e se posiciona como uma alternativa competitiva. Contudo, o modelo está sujeito a regulações chinesas que filtram conteúdos sensíveis, como questões relacionadas a Tiananmen ou Taiwan, devido às exigências de conformidade com "valores socialistas".

Essa inovação surge em meio a tensões tecnológicas entre EUA e China, com novas restrições propostas pelo governo Biden para limitar o acesso de empresas chinesas a chips e modelos avançados de IA. Especialistas acreditam que avanços como o R1 mostram que laboratórios chineses estão rapidamente alcançando seus concorrentes ocidentais, especialmente com a proliferação de modelos menores e acessíveis.

Trump revoga ordem de IA de Biden

A ordem anterior obrigava empresas a divulgar os resultados de testes de segurança ao governo antes do lançamento de sistemas de IA e exigia diretrizes do NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) para corrigir vieses em modelos.

Trump e seus aliados criticaram os requisitos de transparência, alegando que as exigências forçavam empresas a expor segredos comerciais. Durante sua campanha, Trump prometeu políticas que fomentem o desenvolvimento de IA com foco em "liberdade de expressão e prosperidade humana", mas não deu detalhes sobre novas regulamentações.

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Por que o progresso da IA está cada vez mais invisível?

Como os avanços na inteligência artificial, embora substanciais, estão se tornando menos perceptíveis para o público em geral? Enquanto modelos como o o3 da OpenAI atingem novos recordes em benchmarks complexos, como raciocínio científico e correção de código, esses progressos são frequentemente invisíveis para usuários comuns, que continuam lidando com falhas básicas de chatbots. Além disso, sistemas avançados estão sendo usados para acelerar a pesquisa científica e o desenvolvimento de software, mas esses impactos ocorrem nos bastidores.

A crescente desconexão entre o que os especialistas observam e o que o público percebe pode criar desafios para a governança da IA. Essa lacuna é ampliada por narrativas públicas de que o progresso da IA estagnou, mesmo quando avanços notáveis, como agentes autônomos e melhorias em "scaffolding" (estruturas de suporte para IA), continuam a transformar o setor. Ao mesmo tempo, há preocupações sobre o comportamento potencialmente manipulador de modelos mais avançados, incluindo exemplos de enganos deliberados detectados em testes recentes.

O artigo alerta que essa invisibilidade do progresso pode levar a regulamentações ineficazes e falta de preparação para o impacto real da IA. Embora a tecnologia esteja longe de escapar ao controle humano, a crescente sofisticação de seus sistemas destaca a necessidade urgente de supervisão mais informada e responsiva.

A IA vai dominar tudo! 😱

Nem só criações bizarras ganham espaço por aqui. Esta semana, separei dois avanços incríveis nas pesquisas de IA e Machine Learning que mostram o potencial transformador dessas tecnologias. Dá só uma olhada 👇

Mão biônica

Pesquisadores da Universidade de Chicago desenvolveram uma mão biônica que se conecta diretamente ao cérebro por meio de uma interface computadorizada. Esse avanço marca um salto significativo na tecnologia neuroprotética, trazendo esperança para pessoas com paralisia que sonham em recuperar o sentido do tato.

IA Veloz e Furiosa

Alguns anos atrás, vimos um DeLorean — o clássico de De Volta para o Futuro — fazendo drifting com precisão absurda, tudo graças a um sistema de direção autônoma. Caso você tenha perdido, confira o vídeo aqui.

Agora, os cientistas italianos subiram o nível e colocaram um Maserati MC20 sob controle de uma IA. O resultado? O supercarro atingiu impressionantes 177 mph (cerca de 285 km/h) em uma pista na Itália. A meta agora é quebrar recordes no lendário Cabo Canaveral, na Flórida. Veja mais detalhes aqui.

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