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OpenAI e drones militares? 🤔

Meta e o plano dos data centers nucleares, Altman vs Musk continua & mais

E aí curioso, seja bem vindo ao Nofinn!

Aqui estão as principais novidades do setor de IA para esta quinta-feira. Caso você prefira escutar os conteúdos do NoFinn. É simples:

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🎧 E pra você que já está escutando o conteúdo, maravilha! Bora lá para o resumo de hoje.

🏃TLDR

🚀 A OpenAI anunciou uma colaboração com a Anduril. O objetivo é aplicar a IA para melhorar sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos, permitindo que ameaças, como drones hostis, sejam detectadas e analisadas de forma mais rápida e eficiente.

☢️ A Meta está buscando energia nuclear para alimentar seus data centers, propondo uma colaboração com desenvolvedores que possam construir entre 1 e 4 gigawatts de capacidade elétrica nos Estados Unidos. A empresa se compromete a compartilhar custos no início e adquirir energia quando os reatores estiverem operando na década de 2030. Essa iniciativa faz parte de um esforço maior para atender à crescente demanda de energia dos data centers, alinhando sustentabilidade e tecnologia de ponta.

🥊 Sam Altman declarou que seria "profundamente antiamericano" se Elon Musk usasse sua influência política para prejudicar concorrentes e favorecer seus próprios negócios. Altman fez os comentários em meio a tensões crescentes entre Musk e a OpenAI, incluindo um processo movido por Musk contra a empresa por supostas práticas anticompetitivas.

👁️‍🗨️ A organização sem fins lucrativos MLCommons, que já é conhecida por medir o desempenho de sistemas de inteligência artificial, lançou um novo benchmark para avaliar os riscos associados à IA. O objetivo é medir como modelos de IA lidam com questões sensíveis, como discurso de ódio, crimes violentos e violação de direitos autorais, em mais de 12.000 testes cuidadosamente desenvolvidos.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • SuchMuchAI - Propostas geradas com IA.

  • Nuts & Bolts - Use IA no Google Sheets para prospectar clientes.

  • Velvet - Armazene solicitações OpenAI em seu próprio banco de dados.

  • easyy.click - Ferramenta para ajudar a gerenciar links e notas usados com frequência.

  • Ottic - Ferramenta para capacitar sua equipe para testar seus aplicativos LLM.

OpenAI se une à Anduril para usar IA e reforçar a defesa dos EUA

A OpenAI anunciou uma colaboração com a Anduril, uma empresa que desenvolve tecnologias para defesa militar, como drones e sistemas de mísseis. O objetivo é aplicar a IA para melhorar sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos, permitindo que ameaças, como drones hostis, sejam detectadas e analisadas de forma mais rápida e eficiente.

Foram necessários ajustes nas diretrizes da OpenAI para permitir a aplicação de IA em projetos militares, mesmo com algumas preocupações internas. A parceria ressalta a supervisão humana em operações críticas, evitando que sistemas tomem decisões independentes.

Essa parceria é parte de uma tendência crescente entre grandes empresas de tecnologia, como Meta e Anthropic, de trabalharem com o setor de defesa. Esses projetos buscam não apenas fortalecer a segurança nacional, mas também explorar o potencial econômico de contratos militares, essenciais para sustentar os altos custos de pesquisa e desenvolvimento em IA.

Meta entra no universo de data centers movidos a energia nuclear

A Meta está buscando energia nuclear para alimentar seus data centers, propondo uma colaboração com desenvolvedores que possam construir entre 1 e 4 gigawatts de capacidade elétrica nos Estados Unidos. A empresa se compromete a compartilhar custos no início e adquirir energia quando os reatores estiverem operando na década de 2030. Essa iniciativa faz parte de um esforço maior para atender à crescente demanda de energia dos data centers, alinhando sustentabilidade e tecnologia de ponta.

Embora projetos tradicionais de energia nuclear sejam conhecidos por serem caros e demorados, a Meta está aberta a inovações, como os pequenos reatores modulares (SMRs). A movimentação segue uma tendência de gigantes como Microsoft, Google e Amazon, que também estão investindo em energia nuclear para atender suas operações e metas de sustentabilidade.

A tensão entre Elon Musk e Sam Altman aumenta, em meio à declarações do CEO da OpenAI

Sam Altman declarou que seria "profundamente antiamericano" se Elon Musk usasse sua influência política para prejudicar concorrentes e favorecer seus próprios negócios. Altman fez os comentários em meio a tensões crescentes entre Musk e a OpenAI, incluindo um processo movido por Musk contra a empresa por supostas práticas anticompetitivas.

Musk, CEO da Tesla e da plataforma X, lidera uma comissão que propõe cortes em agências federais e pode ter influência na formulação de políticas de inteligência artificial sob a administração de Donald Trump. Altman expressou tristeza sobre a situação, destacando que já admirou Musk, mas agora tem sentimentos mistos em relação a ele.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Uma nova referência para os riscos da IA

A MLCommons, uma organização sem fins lucrativos focada em medir o desempenho de sistemas de inteligência artificial, lançou o AILuminate, um benchmark inovador para avaliar os riscos potenciais associados à tecnologia. Esse sistema analisa mais de 12.000 situações em 12 categorias críticas, como discurso de ódio, incitação à violência, exploração infantil, autolesão e infrações de propriedade intelectual. Os modelos são classificados em cinco níveis de desempenho, de "ruim" a "excelente", com o objetivo de identificar fragilidades e incentivar melhorias contínuas.

A metodologia do AILuminate inclui a confidencialidade dos prompts usados nos testes, garantindo que os modelos de IA não sejam treinados especificamente para contorná-los. Modelos populares de empresas como Anthropic, Google, Microsoft, OpenAI e Meta foram testados, com resultados que variam entre "bom" e "muito bom". O benchmark funciona de forma similar às classificações de segurança automotiva, encorajando desenvolvedores a atender padrões mais altos para se manterem competitivos. Um modelo de pesquisa da Allen Institute for AI foi o único avaliado como "ruim", destacando que o foco na segurança não era seu objetivo principal.

A iniciativa também busca promover uma padronização global na avaliação de riscos da IA, incluindo parcerias com organizações como a AI Verify, de Singapura. Embora empresas chinesas ainda não tenham utilizado o benchmark, a presença de membros internacionais na MLCommons, como Huawei e Alibaba, abre caminho para comparações entre práticas de segurança nos Estados Unidos, China e outros países. Além disso, o AILuminate pode complementar os esforços governamentais, que frequentemente enfrentam dificuldades para acompanhar o ritmo acelerado da evolução tecnológica.

Apesar de ser um avanço importante, o AILuminate não cobre todos os riscos da IA, como a possibilidade de modelos se tornarem enganosos ou difíceis de controlar. Essa limitação reflete a complexidade da área e destaca a necessidade de esforços paralelos de pesquisa e regulação. Ao definir padrões mais claros para a segurança da IA, o benchmark não apenas melhora a confiança no uso da tecnologia, mas também contribui para o desenvolvimento responsável de novos sistemas, alinhando práticas comerciais com os interesses da sociedade.

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