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OpenAI lança recurso de geração de imagens no GPT-4o

A OpenAI acaba de ativar a aguardada função de geração nativa de imagens no modelo GPT-4o, permitindo que usuários do ChatGPT — incluindo os planos Plus, Pro e gratuitos — criem imagens diretamente dentro da conversa, sem depender de modelos separados como o DALL·E. A novidade também já está integrada à plataforma de vídeo Sora, reforçando o foco da empresa em capacidades multimodais. O modelo agora entende texto, código e imagem ao mesmo tempo, o que resulta em respostas visuais mais precisas, detalhadas e coerentes com o contexto da conversa.

Diferente do DALL·E 3, o GPT-4o interpreta comandos com muito mais precisão, gera imagens fotorealistas, estilizadas ou técnicas, permite edições rápidas em linguagem natural e apresenta melhorias notáveis como: textos bem posicionados e legíveis nas imagens, maior controle de múltiplos elementos (até 10-20 por cena), e manutenção de estilo e contexto em interações contínuas. Com base em dados públicos e parcerias como a com a Shutterstock, a OpenAI reforça que implementou proteções contra uso indevido, incluindo marcações de origem (C2PA), filtros contra conteúdos sensíveis e bloqueio de imitações de artistas vivos.

Apesar do entusiasmo, ainda existem limitações: textos pequenos ou não latinos podem ter falhas, edições em partes específicas podem afetar o restante da imagem, e imagens grandes (como pôsteres) às vezes saem cortadas. Ainda assim, o impacto foi imediato — usuários estão descrevendo os resultados como “insanos” e “o melhor que já viram” em geração de imagens por IA.

Google revela Gemini 2.5 Pro, uma família de modelos de raciocínio de IA de última geração

A Google apresentou oficialmente o Gemini 2.5 Pro, descrito como seu modelo de IA mais avançado até hoje, com capacidades de raciocínio aprimorado, edição de código, e uma janela de contexto impressionante de 1 milhão de tokens (com planos de expandir para 2 milhões). A novidade chega apenas três meses após o lançamento do Gemini 2.0 e é voltada para usuários do plano Gemini Advanced e desenvolvedores via Google AI Studio, com integração futura ao Vertex AI. O modelo é multimodal, ou seja, entende texto, áudio, vídeo, imagens e bases de dados complexas.

Além de responder com mais precisão, o Gemini 2.5 “pensa antes de falar” — literalmente. Assim como seus concorrentes da OpenAI e DeepSeek, o novo modelo usa técnicas de raciocínio intensivo, processando mais antes de responder, o que melhora o desempenho em tarefas de lógica, matemática e programação. Nos benchmarks divulgados, o Gemini 2.5 Pro superou modelos como o OpenAI o3-mini e o DeepSeek R1 em tarefas como edição de código e raciocínio multimodal. No entanto, ainda ficou atrás do Claude 3.7 Sonnet da Anthropic em alguns testes mais específicos.

O grande trunfo da Google é a promessa de que esse tipo de raciocínio será incorporado em todos os seus modelos futuros, posicionando o Gemini 2.5 como a base para agentes de IA autônomos. A disputa agora é acirrada: enquanto OpenAI aposta em integração multimodal com imagem e voz, e a DeepSeek segue com performance agressiva a baixo custo, a Google foca em profundidade cognitiva e amplitude de tarefas. Resta saber se a empresa conseguirá equilibrar precisão, custo e velocidade num mercado onde cada milissegundo (e token) conta.

Microsoft adiciona ferramentas de pesquisa profunda com tecnologia de IA ao Copilot

O grande diferencial dessas ferramentas é que elas acessam dados corporativos internos e também informações públicas da internet, conectando-se a apps como Salesforce, ServiceNow e Confluence. Isso permite que os modelos trabalhem com contexto real, extraindo dados relevantes para gerar insights personalizados. Segundo a Microsoft, os usuários do programa experimental Frontier terão acesso antecipado a essas funcionalidades a partir de abril.

Porém, como em todo sistema de IA generativa, o risco de alucinações, erros de citação ou conclusões equivocadas continua presente. A Microsoft admite que mesmo com modelos potentes como o o3-mini, esses agentes ainda cometem deslizes.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Como a Inteligência Artificial está mudando a ciência

O artigo da Hoover Institution, em parceria com a Stanford School of Engineering, explora como a inteligência artificial está se tornando um motor fundamental para o avanço científico e tecnológico, com potencial comparável ao impacto da eletricidade ou da internet. A IA já está transformando setores como medicina, agricultura, transporte, direito e logística, ao automatizar tarefas, aumentar a precisão e ampliar as capacidades humanas. Com destaque para os modelos fundacionais (como os LLMs), a publicação mostra que esses sistemas, ao aprenderem com enormes volumes de dados, estão permitindo aplicações antes inimagináveis — desde diagnósticos médicos precoces até descobertas de medicamentos e robôs autônomos em hospitais.

O texto também reconhece os riscos e incertezas associados ao avanço da IA, incluindo falta de explicabilidade, enviesamentos, privacidade, deepfakes e confiança excessiva nos sistemas. Embora os modelos atuais impressionem por sua capacidade de gerar linguagem natural e resolver problemas complexos, ainda não há evidências claras de que estamos perto de uma inteligência geral artificial (AGI). A crença em alguns círculos de que a AGI está próxima tem gerado debates intensos, mas especialistas alertam que muitos dos modelos atuais ainda operam com limitações significativas — especialmente quando aplicados a contextos críticos como operações militares ou decisões judiciais.

A publicação conclui que o maior desafio não é apenas tecnológico, mas de governança e gestão de risco. À medida que a IA se torna mais presente e poderosa, será necessário que formuladores de políticas, empresas e cidadãos aprendam a equilibrar potencial de inovação com responsabilidade, adotando a IA onde ela realmente amplia capacidades humanas e não apenas substitui ou automatiza sem critério.

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