E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR⌚

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

OpenAI elimina as proteções do ChatGPT em torno da criação de imagens

OpenAI resolveu dar uma boa afrouxada nas rédeas da moderação de imagens do ChatGPT. A empresa agora permite gerar imagens de figuras públicas como Trump e Elon Musk, traços raciais específicos e até símbolos de ódio, contanto que o contexto seja neutro ou educacional. O discurso mudou: em vez de evitar qualquer possibilidade de problema com bloqueios amplos, a proposta agora é evitar danos reais, deixando de lado a censura automática. Isso não só responde à pressão política e cultural (com direito a congressistas acusando a empresa de censura), como também prepara terreno para uma disputa ainda mais acirrada no mundo das IAs generativas.

A mudança chega junto do novo modelo GPT-4o com geração de imagens nativa, capaz de entender e aplicar pedidos com mais nuance. Mas, claro, a aposta tem seus riscos. Relaxar filtros sobre temas sensíveis pode alimentar controvérsias — como as que a rival Google enfrentou recentemente com erros de representação —, e a OpenAI está pisando em território minado. Ainda assim, parece disposta a bancar a ideia de que os usuários devem ter mais controle, contanto que o bom senso (e as políticas de uso) continuem em cena.

Nubank eleva experiências do cliente com OpenAI

O Nubank, em parceria com a OpenAI, implementou uma série de soluções baseadas em IA para transformar tanto sua operação interna quanto o atendimento ao cliente. Entre os destaques estão um buscador corporativo inteligente, copilotos para agentes de atendimento e assistentes automatizados, todos alimentados por modelos GPT‑4o e GPT‑4o mini. Essas ferramentas oferecem respostas mais rápidas e precisas a funcionários e clientes, além de reduzir significativamente o tempo de resposta — em até 70% — e resolver mais da metade das demandas de nível básico sem intervenção humana. Com mais de 2 milhões de interações gerenciadas por mês e mais de 5.000 funcionários usando o sistema de busca interna, a adesão foi ampla e eficaz.

Além disso, o Nubank está testando o uso do GPT‑4o com capacidades de visão para combater fraudes, analisando documentos e transações com maior precisão e consistência. Essa abordagem multimodal combina linguagem natural e reconhecimento de imagem, permitindo identificar padrões suspeitos sem depender exclusivamente da revisão humana. O resultado tem sido um aumento significativo na eficiência operacional, no tempo de resposta e na qualidade do atendimento — tudo isso mantendo altos índices de satisfação dos clientes e permitindo ao banco escalar com qualidade em seus principais mercados: Brasil, México e Colômbia.

A Butterfly Effect, desenvolvedora do Manus AI quer levantar uma nova rodada de investimentos com uma avaliação de US$ 500 mi

Essa abordagem mais autônoma despertou o interesse de executivos do Vale do Silício, com a promessa de tornar a IA menos passiva e mais útil, no estilo “faz tudo por você”.

Apesar do burburinho, ainda há dúvidas sobre a viabilidade comercial de um agente como o Manus. A startup está em busca de novos investimentos para expandir seu desenvolvimento e entrar no jogo pesado com players como OpenAI, Google e Anthropic.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

A IA vigilante que nunca dorme: a aposta de US$ 10,5 milhões da Hakimo na segurança autônoma

A Hakimo, startup com sede em Menlo Park, levantou US$ 10,5 milhões em uma rodada Série A para expandir sua plataforma de segurança física autônoma. Seu principal produto, o AI Operator, combina visão computacional com IA generativa para monitorar constantemente câmeras e sensores já instalados, identificando anomalias como invasões, “caronas” não autorizadas ou comportamentos estranhos em tempo real. A IA segue protocolos pré-definidos, emitindo alertas ou escalando o caso para humanos apenas quando necessário — e faz tudo isso custando bem menos que uma equipe de vigilantes, economizando até US$ 125 mil por ano para empresas.

A plataforma da Hakimo é compatível com câmeras existentes, o que facilita a adoção sem a necessidade de trocar equipamentos. Ela monitora 24 horas por dia, 7 dias por semana, cobrindo grandes áreas sem pausas, cansaço ou riscos físicos. Nos últimos 12 meses, a empresa triplicou sua base de clientes, atendendo mais de 100 empresas em setores como concessionárias, construção civil, residências estudantis e grandes corporações. Em um dos casos, a tecnologia ajudou a salvar uma vida ao detectar uma emergência médica e acionar socorro — uma amostra clara de como a vigilância baseada em IA pode ir muito além da prevenção de furtos.

Criada por dois especialistas em IA de Stanford, Sam Joseph e Sagar Honnungar, a Hakimo mira em se tornar uma plataforma universal de análise inteligente de vídeo. Com o novo investimento, pretende escalar sua operação para novos setores e regiões. A visão de longo prazo é permitir que qualquer câmera se conecte à Hakimo e atue conforme instruções específicas, como “observe X e, se acontecer, faça Y”. Para os investidores, a startup representa uma tendência mais ampla.

Conteúdos extras para você

Isso é tudo por hoje!

Não perca nada!

Para mais notícias sobre IA, fique atento na sua caixa de entrada todos os dias!

Caso tenha interesse, tenho outros conteúdos já publicados. Dê uma olhada.