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Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

OpenAI lança novas ferramentas para ajudar empresas a construir agentes de IA

A OpenAI lançou novos recursos, incluindo a Responses API e o Agents SDK, para ajudar empresas a desenvolver agentes de IA autônomos. Essas ferramentas permitem que desenvolvedores criem agentes capazes de navegar na web, realizar pesquisas em arquivos internos e automatizar fluxos de trabalho em aplicativos. A Responses API substitui a antiga Assistants API e inclui modelos de busca como o GPT-4o search e GPT-4o mini search, que prometem maior precisão.

As ferramentas também incluem o Computer-Using Agent (CUA), que gera ações de teclado e mouse, permitindo a automação de tarefas em sistemas operacionais. No entanto, a OpenAI reconhece que os modelos ainda enfrentam problemas técnicos, como erros não intencionais e limitações na automação completa. O Agents SDK também oferece ferramentas open-source para integração e monitoramento das atividades dos agentes de IA nas empresas.

A OpenAI aposta que 2025 será o ano em que os agentes de IA se tornarão uma ferramenta amplamente utilizada nas empresas, com foco em ferramentas práticas em vez de demonstrações tecnológicas.

Gemma 3: Google lança seus mais recentes modelos de IA aberta

A Google anunciou o lançamento do Gemma 3, a mais recente versão de sua família de modelos de IA open-source, projetada para ser mais acessível, eficiente e adaptável. Construído sobre a base do Gemini 2.0, o Gemma 3 tem como foco desempenho otimizado em hardware limitado, permitindo que desenvolvedores criem aplicações em dispositivos diversos.

Principais recursos do Gemma 3

• Modelos em vários tamanhos: Disponível em versões de 1B, 4B, 12B e 27B parâmetros, ajustando-se a diferentes necessidades computacionais.

• Suporte multilíngue: Capaz de operar em 140 idiomas, expandindo sua usabilidade global.

• Análise avançada de texto, imagens e vídeos curtos, tornando-o útil para aplicações interativas e criativas.

• Compatibilidade com várias ferramentas e hardware: Funciona com NVIDIA, AMD e CPUs via Gemma.cpp, além de integrar-se a plataformas como Google Colab e Vertex AI.

• Automação e agentes inteligentes: Suporte a function calling, permitindo maior automação em fluxos de trabalho.

O modelo de 27B parâmetros demonstrou um desempenho impressionante, atingindo um Elo Score de 1338 no Chatbot Arena, superando rivais como Llama 405B e DeepSeek-V3, mesmo utilizando apenas uma GPU NVIDIA H100.

Para reforçar a segurança, a Google também lançou o ShieldGemma 2, uma ferramenta baseada no Gemma 3 para identificação de conteúdo perigoso e filtragem de imagens. Além disso, a empresa anunciou um programa acadêmico, oferecendo US$ 10.000 em créditos na Google Cloud para pesquisadores que desejam explorar aplicações com a nova IA.

Com essa atualização, o Gemma 3 se posiciona como uma alternativa mais aberta e flexível dentro do crescente mercado de modelos generativos, competindo diretamente com OpenAI, Meta e Anthropic.

OpenAI diz que treinou uma IA que é 'muito boa' em escrita criativa

Historicamente, a OpenAI tem focado seus modelos em aplicações como programação e matemática, onde os desafios são mais estruturados e previsíveis. O interesse recente em produção literária e escrita de ficção sugere que a empresa acredita ter alcançado avanços significativos na qualidade e expressividade da geração de texto.

Ainda não há informações sobre quando ou como esse novo modelo será lançado, mas sua criação indica que a OpenAI está explorando novas possibilidades para IA generativa na indústria criativa.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Amazon, Google e Meta apoiam triplicação da energia nuclear até 2050

As gigantes da tecnologia Amazon, Google e Meta anunciaram seu apoio a um compromisso global para triplicar a capacidade de energia nuclear até 2050. A iniciativa foi originalmente assinada em dezembro de 2023 por mais de 20 governos e grandes instituições financeiras, incluindo Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America, e foi reafirmada durante a conferência CERAWeek by S&P Global, realizada em Houston.

Por que as Big Techs estão investindo em energia nuclear?

O compromisso das empresas com a energia nuclear se deve à crescente necessidade de infraestrutura energética confiável para alimentar data centers de inteligência artificial. À medida que a IA avança, o consumo energético dos servidores aumenta exponencialmente, tornando as fontes renováveis, como solar e eólica, insuficientes para garantir uma operação estável e escalável.

A Amazon e a Google já haviam investido no desenvolvimento de reatores nucleares modulares (SMRs), uma tecnologia emergente que promete tornar a energia nuclear mais acessível e rápida de implementar. A Meta, por sua vez, lançou uma chamada para desenvolvedores de energia nuclear em dezembro de 2024, buscando adicionar até 4 gigawatts de nova capacidade nuclear nos EUA para abastecer suas operações de IA.

O compromisso é vinculativo? O que esperar?

Embora o compromisso seja não vinculativo, ele sinaliza a disposição das Big Techs em apoiar projetos de infraestrutura energética de longo prazo. O movimento também reflete uma crescente aceitação da energia nuclear como uma solução de baixo carbono, especialmente em um cenário onde regulações ambientais mais rígidas estão limitando o uso de combustíveis fósseis.

A medida pode incentivar mais investimentos no setor nuclear e acelerar a aprovação de novas usinas nos EUA e Europa, consolidando essa fonte de energia como essencial para a próxima era da computação em nuvem e IA.

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