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OpenAI desiste da estratégia com fins lucrativos 👀

Google lança Gemini 2.5 Pro, A aquisição da windsurf pela OpenAI & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🛠️ OpenAI reestrutura sua governança e vira uma “Corporação de Benefício Público”. A empresa mantém o controle com a entidade sem fins lucrativos, mas se reposiciona para captar bilhões com mais agilidade. A ideia: garantir que a AGI seja para todos e continuar liderando a corrida, com lucro e propósito.

🆕 Google lança Gemini 2.5 Pro com upgrades para desenvolvedores e apps interativos. Melhor em codificação, vídeo e raciocínio multimodal, o novo modelo se destaca em benchmarks e já está disponível via API, Studio e Vertex. O foco agora é ser o copiloto de quem constrói com IA não só de quem pergunta.

💰 OpenAI compra Windsurf por US$ 3 bilhões e entra na briga das ferramentas de código com IA. A plataforma agora será usada para expandir as interfaces do ChatGPT, como Codex CLI. A aposta: dominar não só o modelo, mas o fluxo real de desenvolvimento linha por linha.

👨 🤖 Contra a corrente: por que alguns ainda preferem pensar, escrever e viver sem IA. Profissionais que tentam viver e trabalhar sem IA apontam riscos éticos, ambientais e cognitivos. Mas o mercado já pressiona, e muitos acabam cedendo. Optar fora, hoje, é privilégio e provavelmente por pouco tempo.

😱 A IA vai dominar tudo: π 0.5: o robô sem cara de humano que pode automatizar sua rotina. Design sobre rodas, braços articulados e sucesso no Reddit. Simples, funcional e assustadoramente prático a automação doméstica pode ter encontrado sua forma menos antropomórfica e mais útil. Só não sobe escada (ainda).

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Supaboard AI - Ferramenta de Business Intelligence com modelo de IA integrado que auxiliar na construção de dashboards a partir dos seus dados.

  • Langflow Desktop - Uma ferramenta de desenvolvimento para construir e implementar agentes com tecnologia de IA. Traz criação visual e um servidor de API integrado que transforma cada agente em uma API

  • Neuron AI - App para iOS que traz uma IA localmente para o dispositivo, sem a necessidade de conexão com a internet para funcionar.

  • Sim Studio - Ferramenta no-code, totalmente drag-and-drop, para criação de agentes de IA que podem se integrar entre si e com ferramentas externas como Gmail e Slack.

Evolução da estrutura da OpenAI

A OpenAI anunciou uma reestruturação profunda em sua governança: a divisão lucrativa da organização deixará de operar como uma “LLC de lucro limitado” e será convertida em uma Public Benefit Corporation (PBC), uma empresa com fins lucrativos, mas legalmente obrigada a equilibrar os interesses de acionistas com sua missão pública. A mudança ocorre após meses de debate sobre o modelo híbrido da empresa e críticas quanto à transparência. A principal decisão: o controle permanecerá com a entidade sem fins lucrativos, que também se tornará uma acionista majoritária da nova PBC, garantindo que decisões estratégicas continuem alinhadas à missão original de garantir que a AGI beneficie toda a humanidade.

Segundo Sam Altman, a medida visa destravar recursos financeiros em escala “de centenas de bilhões, talvez trilhões de dólares”, algo necessário, segundo ele, para sustentar a infraestrutura que uma AGI global demandará. O novo formato também promete simplificar a estrutura de capital (fim dos limites de retorno para investidores) e permitir mais velocidade operacional.

Apesar das comparações com empresas como Anthropic e xAI, a OpenAI afirma que não está sendo “vendida” nem cedendo o controle a um bloco corporativo, Microsoft continuará como investidora e parceira técnica, mas sem voto majoritário.

A reestruturação também surge como resposta à pressão de reguladores: conversas com os procuradores-gerais da Califórnia e Delaware influenciaram a decisão de manter a governança final nas mãos do conselho da organização sem fins lucrativos. Com isso, a OpenAI busca consolidar sua imagem como “missão acima do lucro”, ainda que caminhe para uma configuração de negócios mais tradicional.

O recado nas entrelinhas: a AGI não será controlada por uma corporação isolada, mas sim por uma entidade que, em tese, responde ao bem público. Resta saber como isso será garantido na prática, especialmente conforme o poder, e o lucro, da IA continua a crescer.

Google anuncia modelo Gemini 2.5 Pro AI atualizado antes do I/O

O Google antecipou a estreia da nova versão do Gemini 2.5 Pro, chamada informalmente de “edição I/O”, com foco em codificação e desenvolvimento de apps interativos. A atualização trouxe melhorias significativas na capacidade do modelo em editar, transformar e gerar código, especialmente para aplicações voltadas à web. O salto técnico rendeu ao modelo +147 pontos no WebDev Arena, um leaderboard que mede a preferência humana por qualidade de design e funcionalidade em web apps, superando com folga a versão anterior.

Além de codificar melhor, o novo Gemini 2.5 Pro aprimorou sua capacidade de raciocínio multimodal e entendimento de vídeo, alcançando 84,8% no benchmark VideoMME, um dos melhores desempenhos da categoria. Internamente, o Google afirma que o modelo está mais estável, com menor taxa de falhas em chamadas de ferramentas externas, o que o torna mais confiável em fluxos de trabalho complexos e uso em ambientes como o Cursor e sistemas de agentes.

O modelo já está disponível via Gemini API, Google AI Studio e Vertex AI, e também alimenta novos recursos no app Gemini, como o Canvas, voltado para criação visual interativa. A mensagem é clara: o Google quer consolidar o Gemini como plataforma-base para desenvolvedores, apostando menos em hype e mais em ferramentas práticas, com foco em usabilidade e performance sólida e tudo isso antes mesmo do Google I/O.

OpenAI compra Windsurf e entra de vez na guerra das IAs para código

A movimentação coloca a OpenAI no centro da briga por ferramentas de desenvolvimento com IA embutida, entrando em rota de colisão direta com GitHub Copilot, Claude (Anthropic), Cursor e Replit. Fundada em 2021 por dois ex-MIT, Windsurf vinha ganhando tração com funcionalidades de autocompletar, geração de código e Q&A lateral, somando US$ 40 milhões em receita recorrente anual.

Apesar de estar atrás de concorrentes como Cursor (que já fatura cinco vezes mais), Windsurf foi comprada com valuation triplicado desde agosto de 2024, o que mostra não só o apetite da OpenAI, mas também a corrida para dominar a interface entre desenvolvedores e grandes modelos de linguagem. A ideia não é só melhorar o ChatGPT para codificação, mas criar novas formas de interação, como o anunciado Codex CLI, interface de linha de comando para programadores mais avançados, baseada nos modelos O3 e O4 mini.

A aquisição também revela a nova estratégia da OpenAI: não depender apenas de modelo poderoso, mas dominar o ecossistema completo de uso, do terminal ao editor. É a consolidação da lógica de "vibe coding", montar sistemas inteiros com ajuda de IA, de forma fluida, iterativa e cada vez mais natural. Ao mesmo tempo, o negócio mostra que o espaço de dev tools com IA está se tornando o novo campo de batalha bilionário, onde vencer pode significar não só mais eficiência, mas definir o novo padrão da criação de software nos próximos anos.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Contra a corrente: por que alguns ainda preferem pensar, escrever e viver sem IA

Apesar da explosão global da inteligência artificial, uma minoria vocal está optando por resistir à adoção da tecnologia, mesmo que isso signifique nadar contra a corrente no mercado de trabalho. A reportagem da BBC mostra que, para pessoas como Sabine Zetteler e Florence Achery, os motivos vão além da nostalgia: são questões éticas, ambientais e humanas. Zetteler recusa-se a usar IA em sua agência de comunicação, questionando a perda de autoria, empatia e sentido no conteúdo automatizado. Achery, dona de um retiro de yoga, rejeita a tecnologia por achar que ela contradiz o valor da presença humana e pelo impacto ambiental das infraestruturas de IA, como consumo energético e uso de terras por data centers.

Outros entrevistados, como Sierra Hanson, alertam para riscos cognitivos: delegar tarefas simples à IA pode atrofiar nossa capacidade de pensar criticamente e resolver problemas. Já Jackie Adams, inicialmente resistente por motivos ambientais e filosóficos, acabou cedendo por pressão profissional. A virada veio quando colegas e empresas passaram a exigir familiaridade com ferramentas como ChatGPT. Hoje, ela usa IA para otimizar tarefas criativas, mas lamenta a perda de controle sobre a influência da tecnologia, que agora aparece até em pesquisas do Google e resumos automáticos de e-mails.

A reportagem não tenta romantizar a resistência, mas mostra que a decisão de “optar fora” já está se tornando, para muitos, um privilégio temporário. Como diz o filósofo James Brusseau, algumas funções humanas continuarão existindo porque nos importamos com o “porquê” das decisões, como juízes ou médicos, mas em muitas outras, a IA já está ganhando o território. No fundo, o texto revela uma tensão crescente entre conveniência e convicção, e lança uma pergunta incômoda: até que ponto podemos, ou devemos, recusar a IA, quando ela já molda o ambiente ao nosso redor, com ou sem nossa permissão?

A IA vai dominar tudo! 😱

Novo robô π0.5 foge do design humanóide e entrega muita praticidade

Um novo robô chamado π 0.5 está chamando atenção. Nada de humanoide esquisito tentando andar com elegância: este vem com rodas, braços articulados e uma vibe mais “braço mecânico de linha de produção” do que “androide filosófico”. Prático, funcional e até simpático, pelo menos até ele começar a organizar sua cama depois de recolher o lixo (com a mesma garra...).

O sucesso online vem acompanhado de perguntas realistas: “ele limpa as mãos?”, “Consegue lidar com brinquedos no chão?”, “Vai nos forçar a redesenhar casas em nome da ergonomia robótica?”, Para muitos, o verdadeiro “next level” é óbvio: um robô automatizando o botão de outro robô. Um retrato perfeito da era atual da IA, onde automação chama automação, e cada passo em frente parece uma simulação da própria vida. Cliquei aqui para ver mais sobre o π 0.5.

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