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OpenAI fecha rodada de investimento histórica de US$40 bi👀

Isomorphic Labs, spin-off de descoberta de medicamentos do Google, fecha rodada de $600mi, Anthropic fecha o cerco a usos maliciosos & mais.

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🆕 A OpenAI trouxe muitas novidades nos últimos dias, agora a empresa está se preparando para lançar um novo modelo de linguagem de código aberto nos próximos meses, marcando uma mudança estratégica significativa em meio ao crescente escrutínio regulatório e à concorrência no setor de inteligência artificial. Esse anúncio vem logo após a empresa anunciar um financiamento recorde de US$ 40 bilhões, elevando sua avaliação para impressionantes US$ 300 bilhões…

🧪 Isomorphic Labs, a empresa de descoberta de medicamentos baseada em IA e derivada do DeepMind da Google em 2021, levantou US$ 600 milhões em sua primeira rodada de financiamento externo. O investimento foi liderado pela Thrive Capital (que também investe na OpenAI), com participação da GV e da Alphabet, a controladora da Google.

🤖 A Anthropic anunciou uma nova rodada de reforços em sua política de “escalonamento responsável” para modelos de IA, visando conter riscos que vão desde o uso indevido em programas estatais até a automação completa de funções humanas críticas. Se durante os testes internos a empresa detectar que um modelo pode, por exemplo, auxiliar um governo com recursos médios a desenvolver armas biológicas ou químicas, medidas de segurança serão aplicadas imediatamente antes do lançamento…

▶️ A Runway lançou o Gen-4, seu modelo mais avançado de geração de vídeo por IA, focado em garantir consistência visual em cenas, personagens e objetos. O modelo resolve um dos maiores desafios da geração de vídeos por IA: a continuidade visual entre diferentes ângulos e tomadas…

😱 A IA vai dominar tudo! O futuro é visual: Como a IA está aprendendo a ver e entender nosso mundo…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei hoje para você:

  • Gen-4 - Novo modelo de geração de vídeos da Runway que garante coerência entre personagens, locais e objetos.

  • VisionOS 2.4 - A atualização do visionOS 2.4 que adiciona o Apple Intelligence ao Vision Pro.

  • Amazon Nova Act - O Amazon Nova Act é um modelo de IA que permite que agentes controlem navegadores de forma confiável. Crie automações por meio do SDK usando comandos atômicos, Python e APIs.

  • Kvistly - Questionários de IA para melhorar o treinamento e formação de equipes.

  • Lemni - Configure agentes de IA personalizados.

Mais novidades na OpenAI

Rodada de financiamento recorde: mais US$ 40 bi em investimento, aumentando a sua avaliação em US$ 300 bi

A OpenAI acaba de protagonizar o maior aporte privado da história da tecnologia: US$ 40 bilhões em uma rodada liderada pela SoftBank, elevando seu valuation para US$ 300 bilhões. O investimento também contou com a participação de gigantes como Microsoft, Thrive, Sequoia, a16z, Khosla e outros. O objetivo? Acelerar a corrida por inteligência artificial geral (AGI), financiar o desenvolvimento do ambicioso projeto Stargate (uma infraestrutura de supercomputação em parceria com a Oracle) e impulsionar a integração da IA nos produtos da OpenAI, como o ChatGPT — que, aliás, já bate a marca de 500 milhões de usuários semanais e está a caminho de gerar US$ 12,7 bilhões em receita anual.

Mas não é só dinheiro. O acordo prevê que a OpenAI terá até o fim de 2025 para reformar sua estrutura jurídica, abandonando o controverso modelo híbrido de “lucro limitado” que vem gerando questionamentos sobre governança e transparência. A empresa também prometeu intensificar seus investimentos em segurança e infraestrutura, criando equipes dedicadas para escalar o impacto social e técnico de suas tecnologias. Com esse aporte bilionário e novos compromissos públicos, a OpenAI tenta equilibrar ambição comercial e responsabilidade — tudo isso sob o olhar atento de investidores, concorrentes e governos que já enxergam a IA como o motor (ou risco) da próxima década.

Novo modelo de código aberto vem aí

A OpenAI finalmente cedeu à pressão e anunciou que vai lançar um novo modelo de linguagem com pesos abertos nos próximos meses — o primeiro do tipo desde o GPT-2. A decisão, segundo o próprio Sam Altman, vem em resposta ao sucesso estrondoso de concorrentes como o DeepSeek R1 e os modelos LLaMA da Meta, que conquistaram desenvolvedores e empresas justamente por serem abertos, personalizáveis e mais baratos de operar. O modelo da OpenAI promete capacidades de raciocínio avançado e poderá ser executado localmente por qualquer um, abrindo um novo ciclo de colaboração com a comunidade de IA — mas com a ressalva de que passará por avaliações rigorosas para evitar riscos catastróficos.

Internamente, o movimento também reflete uma mudança de filosofia. Altman reconheceu que a empresa estava “do lado errado da história” quando se trata de abertura e transparência, e agora promete eventos com desenvolvedores, sessões de feedback e testes públicos com protótipos. A OpenAI criou até um formulário para coletar sugestões do público, e nomes como Hugging Face celebraram o anúncio como um passo na direção certa. Mas, no fundo, é também uma jogada estratégica: com rivais ganhando espaço e modelos abertos se tornando o novo padrão-ouro, a OpenAI tenta se reposicionar sem perder o trono. Afinal, abrir o modelo pode ser menos sobre “compartilhar” — e mais sobre continuar no jogo.

A Isomorphic Labs, da Alphabet, arrecada US$ 600 milhões da Thrive, para uso de IA na busca por novos medicamentos

Isomorphic Labs, a empresa de descoberta de medicamentos baseada em IA e derivada do DeepMind da Google em 2021, levantou US$ 600 milhões em sua primeira rodada de financiamento externo. O investimento foi liderado pela Thrive Capital (que também investe na OpenAI), com participação da GV e da Alphabet, a controladora da Google. Esses recursos serão utilizados para aprimorar seu motor de design de medicamentos por IA e acelerar a transição dos compostos descobertos para ensaios clínicos. A empresa, fundada por Demis Hassabis, utiliza tecnologias como o AlphaFold para prever a estrutura tridimensional de proteínas, revolucionando o desenvolvimento de fármacos.

Em 2023, a Isomorphic Labs firmou parcerias estratégicas com gigantes farmacêuticas como Eli Lilly e Novartis, garantindo até US$ 3 bilhões em pagamentos por marcos alcançados com seu modelo de IA. Apesar de afirmar que não precisava urgentemente dos fundos, Hassabis destacou que o investimento ajudará a contratar cientistas de ponta para expandir suas capacidades de pesquisa. O impacto da tecnologia é tão significativo que Hassabis e o pesquisador John Jumper receberam o Prêmio Nobel de Química em 2024 pelo trabalho no AlphaFold, reforçando o papel da IA na inovação biomédica.

Anthropic traz novidades sobre a segurança dos seus modelos de IA

A Anthropic anunciou uma nova rodada de reforços em sua política de “escalonamento responsável” para modelos de IA, visando conter riscos que vão desde o uso indevido em programas estatais até a automação completa de funções humanas críticas. Se durante os testes internos a empresa detectar que um modelo pode, por exemplo, auxiliar um governo com recursos médios a desenvolver armas biológicas ou químicas, medidas de segurança serão aplicadas imediatamente antes do lançamento.

A startup, que acaba de atingir um valuation de US$ 61,5 bilhões, também reforçou sua estrutura de segurança física, com varreduras contra dispositivos de espionagem e a criação de um conselho de risco executivo.

Esses movimentos refletem não só a crescente sofisticação dos modelos, mas também a corrida acirrada por liderança no mercado de IA, estimado para ultrapassar US$ 1 trilhão em receita na próxima década. Enquanto gigantes como Amazon, Google e Microsoft disputam lançamentos de novos recursos, startups como a Anthropic tentam se diferenciar por meio de políticas de segurança mais rígidas e éticas. O pano de fundo é um setor cada vez mais tensionado entre inovação acelerada e o receio de que a IA ultrapasse os limites do controle humano — seja por falhas técnicas, uso malicioso ou pura escala desgovernada.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Runway Gen-4 resolve o maior problema de vídeo de IA: consistência de personagens em todas as cenas

A Runway lançou o Gen-4, seu modelo mais avançado de geração de vídeo por IA, focado em garantir consistência visual em cenas, personagens e objetos. O modelo resolve um dos maiores desafios da geração de vídeos por IA: a continuidade visual entre diferentes ângulos e tomadas. Com o uso de imagens de referência e instruções textuais, o Gen-4 pode gerar vídeos dinâmicos com personagens e cenários coerentes sem a necessidade de refinamento manual. Além disso, o modelo permite simular física do mundo real, criar efeitos visuais e gerar cenas cinematográficas de alta qualidade, tornando-se uma ferramenta poderosa para narrativas audiovisuais. A questão é: o modelo realmente vai entregar isso tudo??

O grande diferencial do Gen-4, segundo a Runway, é sua capacidade de manter a consistência visual, superando as limitações de versões anteriores e de outras soluções de IA. Enquanto modelos anteriores tratavam cada frame separadamente, resultando em mudanças sutis e inconsistências, o Gen-4 introduz uma espécie de “memória visual” para manter a coesão entre as cenas. Essa inovação pode transformar a indústria cinematográfica e publicitária, permitindo que diretores e criadores produzam conteúdos com maior controle estético e menor dependência de grandes equipes e orçamentos. A tecnologia já foi aplicada em curtas-metragens e testes com grandes estúdios, demonstrando seu potencial para revolucionar a produção audiovisual.

Contudo, o avanço da IA na produção de vídeos gera preocupações sobre direitos autorais e impacto no mercado de trabalho. O Gen-4 surge em um contexto onde a IA já desafia a indústria criativa, como visto no caso da OpenAI, que recentemente causou polêmica ao permitir a geração de imagens no estilo do Studio Ghibli sem permissão explícita. Além disso, estudos indicam que a adoção crescente dessas tecnologias pode reduzir empregos no setor de animação e efeitos visuais. Ainda assim, a Runway aposta que a ferramenta democratizará a produção audiovisual, permitindo que mais pessoas contem histórias visualmente impactantes com menos barreiras técnicas e financeiras.

A IA vai dominar tudo! 😱

O futuro é visual: Como a IA está aprendendo a ver e entender nosso mundo

A IA está cada vez mais ligada ao mundo visual, e isso pode mudar tudo. Com bilhões de pessoas criando e consumindo conteúdo visual diariamente, o futuro da inteligência artificial passa por entender e interagir com imagens e vídeos de forma cada vez mais avançada. Grandes empresas, como a Amazon, estão investindo pesado nisso, utilizando IA para aprimorar operações logísticas, detectar fraudes e até melhorar a acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A tecnologia já está sendo aplicada em cidades inteligentes, previsão de desastres ambientais e diagnósticos médicos, provando que a visão computacional pode ir muito além de apenas criar imagens bonitas.

Mas se a IA já está interpretando e gerando imagens com precisão, até onde isso pode ir? Modelos como o Amazon Nova estão sendo treinados para entender múltiplas fontes de dados, o que pode levar a um futuro onde IA's visualmente inteligentes tomam decisões autônomas, impactando desde o trânsito até a segurança cibernética. O avanço da inteligência visual não é apenas uma questão tecnológica—é um novo paradigma que pode redefinir como interagimos com o mundo digital e físico. E com a IA aprendendo a ver melhor do que nós, talvez seja só questão de tempo até que ela comece a enxergar o futuro antes mesmo de nós percebermos. Se quiser saber mais sobre este tema, leia este artigo.

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