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IA da OpenAI será usada pelo Departamento de Segurança dos EUA, em um contrato de US$ 200 milhões

A OpenAI anunciou o programa OpenAI for Government, uma nova iniciativa voltada a fornecer suas tecnologias mais avançadas para órgãos públicos dos EUA. O objetivo é integrar ferramentas como o ChatGPT Enterprise e modelos personalizados em ambientes seguros, atendendo a agências federais, estaduais e locais. A iniciativa centraliza parcerias já existentes com órgãos como NASA, NIH, Tesouro e laboratórios nacionais (como Sandia e Los Alamos), oferecendo suporte técnico, integração segura e soluções para automação de tarefas administrativas, ciência, segurança nacional e atendimento ao público. No nível estadual, pilotos como o da Pensilvânia mostraram ganhos expressivos de produtividade, economizando até 105 minutos por servidor por dia.

O destaque do lançamento é o contrato de US$ 200 milhões com o Departamento de Defesa dos EUA, firmado com o CDAO (Chief Digital and Artificial Intelligence Office). O acordo visa explorar como a IA pode otimizar operações administrativas, desde o processamento de dados de programas e aquisições até o suporte em ciberdefesa e cuidados com militares e familiares. A parceria é delimitada por diretrizes éticas de uso e está focada em melhorar a eficiência dos serviços públicos sem comprometer a segurança. Com isso, a OpenAI amplia sua presença institucional no setor público e entra de forma estruturada no campo de defesa, em um momento em que grandes modelos fundacionais passam a integrar sistemas críticos de governo.

Microsoft vs OpenAI: rachadura no império da IA

As relações entre OpenAI e Microsoft, parceiras estratégicas desde 2019, estão sob forte pressão devido a disputas em torno do projeto Windsurf, um modelo personalizado avançado desenvolvido pela OpenAI. Embora a Microsoft tenha acesso completo à propriedade intelectual da OpenAI por contrato, a startup quer restringir esse acesso no caso do Windsurf, temendo concorrência direta com produtos como o GitHub Copilot. A disputa expõe fissuras na parceria, já que ambas as empresas têm ambições sobrepostas no mercado de IA generativa, especialmente em codificação e modelos fundacionais.

Além das tensões sobre o IP, há preocupações de que a Microsoft esteja usando os avanços da OpenAI como base para expandir seu próprio portfólio de IA sem retorno proporcional. O impasse também reflete divergências estratégicas: enquanto a OpenAI busca maior independência e controle sobre sua tecnologia, a Microsoft deseja ampliar sua influência e integração vertical em IA corporativa. A disputa pelo Windsurf pode reconfigurar os termos do acordo entre as duas gigantes, e até antecipar uma eventual separação parcial em um mercado cada vez mais competitivo e politicamente sensível.

Wuhan da China cria fundo de robôs humanóides de US$ 139 milhões

O projeto envolve incentivos financeiros diretos para desenvolvedores e provedores de cenários de teste, apoio a pesquisas em núcleos críticos de tecnologia, e políticas públicas voltadas para acelerar a transição da inovação do laboratório à aplicação industrial. Wuhan também participará de um fundo provincial de US$ 1,4 bilhão, e está disposta a tolerar perdas integrais em investimentos de risco inicial, demonstrando uma postura agressiva de fomento à inovação.

A cidade já inaugurou um centro de inovação de 7.000 m² na zona de desenvolvimento tecnológico de Donghu e pretende abrir áreas dedicadas a startups e laboratórios nos distritos de Optics Valley, South Taizi Lake e Hanjiang Bay. Três setores principais serão priorizados para aplicações de robôs humanoides: indústrias de alto risco (como manuseio de materiais perigosos), linhas de montagem industriais (como a automotiva) e serviços públicos (como saúde e educação). Além disso, o governo local irá adquirir soluções ainda em estágio inicial com verbas públicas, viabilizando mercado para novas empresas e acelerando a adoção. Trata-se de uma estratégia abrangente para posicionar Wuhan como protagonista global na robótica encarnada.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

MiniMax-M1: o gigante open-source que desafia o GPT com boa eficiência e que custa pouco

A startup chinesa MiniMax lançou o MiniMax-M1, um modelo de linguagem open-source com impressionante capacidade de contexto de até 1 milhão de tokens e saída de até 80 mil tokens, tornando-se um dos LLMs mais expansivos já divulgados. Com código disponível no GitHub e Hugging Face sob licença Apache 2.0, o M1 é voltado para uso comercial sem restrições, permitindo modificação e integração livre por parte de empresas e desenvolvedores. A arquitetura utiliza um sistema híbrido do tipo Mixture-of-Experts (MoE) com lightning attention, o que possibilita paralelismo eficiente e desempenho otimizado para tarefas complexas de raciocínio, programação e uso de ferramentas.

Além do alcance contextual, o MiniMax-M1 inova na eficiência de treinamento, utilizando um algoritmo próprio de reinforcement learning chamado CISPO, que reduz drasticamente o custo computacional ao aplicar técnicas de clipping em pesos de amostragem. O modelo foi treinado por apenas US$ 534.700, um feito notável comparado aos custos multimilionários de concorrentes como DeepSeek-R1 (US$ 5–6 milhões) e GPT-4 (acima de US$ 100 milhões). O modelo contém 456 bilhões de parâmetros, com cerca de 46 bilhões ativados por token, e apresenta resultados competitivos em benchmarks como AIME (86% em matemática), LiveCodeBench (65%), SWE-bench (56%) e TAU-bench (62,8%).

O M1 vem em duas variantes, M1-40k e M1-80k, e é voltado para aplicações empresariais como copilotos internos, análise de documentos extensos, automação com múltiplas etapas e orquestração de agentes. Inclui suporte a chamadas estruturadas de função, integração com bibliotecas como Transformers e vLLM, e ferramentas para busca online, geração multimodal, síntese de voz e clonagem de voz. Com performance que rivaliza com modelos fechados em vários benchmarks, o MiniMax-M1 posiciona-se como uma opção altamente atraente para organizações que buscam flexibilidade, controle de custos e independência tecnológica em projetos de IA avançada.

A IA vai dominar tudo! 😱

Suas encomendas poderão ser empacotadas por eles em breve…

Imagina um robô humanoide que não só entende o que é uma caixa molenga, uma sacola deformada ou um envelope fino, mas também sabe a melhor forma de agarrar, virar e até “alisar” o pacote com um tapinha educado para garantir que o código de barras fique visível. Isso é exatamente o que o Figure 02 está fazendo agora em armazéns, graças ao sistema de aprendizado Helix. Em poucos meses, esse robô já reduziu o tempo de manipulação para apenas 4 segundos por pacote, com 95% de precisão na orientação de etiquetas. E tudo isso sem que nenhum engenheiro tenha programado explicitamente os movimentos, ele aprendeu observando.

O objetivo? Substituir humanos em tarefas repetitivas com robôs versáteis e adaptáveis, capazes de lidar com o mundo imperfeito do dia a dia logístico. A Figure AI, junto com empresas como Tesla e Agility Robotics, está numa corrida feroz para povoar armazéns com robôs bípedes multifuncionais. Se antes isso parecia ficção científica, agora parece... inevitável. Com toque, memória de curto prazo e coordenação fina, esses robôs não estão chegando, eles já chegaram. O desafio agora não é mais técnico, mas econômico: torná-los baratos e robustos o suficiente para tomar o turno inteiro. Você já pensou se, daqui a dois anos, sua encomenda for separada, empacotada e enviada sem nenhum humano envolvido? Isso está próximo de virar realidade. Para saber mais sobre o Figure 02, clica aqui.

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