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Além disso, olha o que você verá hoje:

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Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

OpenAI atualiza seus modelos de IA de transcrição e geração de voz

A OpenAI anunciou atualizações importantes em seus modelos de voz e transcrição, lançando o gpt-4o-mini-tts para geração de voz e o gpt-4o-transcribe e gpt-4o-mini-transcribe para transcrição de áudio. O novo modelo de voz permite que desenvolvedores ajustem não apenas o que a IA fala, mas como ela fala — com comandos simples como “fale como um cientista maluco” ou “com voz calma de professor de meditação”. O objetivo é oferecer experiências de voz mais realistas e adaptáveis a contextos diversos, como atendimento ao cliente ou assistentes virtuais com empatia.

Já os novos modelos de transcrição foram projetados para substituir o Whisper, conhecido por sua tendência a “alucinar” palavras. Treinados com dados mais diversos e de alta qualidade, os novos modelos prometem maior precisão, especialmente em ambientes barulhentos ou com sotaques variados. Ainda assim, línguas como Tamil e Telugu ainda apresentam erros de até 30% nas transcrições, o que mostra que há espaço para melhorias. Por serem maiores e mais complexos que o Whisper, esses modelos não serão disponibilizados como código aberto — uma mudança de postura da OpenAI.

A estratégia faz parte da visão da empresa de construir “agentes” autônomos, capazes de interagir de forma útil, natural e confiável com os usuários.

Anthropic adiciona pesquisa na web ao seu chatbot Claude

A Anthropic adicionou uma funcionalidade de busca na web ao seu chatbot Claude, permitindo que ele incorpore informações de sites em tempo real nas respostas. Essa atualização, disponível inicialmente para usuários pagos nos EUA, traz o Claude para o mesmo nível de concorrentes como ChatGPT e Google Gemini, que já ofereciam essa capacidade. O Claude faz uso de sua nova versão Claude 3.7 Sonnet, citando diretamente as fontes encontradas na web para que os usuários possam conferir a precisão das respostas.

Apesar de ser uma adição importante, a funcionalidade de busca na web não é acionada consistentemente para eventos atuais, de acordo com testes iniciais. No entanto, quando funciona, Claude busca dados de fontes como NPR, Reuters e até redes sociais. A inclusão dessa funcionalidade ocorre após pressões competitivas, já que o Claude foi inicialmente projetado para ser auto-suficiente, sem depender de buscas externas.

Como em outros chatbots com busca na web, há riscos de alucinações ou erros nas citações das fontes. Estudos recentes indicam que ferramentas como ChatGPT e Gemini cometem erros em mais de 60% das perguntas, sugerindo que Claude também pode enfrentar esses desafios.

O Google está melhorando a pesquisa do Gmail com IA

Segundo o Google, a ideia é que os resultados mais úteis apareçam logo no topo, poupando tempo e esforço.

A novidade já está sendo liberada para contas pessoais do Google em todo o mundo, tanto na versão web quanto nos aplicativos para Android e iOS. Importante destacar que essa função de IA é opcional: o usuário pode alternar entre os resultados tradicionais (baseados em palavras-chave e data) e a nova versão com “resultados mais relevantes”.

Com isso, o Google segue seu movimento de injetar IA em funcionalidades do dia a dia, mesmo em áreas que parecem simples, como a busca por e-mails.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Medindo a capacidade da IA de concluir tarefas longas

A METR (Model Evaluation and Testing for Reliability) propôs uma nova forma de medir o avanço da inteligência artificial: avaliar o comprimento das tarefas que um modelo consegue completar sozinho com confiabilidade. A pesquisa revelou que, nos últimos 6 anos, a capacidade das IAs de executar tarefas longas vem dobrando a cada sete meses, o que sugere que, dentro de 2 a 4 anos, poderemos ter agentes autônomos realizando projetos que hoje levariam semanas inteiras para um humano concluir.

A equipe analisou como modelos de ponta se saem em tarefas complexas e multietapas, medindo a taxa de sucesso com base no tempo que humanos levariam para completá-las. Os resultados são reveladores: modelos como Claude 3.7 Sonnet têm quase 100% de acerto em tarefas de até 4 minutos, mas menos de 10% de sucesso em tarefas que levam mais de 4 horas. A pesquisa propõe um novo marco: não avaliar apenas benchmarks acadêmicos, mas sim por quanto tempo uma IA consegue “trabalhar” sozinha com eficácia.

O estudo também mostra que esse progresso segue uma tendência exponencial robusta, mesmo diante de variações metodológicas. Se essa curva continuar, até o fim da década veremos IAs capazes de executar, com autonomia razoável, tarefas humanas de longo prazo. Isso traz implicações práticas e éticas enormes: estamos preparados para confiar projetos inteiros a uma IA? Ou será que a velocidade desse avanço vai nos forçar a rever, urgentemente, nossas formas de avaliar e regulamentar o uso dessas tecnologias?

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