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Replit Agent nos colocando rumo ao AGI? 🧠

Startup busca soluções para doenças cardiovasculares, Facebook usando dados de australianos sem permissão, As inovações da Apple & mais

E aí, curioso, seja bem-vindo novamente!

As inovações do setor de IA, na atualidade, vêm se mostrando consistentes em buscar otimizar o tempo dos usuários, tornando tarefas repetitivas e manuais mais fáceis de serem realizadas, como, por exemplo, a análise de um conjunto extenso de dados, revisão e resumo de textos e até mesmo a otimização no processo de codificação. Esta última vem demonstrando bons avanços nos últimos tempos, trazendo ferramentas realmente úteis para os usuários, como o Cursor e agora o Replit Agent, que tornam o processo de criação de apps mais intuitivo para usuários iniciantes ou com zero conhecimento em códigos. É claro que isso não vai substituir o conhecimento de um dev sênior, mas vai permitir que pessoas interessadas no assunto tenham um norteador para iniciar seus experimentos.

Por outro lado, os avanços mais significativos de IA ainda são para o setor de saúde, que busca otimizar a forma como doenças são prevenidas e até mesmo tratadas, tornando este processo mais personalizado para cada situação, além de aumentar consideravelmente a precisão dos diagnósticos.

Mas, como sempre, nem todas as notícias relacionadas à inteligência artificial são boas… Ainda temos o problema das grandes empresas usando dados pessoais sem permissão para treinamento de modelos de IA, o que gera uma grande desconfiança da sociedade sobre a forma como esta tecnologia é empregada. E é aí que entram as tão faladas regulamentações.

Este é um pequeno exemplo de tudo o que você verá no conteúdo de hoje.

Ah, e caso você prefira escutar os conteúdos do NoFinn. É simples:

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🎧 E pra você que já está escutando o conteúdo, maravilha! Bora lá para o resumo de hoje.

🏃TLDR

💻 O Replit Agent busca tornar o desenvolvimento de softwares e apps mais acessível. Com um recurso de criação de apps por meio de prompts de linguagem natural, a empresa visa ser a porta de entrada para usuários sem conhecimento técnico em programação, tornando possível o desenvolvimento completo de apps, incluindo testes de implantação. A novidade chamou a atenção do cofundador da OpenAI, Andrej Karpathy, que acredita que este pode ser um passo importante rumo à AGI.

🫀 A CardiaTec, uma startup derivada da Universidade de Cambridge, busca soluções inovadoras para combater doenças cardíacas. Com um novo aporte de US$6,5 milhões, a empresa pretende acelerar o processo de desenvolvimento de novas soluções usando IA no campo da medicina cardiovascular. Com o auxílio da tecnologia, a startup visa analisar uma grande quantidade de dados para estudar tecidos cardíacos e a interação entre medicamentos e pacientes.

O Facebook reconheceu que coleta fotos públicas, postagens e outros dados dos usuários australianos para treinar seus sistemas de IA, sem oferecer uma opção de exclusão. Diferente dos usuários da União Europeia, os australianos não podem recusar essa coleta de dados devido às leis de privacidade menos rigorosas na Austrália.

🍎 A Apple anunciou o recurso Visual Intelligence, que estará disponível no iOS 18 como parte do Apple Intelligence. A funcionalidade permite que os usuários obtenham informações instantâneas ao apontar a câmera do iPhone 16 ou 16 Pro para algo. O recurso é acionado por um botão de controle de câmera e permite capturar informações de objetos como restaurantes, placas e até cadernos de estudo, utilizando inteligência no dispositivo. Ele também pode integrar modelos de terceiros, como acontece no Google Lens, para busca e aprendizado. O lançamento está previsto para ocorrer ainda este ano.

🤔 As inovações dos novos lançamentos da Apple podem não ser tão instantâneas assim. Muito do que foi apresentado no evento ‘Glowtime’ da Apple esta semana não foi realmente inovador, assim como aconteceu com o ‘Made by Google’ há algumas semanas. Isso nos mostra que as empresas estão usando o ‘hype da IA’ como marketing para seus produtos, que na maioria dos casos ainda não estão 100% prontos e funcionais. Porém, a proposta da Apple, como a das suas concorrentes, pode trazer benefícios a médio e longo prazo para os usuários, pois, com o passar do tempo, os desenvolvedores passarão a adaptar seus apps aos recursos de IA dos dispositivos móveis.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

Criação de apps completos com prompts: um novo passo rumo a AGI?

Com a chegada das IAs, os desenvolvedores são um dos mais beneficiados pela nova tecnologia, pois o processo de codificação tende a se tornar mais rápido e exige menos iteração dos devs em seus programas.

Nas últimas semanas, tivemos novidades significativas em ferramentas para essa área, como o GitHub Copilot e o mais recente Cursor, que estão ajudando a mudar o jogo para os programadores. No entanto, ainda é necessário ter algum tipo de conhecimento mínimo em linguagens de programação para aproveitar ao máximo esses recursos.

Com isso, alguns iniciantes podem não saber exatamente por onde começar, pois existem muitas coisas envolvidas no processo de codificação, como a eliminação de bugs, acompanhamento de atualizações, testes de cenários de usuários, além da verificação de se o software pode interagir com outras plataformas.

No entanto, parece que essa situação está prestes a mudar. Uma plataforma chamada Replit Agent pode entender prompts de linguagem natural e ajudar a criar aplicativos do zero, além de cuidar dos testes de implantação do app, tornando o desenvolvimento de software mais acessível a usuários de todos os níveis de habilidade.

Até mesmo o cofundador da OpenAI, Andrej Karpathy, opinou no ‘X’ sobre o Replit Agent, colocando-o em sua categoria “Sinta a AGI”. Isso mostra a força com que esta ferramenta chega ao mercado, sendo um grande passo em direção à IA de nível humano, uma vez que pode tomar decisões em várias etapas por conta própria.

IA na medicina: como a tecnologia pode mudar o tratamento de doenças cardíacas

A doença cardíaca continua sendo a principal causa de mortes no mundo (cerca de 17,9 milhões por ano), e uma startup derivada da Universidade de Cambridge está buscando mudar esse cenário. A empresa está utilizando a IA para acelerar a descoberta de novos tratamentos e soluções para essas doenças.

Com a ajuda da IA, a CardiaTec está analisando grandes volumes de dados médicos para identificar padrões que os humanos podem não perceber e, assim, descobrir tratamentos mais eficazes para doenças cardíacas.

A tecnologia desenvolvida pela startup usa modelos de IA avançados para estudar as interações entre medicamentos e pacientes, além de explorar novos compostos que podem ser usados para tratar doenças cardíacas de formas inovadoras. Essa abordagem não apenas acelera o processo de descoberta de medicamentos, mas também melhora a precisão, oferecendo tratamentos personalizados baseados em características individuais dos pacientes.

A grande vantagem desse uso da IA no campo da saúde é sua capacidade de processar rapidamente uma enorme quantidade de dados clínicos, permitindo que cientistas e médicos descubram potenciais tratamentos muito mais rapidamente do que os métodos tradicionais. Além disso, o custo médio de desenvolvimento de um novo medicamento chega a US$2,2 bilhões, com 90% dos candidatos falhando.

Com o uso de IA, a CardiaTec espera revolucionar o tratamento de doenças cardiovasculares, uma área subexplorada pela maioria das empresas de biotecnologia, tornando o processo mais preciso, rápido e barato.

Embora os primeiros medicamentos ainda estejam a anos de distância, o investimento recente de US$6,5 milhões coloca a empresa no caminho para avanços significativos.

Facebook admite usar postagens e fotos dos australianos para treinamento de IA

O Facebook reconheceu que coleta fotos públicas, postagens e outros dados dos usuários australianos para treinar seus sistemas de IA, sem oferecer uma opção de exclusão. Diferente dos usuários da União Europeia, os australianos não podem recusar essa coleta de dados devido às leis de privacidade menos rigorosas na Austrália.

Visual Intelligence da Apple

A Apple anunciou o recurso Visual Intelligence, que estará disponível no iOS 18 como parte do Apple Intelligence. A funcionalidade permite que os usuários tenham informações instantâneas ao apontar a câmera do iPhone 16 ou 16 Pro para algo.

O recurso é acionado por um botão de controle de câmera, e permite capturar informações de objetos como restaurantes, placas e até cadernos de estudo, utilizando inteligência no dispositivo. Ele também pode integrar modelos de terceiros, como acontece no Google Lens, para busca e aprendizado. O lançamento está previsto para ocorrer ainda este ano.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

A IA da Apple é mais do mesmo?

O evento ‘Glowtime’ da Apple apresentou os novos iPhones, assim como seus novos relógios inteligentes e fones de ouvido. Podemos dizer que, antes, esses eventos eram mais inovadores e traziam um grande diferencial para a maçã… Porém, desta vez, parece que tivemos uma nova versão do ‘Made by Google’.

Olhando para os últimos lançamentos do mercado, coloca-se muito peso no “hype da IA” e o evento da Apple foi isso, assim como o do Google. No entanto, ambos não apresentaram grandes inovações. Basicamente, tivemos a integração direta dos principais LLMs atuais do mercado em dispositivos móveis, mas isso não seria o mesmo que instalar os apps desses assistentes diretamente no seu dispositivo atual? De certa forma, sim; poucas são as novas funcionalidades reais neste momento. É muito mais marketing do que realmente inovação…

Porém, há uma luz no fim do túnel. O verdadeiro poder do Apple Intelligence pode aparecer nos apps desenvolvidos por terceiros, pois a Apple apresentou anteriormente alguns recursos que permitirão que os desenvolvedores conectem seus softwares de forma mais profunda com a Siri e o Apple Intelligence.

Esse tipo de interação pode permitir que o usuário não precise vasculhar o menu de um app para encontrar uma funcionalidade específica; ele simplesmente precisaria solicitar à Siri e ela faria todo o restante.

Se isso realmente acontecer, aí está uma inovação real. Mas antes, é necessário a adoção dos desenvolvedores e a disponibilização do recurso, e, segundo a Apple, isso vai acontecer em partes, para algumas categorias de apps inicialmente.

Bom, no momento, o que podemos fazer é ficar no aguardo e entender como isso poderá ser inovador e trazer soluções diferenciadas ao mercado, porque, por ora, a Apple Intelligence ainda é um projeto inacabado.

Conteúdos extras para você

Algumas ferramentas para você testar

Separei algumas ferramentas de IA para que você possa testar e tornar a sua rotina mais produtiva. Confira abaixo:

  • Outerbase - Navegar em dados complexos é tão fácil quanto planilhas.

  • SciSpace - É uma ferramenta de redação de pesquisa que aprimora a redação acadêmica, fornecendo citações, sugestões de preenchimento automático e explicações simplificadas de artigos complexos.

  • Indigo - Um conjunto de aplicativos de desktop e web para permitir o futuro do trabalho com IA.

  • Graphicnfo - Criação de infográficos com inteligência artificial.

  • Ava - Um BDR de IA que automatiza o outbound com um banco de dados integrado, enriquecimento de leads, personalização de várias fontes e otimização da capacidade de entrega.

Isso é tudo por hoje, pessoal!

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