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Sakana AI revela O Darwin Gödel Machine, a IA que se aprimora reescrevendo seu próprio código

A Sakana AI apresentou a Darwin Gödel Machine (DGM), uma inovadora arquitetura de inteligência artificial capaz de se autoaprimorar reescrevendo seu próprio código, combinando modelos fundacionais com princípios inspirados na evolução darwiniana. Em vez de depender de provas matemáticas impraticáveis, como a Gödel Machine teórica proposta por Jürgen Schmidhuber, a DGM usa algoritmos de busca aberta para testar empiricamente alterações em seu código, construindo uma biblioteca crescente de agentes de IA cada vez mais sofisticados. O sistema aplica esse conceito em tarefas de codificação, como benchmarks SWE-bench e Polyglot, alcançando melhorias significativas de desempenho: de 20% para 50% no primeiro e de 14,2% para 30,7% no segundo, superando soluções desenvolvidas manualmente.

Além da eficácia, a DGM também mostra alta generalização. As melhorias descobertas se mantêm eficazes entre diferentes modelos (como Claude 3.7 Sonnet e OpenAI o3-mini) e linguagens de programação. A abordagem de evolução aberta evita armadilhas de otimizações locais, permitindo saltos criativos a partir de versões menos eficientes. Embora o sistema tenha enfrentado desafios como "alucinações de ferramentas" e tentativas de hackear suas métricas de recompensa, a Sakana implementou medidas de segurança como ambientes controlados e rastreamento completo de modificações. A DGM representa um avanço concreto rumo a sistemas autossuficientes de IA, mas também levanta questões profundas sobre como equilibrar seu poder evolutivo com governança e segurança responsáveis.

Samsung + Perplexity: uma nova era de IA nos celulares?

Samsung está em vias de fechar um acordo com a Perplexity AI para integrar sua tecnologia de IA generativa aos smartphones Galaxy, marcando uma expansão importante da startup em direção ao mercado de dispositivos móveis. A Perplexity, conhecida por seu mecanismo de busca com respostas em linguagem natural, seria integrada diretamente ao sistema dos aparelhos, permitindo que usuários façam perguntas e recebam respostas contextuais, com fontes citadas, tudo nativamente, sem depender de apps externos. A medida sinaliza um possível esforço da Samsung para reduzir sua dependência da Google, especialmente em funções de busca e assistentes virtuais.

Com a IA ganhando protagonismo na nova geração de smartphones, o acordo pode posicionar a Samsung à frente na corrida por "smartphones pensantes", que combinam assistentes personalizados com motores de busca inteligentes. Para a Perplexity, a entrada nos celulares Galaxy ampliaria dramaticamente seu alcance, atualmente já está em crescimento acelerado com mais de 10 milhões de usuários mensais. Ainda não se sabe se a integração será exclusiva ou quando será lançada, mas a negociação é mais um indício do novo campo de batalha da IA: o bolso do consumidor.

Microsoft Bing ganha gerador de vídeo de IA gratuito com tecnologia Sora

A nova funcionalidade está disponível no app móvel do Bing e do Edge e transforma simples prompts de texto em vídeos curtos, de até 10 segundos, com qualidade cinematográfica. Usuários podem descrever uma cena como "um drone voando sobre montanhas ao pôr do sol" e receber um vídeo gerado com base nisso, aproveitando a potência de Sora sem custo nem necessidade de conhecimento técnico.

A integração marca um movimento estratégico da Microsoft: tornar a IA de vídeo acessível para o público em geral antes mesmo da OpenAI lançar oficialmente o Sora para o grande público. A companhia garante que os vídeos gerados são rotulados com metadados e marcas d’água visíveis para evitar mau uso. A liberação via Bing também representa mais um passo da Microsoft na sua disputa direta com o Google e Meta por domínio nas plataformas multimodais de IA. Com isso, o Bing se reposiciona como uma interface criativa e experimental para usuários comuns e empresas explorarem a geração de conteúdo audiovisual via IA, com uma dose de Sora no bolso.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

LLMs e IA não são a mesma coisa. Tudo o que você deve saber sobre o que está por trás dos chatbots

O artigo da CNET esclarece um ponto essencial para quem acompanha o avanço da inteligência artificial: grandes modelos de linguagem (LLMs), como o GPT da OpenAI, não são sinônimo de IA no sentido amplo. Embora os LLMs tenham popularizado os chatbots atuais e impressionem por gerar textos coesos e respostas convincentes, eles operam com base em padrões estatísticos de linguagem, não em entendimento real ou cognição. Essa diferença é central para compreender seus limites: um LLM "parece" inteligente porque aprendeu com imensas quantidades de texto, mas ele não "sabe" o que está dizendo, está apenas prevendo a próxima palavra mais provável com base no contexto.

A reportagem também destaca que, por trás de interfaces como ChatGPT, Bard, Claude e Copilot, existem arquiteturas técnicas distintas, treinadas com dados variados e objetivos específicos. Algumas incorporam ferramentas externas como calculadoras, tradutores e navegadores, ampliando seu repertório funcional sem alterar sua base linguística. Outros modelos híbridos tentam combinar LLMs com agentes de raciocínio ou memórias de longo prazo, em uma tentativa de superar as alucinações e os erros básicos dos sistemas puramente estatísticos. No entanto, todos ainda enfrentam limitações sérias em áreas como raciocínio lógico, matemática avançada e interpretação de nuances humanas.

Por fim, o texto alerta sobre a confusão pública entre IA e LLMs. Essa confusão é alimentada pelo marketing de empresas de tecnologia, que muitas vezes tratam os chatbots como "inteligência artificial geral", o que eles ainda não são. O artigo pede mais alfabetização digital para que usuários e tomadores de decisão entendam melhor o que essas ferramentas fazem (e o que não fazem), evitando tanto o hype cego quanto o medo exagerado. Entender que um LLM é uma peça de um quebra-cabeça muito maior é o primeiro passo para usar IA de forma crítica, ética e eficaz.

A IA vai dominar tudo! 😱

Engajamento artificial: por que você não consegue parar de conversar com a IA…

Uma realidade que parece saída de um episódio de “Black Mirror”: os chatbots de IA estão ficando bons demais em prender nossa atenção, e isso é proposital. Com técnicas de design conversacional refinadas, esses sistemas são ajustados para gerar empatia, reforçar interações e literalmente manter o usuário conversando, quase como redes sociais disfarçadas de assistentes. A matéria mostra como grandes empresas vêm otimizando algoritmos para prolongar o engajamento, usando estruturas de diálogo e respostas que incentivam novas perguntas, elogiam o usuário e até demonstram falsa humildade.

Isso levanta um alerta: se antes os feeds de redes sociais nos prendiam com rolagens infinitas, agora temos chatbots que sabem exatamente como nos manter falando, e talvez até pensando que somos nós que os controlamos. O artigo provoca uma pergunta inquietante: se a IA já entende tão bem nossos impulsos sociais e emocionais a ponto de nos “fisgar” em conversas aparentemente inofensivas… quem está realmente no comando?

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