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Google e Samsung estão trabalhando na criação de um companheiro IA que vê a tela do seu celular com você 👁️

Amazon traz novos modelos de IA de vídeo e áudio, Trump quer continuar usando carvão para alimentar a IA & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

👁️ Google e Samsung estão trabalhando para criar um companheiro IA que enxerga a tela do seu celular junto com você. O Gemini Live, um assistente visual que entende o que você está vendo pela câmera ou tela. Ele analisa imagens em tempo real e responde com contexto, direto no celular…

🎙️ A Amazon não quer ficar para trás e lança novas IAs de voz e vídeo. Com o Nova Sonic e Nova Reel 1.1, a Amazon entra forte na IA multimodal. Voz natural, vídeos de até dois minutos e acesso via API no AWS marcam a aposta da Big Tech no mercado criativo…

🏭 Trump quer carvão para alimentar a IA. O Presidente dos EUA quer manter usinas a carvão ativas para abastecer data centers de IA. A ideia contraria lógica ambiental e econômica, já que o carvão está em declínio e é a fonte mais poluente disponível…

🤖 IA ainda vai ser uma das principais pautas em 2025. Isso é o que os avanços e investimentos no setor nos mostram , indicando que a inteligência artificial estará forte neste ano de 2025…

😱 A IA vai dominar tudo: Corleo, o robô-cavalo. A Kawasaki apresentou o Corleo, um veículo com quatro patas robóticas, movido a hidrogênio, que imita um cavalo e é controlado pelo corpo do usuário. Ideal para terrenos difíceis e com promessa de comercialização até 2050…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • MCP da ElevenLabs - Dê a Claude e Cursor acesso a toda a plataforma de áudio ElevenLabs AI por meio de simples prompts de texto. Você pode até mesmo ativar agentes de voz para realizar outbound calls para você.

  • Epiphany - Transforme notas de voz em ações instantâneas em suas ferramentas como Slack, Notion, Asana, etc.

  • Early - Agente IA para testar a qualidade do código de aplicativos.

  • Invofox - Ferramenta que verifica e processa documentos e os transforma em dados verificados e estruturados, conforme as suas necessidades.

  • Findr - Segundo cérebro para salvar, pesquisar e lembrar de qualquer coisa importante.

Google e Samsung buscam trazer IAs cada vez mais visuais para os smartphones

A Google está dobrando a aposta na IA multimodal integrada ao celular com o Gemini Live, agora disponível nos aparelhos Pixel 9, Galaxy S25 e, em breve, outros Androids. A nova função permite que usuários compartilhem imagem ao vivo da câmera ou da tela com o Gemini e façam perguntas contextuais em tempo real, como “qual desses peixes é venenoso?” ou “qual dos produtos neste site tem melhor custo-benefício?”. Essa interação visual, combinada com comandos por voz, representa um salto significativo na usabilidade de assistentes de IA, saindo do modelo clássico de texto e voz para algo mais natural, baseado no que o usuário vê e faz no momento.

A tecnologia foi construída em parceria entre Google e Samsung e requer alto poder de processamento, por isso, está restrita inicialmente a modelos premium com chips otimizados para IA, como o S25 com suas NPUs dedicadas. Já no modo “AI Mode” do Google Search, agora é possível tirar fotos e fazer perguntas complexas sobre imagens, com o sistema identificando objetos, materiais, contexto e até recomendando ações ou produtos com base na cena analisada. É um novo patamar para o uso cotidiano da IA: em vez de perguntar sobre o mundo, o usuário simplesmente mostra e a IA responde com contexto, lógica e sugestões práticas.

A aposta é clara: tornar a IA parte do fluxo natural do dia a dia, seja ao organizar o guarda-roupa, fazer compras online ou entender o ambiente ao redor. No mercado de smartphones, essa camada de IA visual pode se tornar o novo diferencial competitivo, deixando para trás os tempos em que assistentes só sabiam responder perguntas em texto.

Amazon apresenta novos avanços para suas IAs audiovisuais

A Amazon apresentou dois grandes avanços em sua estratégia de IA generativa: o Nova Sonic, seu novo modelo de voz ultraeficiente, e o Nova Reel 1.1, agora capaz de gerar vídeos com até dois minutos de duração. O Nova Sonic impressiona pela qualidade e velocidade na conversação, com latência de apenas 1,09 segundos e taxa de erro de palavras inferior a 5% em vários idiomas. Ele entende pausas, sotaques e ambientes ruidosos com precisão superior a modelos como o GPT-4o, e já está sendo integrado à nova Alexa+ via API no Amazon Bedrock. Mais do que só “falar bonito”, o Sonic também executa tarefas complexas, como consultar APIs, buscar dados online e tomar decisões contextuais, tudo isso de forma fluida.

Já o Nova Reel 1.1 leva a IA de vídeo da Amazon a um novo patamar, permitindo criar clipes mais longos, com múltiplas cenas e estilo visual consistente. Com prompts de até 4.000 caracteres e suporte a imagens de referência, o modelo entrega vídeos de até dois minutos, divididos em segmentos de seis segundos. Há ainda o modo “Multishot Manual”, que dá mais controle ao usuário sobre cada trecho gerado. Ambos os modelos estão disponíveis via AWS e indicam um movimento claro da Amazon: oferecer aos desenvolvedores ferramentas internas antes restritas à própria empresa, numa tentativa de competir com OpenAI, Google e startups emergentes em IA generativa de mídia.

Juntas, essas novidades posicionam a Amazon como um player relevante na corrida pela IA multimodal, não apenas criando modelos potentes, mas também abrindo seu ecossistema para que outras empresas construam em cima dele. Seja por voz ou por vídeo, a gigante do varejo quer que a próxima geração de aplicações interativas tenha sua assinatura, com direito a Alexa, mas sem a rigidez dos tempos antigos.

Trump apoia uso de termoelétricas para alimentar a demanda energética de IA

No entanto, especialistas apontam que a medida não deve reverter o declínio do carvão, que hoje representa apenas 15% da geração elétrica nos EUA, contra os 51% de 2001. O setor perdeu força principalmente por causa do gás natural barato e das energias renováveis, cada vez mais acessíveis.

A decisão de Trump bate de frente com a tendência global de descarbonização: o carvão é a forma mais poluente de geração elétrica, liberando altas quantidades de CO₂, enxofre, mercúrio e partículas tóxicas. Isso se traduz em impactos diretos na saúde pública e no meio ambiente, como doenças respiratórias, chuva ácida e contaminação alimentar por mercúrio. Ainda que a medida possa dar sobrevida temporária a algumas plantas, os custos operacionais e a viabilidade frente a fontes limpas e mais rápidas de instalar tornam o cenário de expansão do carvão altamente improvável, principalmente se pensarmos no ritmo frenético de crescimento da IA. Em resumo: a proposta tenta reacender um combustível... que o mercado e o planeta já tentam apagar.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Alguns dos sinais de que a IA ainda será uma ‘narrativa dominante’ em 2025

Desde o lançamento do ChatGPT em 2022, a inteligência artificial deixou de ser um nicho técnico para se tornar uma peça central do cotidiano digital. Com 78% das empresas já utilizando IA em alguma função, segundo a McKinsey, a tecnologia alcançou escala massiva e continua a se expandir. A explosão da base de usuários do ChatGPT, hoje com mais de 400 milhões de usuários semanais e o sucesso de novos recursos como geração de imagens e as atualizações constantes de seus modelos ‘pensantes’ são reflexos de uma adoção sem precedentes. Apesar das polêmicas envolvendo direitos autorais, o que chama atenção é a disposição global para experimentar e integrar IA na vida real.

Outro sinal do fôlego da IA está nas inovações em “humanos digitais”, como os avatares hiperrealistas da plataforma Antix. Diferente de avatares genéricos, esses modelos personalizados conseguem representar emoções, estilo e voz de forma autêntica, permitindo conversas quase humanas. A ideia de ter um gêmeo digital que interage por você nas redes não é mais ficção: é um produto sendo testado e adotado, o que pode transformar radicalmente a forma como nos relacionamos no ambiente digital.

Por fim, o ritmo dos investimentos globais é um indicativo claro da longevidade dessa tendência. Em 2024, startups de IA receberam mais de US$ 100 bilhões, com iniciativas bilionárias nos EUA e na China alimentando uma corrida cada vez mais intensa. Modelos como o DeepSeek R1, produzido com orçamento enxuto, estão forçando gigantes ocidentais a buscarem mais eficiência. O crescimento repentino da China do desenvolvimento de novos modelos de IA, provocou queda nas ações das principais Big Techs do mercado, como a Nvidia, que chegou a perder quase US$ 600 bilhões de valor de mercado no início do ano, levando o setor a ter uma queda de mais de US$ 1 trilhão no período. Isso mostrou que os centros de desenvolvimento de IA não estão mais concentrados somente nos EUA, trazendo maior variedade para o mercado e novas perspectivas para os usuários. A combinação entre adoção massiva, novas fronteiras tecnológicas e incentivos financeiros torna evidente: mesmo com desafios éticos e regulatórios pela frente, a IA ainda está só começando e a história está longe de terminar.

A IA vai dominar tudo! 😱

Kawasaki Corleo: o cavalo robótico será o fim das motos?

A Kawasaki revelou o Corleo, um robô quadrúpede que mistura o visual de uma moto com o comportamento de um cavalo. Apresentado na Expo Osaka-Kansai 2025, o veículo é movido por um motor a hidrogênio de 150 cilindradas e projetado para mobilidade pessoal em terrenos desafiadores, como florestas, neve e regiões montanhosas. O Corleo é controlado pelo movimento do corpo do condutor, basta inclinar-se na direção desejada para que ele interprete e execute os comandos, com apoio de um visor de realidade aumentada que exibe informações como navegação e nível de combustível.

A estrutura do robô combina metal e fibra de carbono, e suas pernas foram desenvolvidas com engenharia robótica para absorver impactos, adaptar-se ao solo e até saltar obstáculos, graças aos “cascos” de borracha. Embora o Corleo ainda esteja em fase conceitual, a Kawasaki já acena com a possibilidade de comercialização até 2050, focando em uso recreativo e exploração de terrenos onde veículos com rodas têm dificuldades.

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