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OpenAI pode receber mais $$$ 🤑

Microsoft inclui modelo da DeepSeek no Azure AI, Zuck afirma que Meta vai investir pesado em IA em 2025 & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente, aqui está a tudo o que você precisa saber sobre IA hoje 👇

🏃TLDR

💰 A SoftBank está em negociações para investir entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões na OpenAI, o que faria dela a maior investidora da startup, ultrapassando a Microsoft. O investimento faz parte de um plano maior de US$ 40 bilhões em iniciativas de IA, incluindo o projeto de data centers Stargate, no qual ambas as empresas já haviam anunciado um aporte conjunto de US$ 100 bilhões, podendo crescer para US$ 500 bilhões em quatro anos.

🤖 A Microsoft anunciou a inclusão do modelo R1, da DeepSeek, em sua plataforma Azure AI Foundry, permitindo que empresas utilizem sua IA de raciocínio avançado. O modelo passou por testes de segurança e avaliações para minimizar riscos. Além disso, versões "destiladas" do R1 estarão disponíveis em Copilot+ PCs, dispositivos Windows projetados para executar IA localmente.

👀 Apesar da queda de quase 20% nas ações da Nvidia devido ao temor de que a DeepSeek reduza a demanda por GPUs, a Meta reafirmou seu compromisso com investimentos maciços em IA. Durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre, Mark Zuckerberg declarou que a empresa continuará gastando "centenas de bilhões de dólares" a longo prazo para fortalecer sua infraestrutura de IA. Apenas em 2025, a Meta planeja investir mais de US$ 60 bilhões, principalmente em data centers.

🧠 Eric Sydell explora a transição da GenAI para uma fase mais pragmática em 2025, saindo da euforia inicial para um momento de avaliação crítica. O autor, Eric Sydell, argumenta que a IA continua crescendo em importância, mas muitas empresas estão enfrentando desafios ao tentar escalá-la. Isso leva ao que ele chama de "Vale da Desilusão" (Gartner Trough of Disillusionment), um período em que as expectativas se ajustam à realidade dos desafios técnicos, regulatórios e financeiros.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei hoje para você:

  • Email Audict Engine - Caixa de ferramentas de auditoria e relatórios de marketing por e-mail.

  • Stella AI - Automatize suas tarefas administrativas diárias.

  • Qwen 2.5 - A mais recente série de modelos de IA da Alibaba.

  • GPTSeek - Exporte chats do ChatGPT para o DeepSeek.

  • Velocity - Melhoria de prompt de um clique para todos os LLMs.

SoftBank em negociações para investir até US$ 25 bilhões na OpenAI

A SoftBank está em negociações para investir entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões na OpenAI, o que faria dela a maior investidora da startup, ultrapassando a Microsoft. O investimento faz parte de um plano maior de US$ 40 bilhões em iniciativas de IA, incluindo o projeto de data centers Stargate, no qual ambas as empresas já haviam anunciado um aporte conjunto de US$ 100 bilhões, podendo crescer para US$ 500 bilhões em quatro anos.

As negociações ocorrem em meio ao impacto do lançamento do DeepSeek R1, um modelo chinês que alcançou desempenho avançado com custos reduzidos, abalando o mercado de IA. A Nvidia perdeu até US$ 589 bilhões em valor de mercado antes de se recuperar parcialmente, levantando dúvidas sobre a viabilidade de grandes investimentos em hardware caro. Além disso, a OpenAI acusou a DeepSeek de usar indevidamente seus modelos por meio de uma técnica chamada "destilação", o que pode ter influenciado sua decisão de buscar novos investimentos.

O aporte da SoftBank ajudaria a OpenAI a reduzir sua dependência da Microsoft para infraestrutura computacional, especialmente após a decisão da gigante de tecnologia de abrir mão da exclusividade como fornecedora de nuvem da OpenAI. A negociação também reforça os planos da OpenAI de se tornar uma empresa totalmente for-profit, facilitando futuras rodadas de captação de recursos.

A Microsoft traz um modelo DeepSeek para sua nuvem

A Microsoft anunciou a inclusão do modelo R1, da DeepSeek, em sua plataforma Azure AI Foundry, permitindo que empresas utilizem sua IA de raciocínio avançado. O modelo passou por testes de segurança e avaliações para minimizar riscos. Além disso, versões "destiladas" do R1 estarão disponíveis em Copilot+ PCs, dispositivos Windows projetados para executar IA localmente.

A decisão levanta questões, pois a Microsoft, principal parceira da OpenAI, está investigando a DeepSeek por possível uso indevido de APIs da OpenAI em 2024. Relatórios indicam que a DeepSeek pode ter coletado grandes quantidades de dados sem autorização. No entanto, o sucesso do R1 levou a Microsoft a incorporá-lo, apesar das acusações pendentes.

Há dúvidas sobre se a Microsoft ajustou o modelo para corrigir imprecisões e censura. Segundo testes do NewsGuard, o R1 forneceu respostas erradas ou recusou-se a responder em 83% das vezes sobre tópicos de notícias e evitou 85% das perguntas sobre a China, possivelmente devido a restrições do governo chinês sobre IA.

Zuck ignora DeepSeek e promete gastar centenas de bilhões em IA

Durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre, Mark Zuckerberg declarou que a empresa continuará gastando "centenas de bilhões de dólares" a longo prazo para fortalecer sua infraestrutura de IA. Apenas em 2025, a Meta planeja investir mais de US$ 60 bilhões, principalmente em data centers.

Zuckerberg reconheceu a DeepSeek como um novo competidor, mas afirmou que ainda é cedo para dizer se sua abordagem de IA eficiente reduzirá a necessidade de GPUs. Para a Meta, construir uma infraestrutura robusta continua sendo uma vantagem estratégica para escalar e melhorar seus serviços para bilhões de usuários. Além disso, ele revelou que o próximo modelo da empresa, Llama 4, será projetado para ser o mais competitivo do mercado, superando tanto modelos abertos quanto fechados, como o ChatGPT. O Llama 4 também terá capacidades agentic e multimodais, alinhando-se às tendências de IA da OpenAI e Anthropic.

A Meta aposta que sua escala e investimentos massivos garantirão sua liderança no setor, independentemente do impacto da DeepSeek no mercado de chips e infraestrutura de IA.

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O Vale da Desilusão da GenAI: Por que 2025 Marcará um Ponto de Virada

Eric Sydell explora a transição da GenAI para uma fase mais pragmática em 2025, saindo da euforia inicial para um momento de avaliação crítica. O autor, Eric Sydell, argumenta que a IA continua crescendo em importância, mas muitas empresas estão enfrentando desafios ao tentar escalá-la. Isso leva ao que ele chama de "Vale da Desilusão" (Gartner Trough of Disillusionment), um período em que as expectativas se ajustam à realidade dos desafios técnicos, regulatórios e financeiros.

Por um lado, grandes avanços continuam sendo feitos, com empresas apostando na IA para automação, personalização e análise de dados. No entanto, o crescimento exponencial da tecnologia tem gerado preocupações quanto ao consumo energético, à falta de governança eficaz e ao risco de exclusão digital. Enquanto alguns especialistas temem que a IA possa sair do controle e ameaçar empregos, outros argumentam que seu maior perigo imediato está na amplificação de vieses e manipulação de dados.

Sydell identifica várias mudanças no cenário da GenAI que moldarão o futuro da tecnologia:

  1. Especialização sobre inteligência geral

    Os modelos de IA não devem atingir uma inteligência geral plena tão cedo. Em vez disso, veremos um foco maior em recursos especializados, desenvolvidos para resolver problemas específicos dentro de empresas e setores. Modelos como o Gemini e Claude continuarão evoluindo, mas precisarão de ajustes para oferecer valor prático.

  2. Casos de uso mais específicos

    O crescimento da IA será impulsionado por soluções altamente direcionadas, em vez de plataformas genéricas. Empresas estão investindo em IA para setores específicos, como saúde, finanças e manufatura, onde a personalização pode trazer benefícios diretos.

  3. A ascensão da IA agêntica

    A IA agêntica, que combina modelos generativos com lógica programada, será um grande tema em 2025. Esses agentes poderão executar tarefas de forma mais autônoma, como navegação na web, assistência em codificação e gerenciamento de fluxos de trabalho. No entanto, será necessário monitoramento rigoroso para evitar falhas e usos indevidos.

  4. Impacto no mercado de trabalho

    A automação de funções intelectuais transformará a estrutura organizacional das empresas, com novos cargos surgindo e outros sendo reduzidos ou eliminados. Algumas empresas já estão reconfigurando seus times para integrar melhor a IA em tarefas estratégicas.

  5. Mudanças regulatórias

    Apesar do avanço da IA, regulamentações ainda não acompanharam o ritmo. Enquanto a União Europeia avança com o AI Act, os EUA devem adotar uma abordagem mais leve, priorizando inovação e competitividade global em vez de restrições rígidas.

Sydell conclui que as organizações precisam encontrar um equilíbrio entre entusiasmo e realismo ao adotar IA. Ele alerta que muitas empresas caem na armadilha do hype, investindo em tecnologias que não conseguem entregar valor real. Em vez disso, defende que as companhias devem:

  • Focar na adaptação organizacional, garantindo que a IA esteja alinhada às necessidades do negócio.

  • Priorizar a governança e a transparência, para evitar impactos negativos, como exclusão digital e uso indevido de dados.

  • Investir na capacitação da força de trabalho, preparando os funcionários para colaborar com sistemas de IA, em vez de serem substituídos por eles.

O artigo reforça que a IA continuará a transformar a sociedade, mas será necessário um esforço conjunto para garantir que essa revolução seja sustentável e inclusiva.

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