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Hoje voltamos com nossos conteúdos diários sobre inteligência artificial. Vem conferir o que eu separei hoje para você!

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: OpenAI, Microsoft e a AGI de US$100 bi. DeepSeek-v3 supera Llama 3.1 e GPT 4o, Alucinações de IA colaborando para avanços científicos & mais

Sexta-Feira: Padrinho da IA apoia Musk contra OpenAI. OpenAI falha em lançar nova ferramenta em tempo, NVidia quer transformar Run:AI em código aberto & mais.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

A OpenAI está começando a voltar sua atenção para a 'superinteligência'

Sam Altman, CEO da OpenAI, declarou em um blog que a empresa está começando a focar na superinteligência, que ele acredita poder ser alcançada dentro de alguns anos. Altman enfatizou o potencial dessas ferramentas para acelerar a descoberta científica, a inovação e a prosperidade global. Ele também afirmou que agentes de IA, sistemas capazes de operar autonomamente, podem começar a transformar significativamente as operações das empresas em 2025. No entanto, ele reconheceu que ainda há desafios técnicos e de segurança para serem superados, especialmente no controle de sistemas que eventualmente se tornem mais inteligentes do que os humanos.

Apesar do entusiasmo, a OpenAI admite que a transição para um mundo com superinteligência é incerta e que atualmente não possui soluções confiáveis para alinhar ou controlar esses sistemas. A empresa já desmantelou equipes dedicadas à segurança de sistemas superinteligentes e enfrenta críticas por priorizar ambições comerciais. Altman defende que, mesmo com essas mudanças, a missão da OpenAI continua sendo equilibrar o avanço tecnológico com benefícios amplos e distribuídos para a sociedade.

Putin ordena que o governo russo desenvolva cooperação em IA com a China

O presidente Vladimir Putin ordenou que o governo russo e o Sberbank, o maior banco da Rússia, intensifiquem a cooperação com a China no desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial. A iniciativa busca consolidar parcerias estratégicas para expandir pesquisas tecnológicas e acelerar o progresso em IA, um setor prioritário para ambas as nações em meio à competição global por avanços tecnológicos. A colaboração é vista como uma tentativa de contrabalançar o domínio ocidental liderado por Estados Unidos e aliados.

Putin enfatizou a importância de um esforço conjunto para alavancar inovações em IA que possam fortalecer as economias e a segurança dos dois países. Esta decisão também reflete o alinhamento crescente entre Rússia e China, ampliando laços econômicos e tecnológicos enquanto enfrentam sanções e pressões do Ocidente.

Microsoft gastará US$ 80 bilhões no ano de 2025 em data centers de IA

Brad Smith, vice-presidente da Microsoft, afirmou que o investimento reflete o compromisso da empresa em liderar a próxima onda de tecnologia transformadora e fortalecer parcerias internacionais para maximizar o impacto global da IA.

Esse investimento inclui a construção de centros avançados, como o supercomputador de IA Stargate, que terá um custo estimado superior a US$ 100 bilhões. A Microsoft também reconheceu a OpenAI como uma concorrente pela primeira vez, indicando que a competição no setor de IA está se intensificando. O crescimento acelerado do setor pode aumentar significativamente a demanda por energia, levantando preocupações sobre possíveis escassezes de eletricidade para data centers no futuro.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Data centers fantasmas: o que são e por que estão atrapalhando a verdadeira promessa da IA

Os "phantom data centers", ou data centers fantasmas, são uma nova problemática no setor de infraestrutura de dados, especialmente em regiões como a Virgínia do Norte, onde a demanda por energia está em alta devido ao crescimento da IA e da computação em nuvem. Empresas especulativas estão solicitando capacidade elétrica sem planos concretos de construir as instalações, com estimativas indicando que até 90% das solicitações são falsas. Isso cria gargalos para as concessionárias de energia, como a Dominion Energy, que lutam para diferenciar projetos legítimos de especulativos, resultando em atrasos e alocação ineficiente de recursos.

Enquanto gigantes como Google, Apple e Microsoft avançam com projetos genuínos e estratégias como microgrids e acordos com fornecedores de energia renovável, a proliferação de pedidos irreais atrapalha o planejamento e a construção de infraestrutura crítica. O problema também revela limitações na capacidade da rede elétrica dos EUA de lidar com a crescente demanda, com previsões de que os data centers representarão 8% do consumo total de energia nos EUA até 2030. Isso reforça a necessidade de medidas mais rigorosas para verificar e priorizar projetos viáveis.

A solução exige que as concessionárias se adaptem ao cenário especulativo, agindo como "gatekeepers" e desenvolvendo processos para identificar quais projetos realmente se materializarão. Sem essa mudança, o setor corre o risco de não atender à demanda real, prejudicando o crescimento de áreas como inteligência artificial e computação em nuvem, que dependem de data centers eficientes e escaláveis.

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