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Aqui estão as novidades para você começar a semana 👇

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: OpenAI atualiza seu agente Operator, deixando-o mais inteligente. OpenAI apresenta O Stargate UAE, Nvidia vai vender Chips Blackwell mais barato para a China & mais.

Terça-Feira: Nvidia lança modelo focado em matemática e codificação. Emirados Árabes oferece licenças do ChatGPT para toda a sua população & mais.

Quarta-Feira: Grok 3.5 está a caminho e pode chegar em breve. Salesforce investe US$ 8bi para dominar os dados empresariais e IA, Falha no GitHub MCP permite acessar dados de repositórios privados & mais.

Quinta-Feira: Claude ganha modo de voz. Como a regulação de IA no Brasil pode atrasar a inovação no setor, Meta AI reestrutura sua equipe & mais.

Sexta-Feira: DeepSeek lança atualização para o seu modelo R1. Nova IA da Odyssey transforma vídeos em mundos interativos, Grammarly levanta US$ 1bi da General Catalyst & mais.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

Perplexity lançou o Perplexity Labs para construção de agentes de IA

Perplexity lançou o Perplexity Labs, uma nova ferramenta que permite automatizar a criação de aplicativos simples, dashboards, relatórios e visualizações com agentes de IA, mesmo para usuários iniciantes. A plataforma disponibiliza modelos como GPT-4 Omni da OpenAI, Claude 3.5 Sonnet e Claude Haiku 3.5, e permite realizar tarefas automatizadas como navegação na web, execução de código e criação de gráficos. O diferencial da ferramenta está em seu foco em projetos práticos com exemplos guiados: são cerca de 20 projetos prontos com código, fontes de dados, prompts e arquivos visuais acessíveis. Um dos exemplos é um mapa interativo da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, desenvolvido com Python, JavaScript e JSON.

Ao contrário de serviços similares da OpenAI, Anthropic e Google, o Labs foca em automação orientada a projeto e oferece uma experiência mais didática e modular. A proposta é clara: transformar ideias e tarefas em entregas concretas, com até 10 minutos de execução autônoma por agente. O serviço já está disponível para assinantes do plano Pro (US$ 20/mês) via web e dispositivos móveis, com versões para desktop em desenvolvimento. A iniciativa reforça a tendência dos “AI agents” operacionais e acessíveis.

Nova era da IA local: Google aposta em edge computing

O Google lançou discretamente o AI Edge Gallery, um aplicativo experimental que permite aos usuários baixar e executar localmente modelos de IA disponíveis na plataforma Hugging Face. Disponível inicialmente para Android, com versão para iOS a caminho, o app permite rodar tarefas como geração de imagens, chat, resposta a perguntas e edição de código, tudo sem conexão à internet, usando o próprio processador do celular. A proposta é permitir privacidade e acesso offline, especialmente útil para quem não quer depender de data centers ou conexões instáveis.

A interface do app oferece atalhos para tarefas específicas, como “Ask Image” ou “AI Chat”, e sugere modelos adequados como o Google Gemma 3n. Também há um “Prompt Lab”, que fornece templates para tarefas de texto com configurações ajustáveis. O desempenho depende da capacidade do dispositivo e do tamanho do modelo, variando conforme a complexidade da tarefa. A iniciativa é de código aberto (Apache 2.0), e o Google convida desenvolvedores a testarem e darem feedback, apontando para uma estratégia de IA descentralizada, acessível e voltada à experimentação.

A ElevenLabs estreia assistentes de voz Conversational AI 2.0 que entendem quando pausar, falar e se revezar na conversa

Essa evolução é crucial para aplicações como atendimento ao cliente e call centers, onde fluidez e tempo de resposta são essenciais. O sistema também conta com detecção automática de idioma, suporte a múltiplos canais (voz e texto), modo multicaracteres (permitindo um agente representar diferentes personas) e integração com bancos de dados externos via RAG (retrieval-augmented generation), facilitando o acesso em tempo real a informações precisas em setores como saúde e vendas.

A plataforma foi projetada com padrões empresariais de segurança e privacidade, incluindo conformidade com HIPAA e residência de dados na UE, o que reforça seu uso em ambientes regulados. Além disso, o novo recurso de chamadas em lote permite realizar múltiplas ligações simultâneas com agentes automatizados, ideal para campanhas em larga escala. Com planos que variam de gratuitos até US$ 1.320/mês, o Conversational AI 2.0 promete entregar experiências de voz realistas e escaláveis para empresas de todos os portes, competindo com rivais como Hume e modelos open source emergentes. Segundo a ElevenLabs, esta é uma nova era para a IA conversacional: mais fluida, segura e contextual.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

O futuro da engenharia pertence àqueles que constroem com IA, não sem ela

A matéria publicada pela VentureBeat destaca a transição fundamental que o campo da engenharia está passando com a integração da inteligência artificial, especialmente após declarações como a do CEO da Salesforce, Marc Benioff, de que a empresa não contratará mais engenheiros humanos em 2025, devido ao aumento de 30% em produtividade causado por IA. No entanto, a reportagem argumenta que o foco não deve ser no "fim dos engenheiros", mas na transformação do papel do engenheiro, que agora se torna um parceiro da IA. O crescimento da demanda por engenheiros com habilidades em IA generativa mostra que o futuro pertence àqueles que dominam a colaboração com essas ferramentas, e não à substituição humana total.

A integração da IA na engenharia se dá em quatro grandes capacidades: sumarização, inferência, tradução entre linguagens e geração de conteúdo (de código a arquiteturas). Esses recursos ampliam a capacidade de engenheiros humanos de forma expressiva, como já é observado nos setores de saúde, farmacêutica e finanças. Para isso, novas disciplinas surgem, como o LLMOps (operações com modelos de linguagem) e a engenharia de plataforma, que fornecem padrões e infraestrutura para usar IA com segurança, eficiência e governança. O engenheiro do futuro precisa saber interagir com IAs, interpretar seus outputs, aplicar níveis adequados de autonomia e garantir segurança desde o início do projeto.

A reportagem conclui que a verdadeira ameaça não é a IA tirar empregos, mas os profissionais que não se adaptarem ao novo contexto de colaboração com máquinas inteligentes. A IA ainda depende da orientação humana e continuará precisando de profissionais éticos, criativos e técnicos para direcionar sua aplicação. A simbiose entre engenheiros e IA pode abrir portas para resolver problemas que antes pareciam impossíveis. Mas para isso, os engenheiros precisam não apenas aceitar, mas liderar essa transformação.

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