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Aqui está sua dose de hoje de notícias sobre inteligência artificial.

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: Microsoft intensifica os esforços em IA. Mais um episódio de ‘Musk vs OpenAI’, Fundo para desenvolvimento de IA é anunciado pelo governo chinês & mais.

Terça-Feira: Meta está testando seu novo chip de IA. Cerebras anunciou plano de expansão dos seus datacenters, Estudo revela que grande maioria das ferramentas de clonagem de voz não são seguras & mais.

Quarta-Feira: Novos recursos da OpenAI para construção de agentes são apresentados. Google lança Gemma 3, OpenAI treinou um modelo com habilidades em escrita criativa & mais.

Quinta-Feira: Google está trazendo AI robótica para o mundo real. CEO da Anthropic diz que espiões querem roubar segredos de IA, OpenAI propôs ao governo dos EUA política para uso de materiais protegidos por direitos autorais para treinar IAs & mais.

Sexta-Feira: OpenAI quer a proibição do Deepseek. Supercomputador da Nvidia é adotado pela primeira empresa, Softbank compra antiga fábrica visando criação de datacenter & mais.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Algumas ferramentas de IA que separei pra você.

Dá uma olhada no que eu achei hoje:

A China está supostamente mantendo o DeepSeek sob vigilância rigorosa

A startup chinesa de IA DeepSeek está sob vigilância mais rígida do governo da China depois de ganhar destaque com o lançamento de seu modelo de raciocínio, o R1. Segundo informações do The Information, Pequim vê a empresa como uma possível história de sucesso no setor de tecnologia e, para “proteger” esse crescimento, impôs novas restrições a seus funcionários e investidores.

Entre as medidas adotadas, alguns funcionários tiveram sua liberdade de viagem limitada, com os passaportes retidos pela empresa-mãe da DeepSeek, o fundo de hedge High-Flyer. Além disso, o governo agora supervisiona de perto potenciais investidores, garantindo que o controle da tecnologia permaneça dentro do país. Essas decisões vêm logo após relatos de que a China estaria desencorajando pesquisadores de IA a viajarem para os EUA, temendo vazamento de informações estratégicas.

A mensagem é clara: a China quer sua própria OpenAI – e quer mantê-la bem perto. Mas até que ponto essas restrições vão fortalecer a DeepSeek e não acabar sufocando seu crescimento?

Baidu lança novos modelos de IA, ERNIE

A Baidu apresentou dois novos modelos de IA, ERNIE 4.5 e ERNIE X1, com a promessa de superar rivais como GPT-4.5 e DeepSeek R1, mas a um custo muito menor. O ERNIE 4.5 é um modelo multimodal capaz de processar texto, imagem, áudio e vídeo, além de entender memes e sátiras. A empresa afirma que ele melhora a lógica, a geração de texto e até a capacidade de programação. Já o ERNIE X1, voltado para raciocínio avançado, foca em planejamento, reflexão e aprendizado contínuo, sendo capaz de realizar buscas, interpretar documentos e gerar imagens.

A grande aposta da Baidu é o preço: o ERNIE 4.5 custaria apenas 1% do valor do GPT-4.5, tornando-o uma alternativa acessível para empresas e desenvolvedores. No entanto, a empresa ainda luta para consolidar sua presença no mercado global de IA, onde concorrentes como DeepSeek e OpenAI têm mais tração. Com a promessa de lançar o ERNIE 5 ainda este ano, a Baidu tenta recuperar espaço e mostrar que a China também pode liderar a revolução da inteligência artificial.

Sob Trump, cientistas de IA são instruídos a remover o "viés ideológico" de modelos poderosos

A nova diretriz também exclui recomendações para rastrear deepfakes e autenticar conteúdo digital, áreas que estavam no foco da administração Biden. Para completar, a reformulação acontece em meio a cortes de gastos promovidos por Elon Musk, que tem atacado modelos da OpenAI e do Google por supostamente serem "parciais".

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Avançando em direção à AGI: como o raciocínio e a pesquisa profunda estão expandindo a IA da previsão estatística para a resolução estruturada de problemas

Nos últimos anos, a inteligência artificial deu saltos impressionantes, e a promessa de uma IA Geral (AGI) — capaz de raciocinar e resolver problemas como um humano — parece estar cada vez mais próxima. O CEO da Anthropic, Dario Amodei, estima que modelos “muito mais inteligentes que os humanos em quase tudo” podem surgir até 2026 ou 2027. O artigo da VentureBeat explora como novos modelos de raciocínio e pesquisa profun

da estão levando a IA além da simples previsão estatística para uma abordagem mais estruturada e analítica.

A grande virada veio com modelos como o GPT-4 e o DeepSeek, que começaram a usar cadeias de raciocínio para dividir problemas complexos em etapas menores, simulando o pensamento humano. Esses sistemas já conseguem realizar pesquisas aprofundadas em minutos, um processo que levaria dias para uma pessoa. Mas será que isso já pode ser chamado de AGI? Especialistas divergem: enquanto alguns veem um avanço real, outros acreditam que ainda estamos lidando apenas com padrões estatísticos muito refinados, sem inteligência real.

Independentemente do nome, a IA está evoluindo rápido, e o impacto será enorme. Se estamos prestes a ver uma revolução utópica ou uma avalanche descontrolada, ninguém sabe ao certo. Mas uma coisa é clara: a escolha de como moldamos essa tecnologia será decisiva para o futuro da humanidade.

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