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Para começar bem a semana, aqui estão as principais novidades do setor para esta segunda-feira 👇

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: Robótica da OpenAI vem aí? Modelo de raciocínio que pode ser treinado por US$ 450, Aumento no preço do M365, da Microsoft, na Ásia & mais

Terça-Feira: OpenAI apresenta suas preferências por regulamentações de IA. Nova organização da Microsoft para desenvolvimento de IA, Reino Unido abre investigação antitruste contra o Google & mais

Quarta-Feira: Apple se junta a consórcio de desenvolvimento de datacenters de IA. OpenAI lança nova funcionalidade ‘Tasks’, Biden permite que empresas de IA aluguem terrenos federais & mais

Quinta-Feira: Nvidia investindo US$ 500 mi em supercomputador em Israel. Meta anuncia compra de 200MW de energia solar & mais

Sexta-Feira: A nova equipe da ex-CTO da OpenAI. Novos serviços da Nvidia par controle de agentes de IA, Senadores dos EUA pressionam Big Techs a justificarem doações a Trump & mais

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

A OpenAI está tentando estender a vida humana, com a ajuda de uma startup de longevidade

A OpenAI, em colaboração com a Retro Biosciences, uma startup de longevidade apoiada por Sam Altman, desenvolveu o modelo GPT-4b micro. Esse modelo de IA foi treinado para reengenharia de proteínas, especificamente os fatores Yamanaka, capazes de reverter células da pele humana para um estado de células-tronco jovens. O objetivo é abrir caminho para a construção de órgãos humanos e criar suprimentos de células de reposição, avançando na extensão da vida humana em até 10 anos.

Diferente do AlphaFold do Google, que foca em prever formas de proteínas, o GPT-4b micro é customizado para aplicações biológicas. A parceria, que já dura um ano, marca o primeiro modelo da OpenAI projetado especificamente para pesquisa biológica. A OpenAI e a Retro planejam divulgar os resultados e as pesquisas relacionadas ao modelo em breve.

Perplexity AI faz proposta de fusão com TikTok

A Perplexity AI, startup de busca assistida por IA, apresentou uma proposta à ByteDance para fundir-se ao TikTok U.S. e criar uma nova entidade que incluiria capital de novos parceiros. A proposta foi feita em meio a incertezas sobre a continuidade do TikTok nos EUA, já que a administração Biden planejava impor sanções, mas o presidente eleito Donald Trump sinalizou a possibilidade de um prazo adicional de 90 dias para buscar uma solução. O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, expressou gratidão pela abertura ao diálogo.

A Perplexity AI, avaliada em US$ 9 bilhões após crescer rapidamente durante o boom da IA, acredita que a proposta de fusão, em vez de venda, pode ser aceita pela ByteDance, que reluta em alienar o TikTok. A fusão também permitiria que investidores existentes mantivessem participação na nova entidade. Analistas sugerem que o valor da transação estaria acima de US$ 50 bilhões, dependendo da participação dos acionistas atuais.

Esse movimento estratégico posiciona a Perplexity como um forte competidor no setor de busca e integração de IA generativa, enquanto o TikTok busca assegurar sua presença no mercado americano, enfrentando pressões políticas e regulatórias.

OpenAI financiou discretamente benchmark matemático independente antes de estabelecer recorde com o o3

Mais de 60 matemáticos que criaram os problemas não foram informados sobre a relação com a OpenAI e acreditavam que seu trabalho seria usado apenas pela desenvolvedora do benchmark, Epoch AI.

Embora a OpenAI tenha recebido acesso a muitos problemas e soluções, um conjunto reservado foi mantido para garantir a imparcialidade no teste. A Epoch AI afirmou que a OpenAI concordou verbalmente em não usar os dados para treinar seus modelos, mas reconheceu falhas no manejo da transparência desde o início da colaboração. Especialistas destacam que benchmarks como o FrontierMath são fundamentais para medir avanços em raciocínio matemático, uma das maiores limitações dos modelos atuais.

A situação sublinha a complexidade do desenvolvimento e uso de benchmarks na IA, que dependem de investimentos consideráveis e carregam implicações éticas e competitivas significativas. Apesar das controvérsias, os resultados do o3 no FrontierMath representam um marco no avanço do raciocínio lógico em IA.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Antropomorfização da IA: as consequências de confundir IA com humanos está surgindo

Quais sãos os perigos em antropomorfizar a IA? Ou seja, atribuir características humanas a sistemas que, na realidade, funcionam como ferramentas estatísticas avançadas.

Embora se diga que modelos de IA "aprendem" ou "entendem", na prática, eles apenas reconhecem padrões em dados. Esse tipo de linguagem pode distorcer percepções, levando empresas e legisladores a decisões equivocadas, como subestimar as limitações da IA ou superestimar suas capacidades.

Essa visão distorcida tem impactos práticos, como o uso da IA para criar conteúdos potencialmente infringindo direitos autorais, sem uma compreensão clara das implicações legais. Além disso, a dependência emocional e a confiança excessiva em sistemas de IA por usuários podem gerar vulnerabilidades, como a disseminação de informações confidenciais ou a aceitação de respostas incorretas. A confusão entre capacidades humanas e algoritmos também complica debates éticos e regulatórios, especialmente em questões transfronteiriças de compliance.

O autor sugere que o progresso exige uma abordagem mais precisa na linguagem e na avaliação da IA. Reconhecer a verdadeira natureza desses sistemas — máquinas de processamento de dados, e não "pensadores" — é fundamental para tomar decisões informadas e criar políticas eficazes, especialmente no contexto de governança, direitos autorais e integração no ambiente corporativo.

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