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Agora, bora conferir o que separei pra você hoje 👇

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: OpenAI em busca da imortalidade? Perplexity propõe fusão com o TikTok, Antes do lançamento do ‘o3’ OpenAI financiou bench matemático & mais.

Terça-Feira: Agentes da OpenAI estão próximos de serem lançados. DeepSeek se mostra melhor que o1 em alguns benchmarks, Trump revoga ordem de Biden sobre IA & mais.

Quarta-Feira: Stargate: o projeto do datacenter de US$ 500 bi da OpenAI, Softbank e Oracle. Aumento nos gastos de apps de IA pelos usuários, Anthropic quer adicionar um novo modo de voz ao Claude & mais.

Quinta-Feira: Google lança Gemini 2.0 Flash Thinking. LinkedIn é acusado de usar mensagens privadas de usuários para treinar IA, Fórum Econômico Mundial lançou um projeto de adoção inclusiva e responsável da IA em escala global & mais.

Sexta-Feira: Operator é lançado pela OpenAI. Gemini vem forte para a próxima geração de assistentes virtuais, Startup de energia nuclear de Bill Gates firma parceria com gigante do setor de datacenters & mais.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

DeepSeek preocupa o Vale do Silício

A DeepSeek, startup chinesa de IA, atraiu grande atenção no Vale do Silício após lançar uma versão aberta de seu modelo de raciocínio R1, que rivaliza ou supera o o1 da OpenAI em benchmarks importantes. A empresa afirma ter treinado o modelo com um custo surpreendentemente baixo de US$ 5,6 milhões, enquanto seus concorrentes americanos gastam centenas de milhões. Esse feito ocorreu apesar de restrições americanas de exportação de chips avançados para a China, que, segundo o CEO Liang Wenfeng, ainda representam um gargalo significativo.

A reação foi polarizada: alguns analistas consideram o modelo uma ameaça à competitividade americana, enquanto outros, como Garry Tan, do Y Combinator, argumentam que a redução de custos pode beneficiar toda a indústria ao expandir a demanda por IA. Yann LeCun, da Meta, destacou que o sucesso do DeepSeek se baseia em práticas de código aberto, demonstrando o poder da colaboração e da transparência no avanço tecnológico.

O impacto no mercado já é visível: o assistente de IA da DeepSeek alcançou o topo da App Store da Apple, superando o ChatGPT, refletindo o crescente interesse do público e levantando questões sobre a viabilidade de modelos proprietários frente a alternativas abertas e acessíveis.

Mark Zuckerberg diz que Meta terá 1,3 milhões de GPUs para IA até o final do ano

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa planeja aumentar significativamente seus investimentos em infraestrutura de IA, com gastos projetados entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões em 2025, o dobro do valor investido em 2024. Esse capital será direcionado principalmente para data centers e equipes de desenvolvimento de IA. Zuckerberg destacou que a Meta espera disponibilizar 1 gigawatt de capacidade computacional em 2025, o equivalente ao consumo de energia de 750 mil residências, e integrar mais de 1,3 milhão de GPUs em seus data centers até o final do ano.

O anúncio reflete a crescente competição no setor, onde empresas como Microsoft e OpenAI também estão investindo bilhões em infraestrutura para IA. A Microsoft, por exemplo, planeja gastar US$ 80 bilhões em data centers no próximo ano, enquanto a OpenAI colabora no projeto Stargate, que promete aumentar significativamente seus recursos computacionais.

EUA restringem acesso da Suíça a chips de computador de IA

Parmelin argumenta que essa decisão prejudica inovações suíças que também beneficiam os EUA, classificando-a como um "gol contra" para os americanos. As negociações para reverter a exclusão continuam, mas não houve explicação oficial para a decisão, que pode estar relacionada a preocupações de segurança ou à tentativa de conter avanços tecnológicos na Suíça.

A medida reflete a estratégia dos EUA de restringir tecnologias avançadas, especialmente para evitar que rivais como a China contornem sanções. Isso se soma à recente decisão dos EUA de não adotar um imposto global mínimo, gerando reações de líderes suíços sobre os impactos econômicos potenciais.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Modelo chinês 'perfura' os planos de gastos dos líderes de IA

A startup chinesa de IA DeepSeek atraiu atenção ao alegar que seu modelo R1 entrega desempenho comparável ao GPT-4o da OpenAI por uma fração dos custos. O modelo utiliza estratégias como "distilação" e recursos computacionais otimizados, levantando dúvidas sobre se grandes investimentos de empresas como Meta e Microsoft, que planejam gastar mais de US$ 60 bilhões em infraestrutura este ano, são realmente necessários. Wall Street está dividida: analistas da Jefferies alertam que as abordagens eficientes da DeepSeek podem reduzir o entusiasmo por gastos massivos em data centers, enquanto Citi questiona se a startup realmente atingiu esses resultados sem GPUs avançadas.

Goldman Sachs e Bernstein enfatizam o impacto potencial dessa eficiência no equilíbrio competitivo entre gigantes da tecnologia e startups emergentes. Com a DeepSeek promovendo alternativas abertas e de baixo custo, as barreiras para inovação em IA podem diminuir, ampliando o mercado para aplicações de inteligência artificial, especialmente em dispositivos menores. A reação do mercado inclui ceticismo, mas também reconhecimento de que inovações como esta são cruciais para a sustentabilidade do setor.

Liang Wenfeng, CEO da DeepSeek, criticou o domínio de grandes empresas, afirmando que "mais investimentos não significam mais inovação". Enquanto analistas avaliam o impacto no longo prazo, a crescente adoção do modelo R1 nos mercados ocidentais e chineses promete reconfigurar a competitividade global no setor de IA.

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