E aí, curioso, seja bem-vindo novamente!

Aqui estão as principais novidades de IA para o início desta semana.

Ah, e caso você prefira escutar os conteúdos do NoFinn. É simples:

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🎧 E pra você que já está escutando o conteúdo, maravilha! Bora lá para o resumo de hoje.

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: Gemini ultrapassa ChatGPT, mas por pouco tempo... Bluesky e o uso de IA, Musk adiciona Microsoft a seu processo contra OpenAI & mais.

Terça-Feira: Gemini agora tem memória. Nova funcionalidade de bate papo da Mistral é lançada, Nvidia revela suas placas Blackwell & mais.

Quarta-Feira: Modo de voz avançado do ChatGPT na web. Meta contrata ex-CEO de IA da Salesforce, Agentforce: gestão automatizada de tarefas & mais.

Quinta-Feira: Novo concorrente chinês do ‘o1’ da OpenAI. Pontos positivos e negativos do recurso de controle de PC do Claude, Novidades no Messenger & mais.

Sexta-Feira: OpenAI quer desenvolver um browser. Apple trabalha em nova versão da Siri com LLMs, Amazon investe mais US$ 4bi na Anthropic & mais.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

OpenAI está financiando pesquisas sobre 'moralidade de IA'

A OpenAI está financiando uma pesquisa conduzida pela Duke University sobre algoritmos capazes de prever julgamentos morais humanos. Com duração de três anos e um orçamento de US$ 1 milhão, o projeto, liderado pelo professor de ética prática Walter Sinnott-Armstrong, busca explorar como a IA pode atuar como um “GPS moral” em áreas como medicina, direito e negócios. Pesquisas anteriores de Sinnott-Armstrong e sua equipe incluem algoritmos que ajudam a alocar doações de órgãos de forma ética e estudos sobre quando as pessoas preferem delegar decisões morais a IA.

Entretanto, a ideia de moralidade baseada em IA enfrenta desafios significativos. Ferramentas anteriores, como o Ask Delphi do Allen Institute, ilustram os limites da tecnologia, que, apesar de realizar julgamentos básicos, se mostrou vulnerável a enviesamentos e interpretações incorretas quando os problemas eram levemente reformulados. Além disso, IA frequentemente reflete valores culturais dominantes e pode internalizar preconceitos dos dados em que é treinada, o que levanta questões sobre sua viabilidade como mediadora de decisões morais complexas.

O plano da Amazon para competir com os chips de IA da Nvidia

A Amazon está investindo fortemente para desafiar o domínio da Nvidia no mercado de chips de IA, avaliado em mais de US$ 100 bilhões. Sua parceria de US$ 8 bilhões com a Anthropic tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do Trainium2, a terceira geração de chips de IA da Amazon. Este é um momento crucial para a empresa, que precisa provar que pode produzir chips em volume suficiente para justificar o investimento ou buscar alternativas.

O Trainium2 integra hardware e ferramentas de software projetados para atrair desenvolvedores e empresas para a AWS, oferecendo uma alternativa competitiva aos produtos da Nvidia. A estratégia também é fundamental para solidificar a posição da Amazon no fornecimento de infraestrutura de IA e fortalecer seu ecossistema de nuvem.

Cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman, alerta contra o 'conflito de interesses' de Elon Musk na definição de políticas de IA

Hoffman também apontou que Tesla, SpaceX e Neuralink, empresas de Musk em setores altamente regulamentados, poderiam ser beneficiadas indiretamente.

Além disso, Hoffman abordou a posição de Trump sobre criptomoedas, elogiando a possível estabilidade que a remoção de políticas arbitrárias poderia trazer, mas alertando para riscos de favoritismo, dado o envolvimento de Trump com projetos como o World Liberty Financial e um potencial stablecoin. Ele também lembrou das tensões da primeira gestão de Trump, quando empresas como Amazon foram alvo de críticas e ações regulatórias.

Apesar das críticas, Hoffman encerrou seu texto com um tom de otimismo, afirmando esperar que o próximo governo promova inovação e oportunidades econômicas para todos os americanos.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

ChatGPT 'sedento' usa quatro vezes mais água do que se pensava anteriormente

Estudos recentes mostram que o ChatGPT, ao processar entre 10 e 50 perguntas, consome cerca de 2 litros de água, quatro vezes mais do que se pensava anteriormente. Esses dados vêm de uma pesquisa da Universidade da Califórnia, Riverside, que revisou números divulgados pela OpenAI. O aumento no uso de água reflete a demanda crescente de centros de dados para resfriamento, especialmente em servidores construídos para algoritmos intensivos de IA. As instalações frequentemente utilizam água potável para evitar danos por impurezas, o que agrava a questão ambiental, particularmente em regiões de estresse hídrico, como o sudeste da Inglaterra e Santiago, no Chile.

Gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, relataram aumentos de mais de 20% no uso de água para atender às demandas da IA. Enquanto algumas empresas exploram tecnologias de resfriamento com ar ou sistemas fechados para reduzir o consumo, a expansão dos centros de dados ainda gera preocupações ambientais. Empresas como a Digital Realty utilizam ferramentas de IA para otimizar o consumo de recursos, tentando reverter o impacto. Mesmo assim, a falta de regulamentação específica sobre o uso de água em centros de dados destaca a necessidade de maior supervisão.

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