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Tencent lança novo modelo de raciocínio que superou GPT 4.5 😮

Cloudflare desenvolve maneira de confundir bot de web scraping, Empresas alertam que EUA pode estar ficando para trás na corrida por IA & mais

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🏃TLDR

🆕 A Tencent lançou o Hunyuan-Large, um modelo MoE (Mixture of Experts) open-source baseado na arquitetura Transformer, que é o maior em termos de parâmetros abertos no mercado. Com 389 bilhões de parâmetros e 52 bilhões de parâmetros ativados, o modelo se destaca em tarefas como geração de textos de alta qualidade, lógica matemática, código e compreensão semântica….

😖 A Cloudflare lançou o AI Labyrinth, uma ferramenta projetada para atrair e confundir bots que realizam web scraping para treinar modelos de IA sem autorização. Em vez de apenas bloquear esses bots, a solução cria um “labirinto” de páginas geradas por IA com conteúdo irrelevante, porém cientificamente correto, fazendo com que os bots percorram links falsos e desperdicem recursos, enquanto são identificados e catalogados. A ferramenta age como um tipo de honeypot de última geração, dificultando ainda mais a ação desses scrapers…

🇺🇸 Empresas americanas como OpenAI, Anthropic e Google estão alertando que os Estados Unidos estão perdendo terreno na corrida global pela inteligência artificial, especialmente diante do avanço de modelos chineses como DeepSeek R1 e Ernie X1, da Baidu…

🧠 Frankie Woodhead, diretor de produto e tecnologia da Thrive, defende que a inclusão de pessoas neurodivergentes no desenvolvimento de IA não é um bônus — é uma necessidade. Segundo ele, essas pessoas trazem formas únicas de pensar que ajudam a construir sistemas mais acessíveis, éticos e criativos…

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: China de olho no DeepSeek. Novos modelos da Baidu, Instruções de Trump para os cientistas de IA & mais.

Terça-Feira: OpenAI e os novos recursos para Google Drive e Slack. Novo modelo Mistral supera os concorrentes, Modo de voz pode chegar ao Claude em breve & mais.

Quarta-Feira: Grandes Novidades da Nvidia. Novo app da Hugging Face para iOS que descreve o que a câmera do smartphone está vendo, Vice Presidente dos EUA quer menos regulamentação em IA & mais.

Quinta-Feira: Wiz: a maior aquisição do Google. Novo modelo de código aberto da Canopy Labs chegou com potencial, Meta AI é lançado na União Europeia & mais.

Sexta-Feira: Atualização importante no modelo de voz da OpenAI. Claude agora pode pesquisar na web, Google anuncia melhorias para a busca no Gmail & mais.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

  • Think Tool do Claude - Modelo da Anthropic com a capacidade de “pensar”.

  • Skywork-R1V - Skywork-R1V é o modelo de raciocínio multimodal de código aberto. Excelente em matemática visual, ciência e raciocínio complexo.

  • Supametas AI - Deixe qualquer dado pronto para RAG em segundos.

  • Allyson - Assistente executivo de IA.

  • Smyth OS - permite que você crie e implante agentes de IA sem codificação manual.

Novo modelo de raciocínio, Hunyuan-T1 da Tencent, supera o GPT 4.5

A Tencent lançou o Hunyuan-Large, um modelo MoE (Mixture of Experts) open-source baseado na arquitetura Transformer, que é o maior em termos de parâmetros abertos no mercado. Com 389 bilhões de parâmetros e 52 bilhões de parâmetros ativados, o modelo se destaca em tarefas como geração de textos de alta qualidade, lógica matemática, código e compreensão semântica. O Hunyuan-Large superou outros modelos líderes, como DeepSeek-V2 e Llama3.1, em benchmarks de tarefas complexas em diversas áreas, incluindo processamento de linguagem natural (NLP) em chinês e inglês.

O modelo oferece funcionalidades como clonagem de voz e geração de respostas com contexto e precisão, sendo projetado para ser usado em aplicações práticas e produção. A Tencent também disponibilizou ferramentas para personalização e ajuste fino, permitindo que desenvolvedores adaptem o modelo às suas necessidades específicas. Além disso, o Hunyuan-Large utiliza técnicas avançadas de roteamento e compressão de cache para aumentar a eficiência e a estabilidade durante o treinamento e a inferência.

Com essa iniciativa, a Tencent busca fomentar a inovação ao abrir o acesso ao Hunyuan-Large para pesquisadores e desenvolvedores, incentivando avanços na exploração e otimização de IA de última geração.

Cloudflare está atraindo bots de coleta de dados da web para um "labirinto de IA"

A Cloudflare lançou o AI Labyrinth, uma ferramenta projetada para atrair e confundir bots que realizam web scraping para treinar modelos de IA sem autorização. Em vez de apenas bloquear esses bots, a solução cria um “labirinto” de páginas geradas por IA com conteúdo irrelevante, porém cientificamente correto, fazendo com que os bots percorram links falsos e desperdicem recursos, enquanto são identificados e catalogados. A ferramenta age como um tipo de honeypot de última geração, dificultando ainda mais a ação desses scrapers.

Bots que ignoram o tradicional arquivo robots.txt — inclusive os de empresas conhecidas como Anthropic e Perplexity AI — são o principal alvo. A Cloudflare afirma que recebe mais de 50 bilhões de requisições de bots por dia, e que está em constante "corrida armamentista" com desenvolvedores de crawlers. O diferencial do Labyrinth é que, ao invés de simplesmente negar acesso, ele engana os bots com conteúdo convincente, mas sem valor real para treinamento.

A funcionalidade está disponível gratuitamente para administradores de sites via o painel da Cloudflare e é opcional. A empresa planeja expandir a ideia, criando redes inteiras de URLs falsas, dificultando ainda mais a navegação dos bots.

Os Estados Unidos estão ficando para trás na corrida da IA?

Empresas americanas como OpenAI, Anthropic e Google estão alertando que os Estados Unidos estão perdendo terreno na corrida global pela inteligência artificial, especialmente diante do avanço de modelos chineses como DeepSeek R1 e Ernie X1, da Baidu. Esses modelos estão se tornando mais sofisticados, com desempenho competitivo e preços drasticamente mais baixos — em alguns casos, até 40 vezes mais baratos que suas contrapartes ocidentais.

A estratégia agressiva da China inclui subsídios estatais, open source e rápida adoção, o que preocupa as empresas americanas não apenas em termos econômicos, mas também de segurança nacional e privacidade de dados.

Além do custo, os riscos citados vão desde possíveis manipulações em infraestrutura crítica até o uso de IA em bioengenharia sensível, como alertado pela própria Anthropic. A OpenAI comparou o cenário à disputa contra a Huawei, destacando que modelos como o DeepSeek, por serem estatais, poderiam ser usados como ferramentas de influência. Já o Google pede cautela: reconhece os riscos, mas teme que regulações excessivas prejudiquem a competitividade americana. No centro da discussão está a dificuldade de equilibrar inovação, segurança e liberdade de mercado — algo que os EUA parecem ainda estar tentando decifrar.

Para manter a liderança, as empresas pedem medidas urgentes: infraestrutura de energia dedicada à IA, regulação centralizada e financiamento federal. A proposta inclui desde a construção de 50 gigawatts de capacidade elétrica até 2027 até a criação de um marco regulatório nacional, evitando uma colcha de retalhos com leis estaduais conflitantes.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Por que a contribuição neurodiversa é crucial para o desenvolvimento da IA

Frankie Woodhead, diretor de produto e tecnologia da Thrive, defende que a inclusão de pessoas neurodivergentes no desenvolvimento de IA não é um bônus — é uma necessidade. Segundo ele, essas pessoas trazem formas únicas de pensar que ajudam a construir sistemas mais acessíveis, éticos e criativos. A Thrive, por exemplo, já observa melhorias reais na qualidade e alcance de sua plataforma ao incluir talentos neurodiversos, que contribuem com visões mais amplas de usabilidade, design inclusivo e detecção de vieses que passariam despercebidos por times homogêneos.

Woodhead destaca que indivíduos neurodivergentes costumam ter atenção a padrões, lógica aguçada e olhar crítico, qualidades valiosas para identificar falhas ou enviesamentos em algoritmos. Ele também aponta que estruturas corporativas tradicionais ainda representam barreiras, por serem projetadas para perfis neurotípicos. Para mudar isso, empresas precisam oferecer ambientes sensoriais adaptáveis, formatos de entrevista mais inclusivos, mentorias e liberdade de escolha sobre como e onde trabalhar.

No uso da IA, ele sugere ferramentas que apoiem — e não substituam — as necessidades específicas de cada profissional: assistentes automatizados, plataformas de aprendizado personalizadas e sistemas de organização baseados em IA podem aumentar a autonomia e o desempenho de pessoas neurodivergentes. A mensagem final é clara: não basta contratar diversidade — é preciso estruturar processos e ambientes para que ela floresça e transforme a tecnologia em algo realmente para todos.

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